As primeiras do dia

Aproveitei esses dias para ler as memórias de Nelson Coelho. Como esse homem foi e fez coisas nessa Paraíba! Chefiou gabinetes, dirigiu jornal, foi diretor disso e daquilo, só não conseguiu entrar na Academia Paraibana de Letras. Não o quiseram por lá, como também não quiseram Evandro, Biu Ramos, Gilvan de Brito, Glauce Burity e Caixa D`água.

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Biu morrer sem se tornar imortal, Nelson também. Gilvan aproveitou para contar a história da Academia em livro ainda inédito. Glauce nunca mais se aventurou a tanto. E o velho Caixa foi ser imortal no infinito.

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A Academia é rigorosa, só aceita em seus quadros os verdadeiros escritores, as pessoas que sabem escrever belos textos e lindas crônicas.

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Falei em crônicas e me lembrei que ontem, na  APL, o cronista e escritor Gonzaga Rodrigues lançou mais um livro. De crônicas. A festa marcou, também, a chegada  dos seus 90 anos. Eu teria ido se na terrinha estivesse. Gonzaga merece.

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Ontem eu li um texto publicado num portal. Um texto  enfocando uma autoridade. De logo identifiquei quem o escreveu. É a mesma pessoa que escrevia o mesmo texto para um ex a quem chamava de poderoso. Como a pessoa continua escrevendo bem! Fico a temer como se sentirá no dia em que um novo poderoso dispensar os seus afagos.

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Antigamente só quem era gabola era homem. O sujeito tirava um sarro com a garota e saía contando. Perdia o cartaz e terminava no caritó, porque as mocinhas trancavam as porteiras para ele.

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Agora, nos tempos modernosos, apareceu a figura da mulher gabola, aquela que dá e sai contando, enchendo a rua,dizendo a Deus e ao mundo que fulano pegou ela de jeito, derrubou no colchonete e acunhou.

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Neymar está passando por isso. Prestes a se casar, achou por bem fazer uma performance com certa figura conhecida na rede midiática pelos seus dotes físicos. Pois a figura está tirando o maior sarro com o atleta. Diz que o jogador a virou pelo avesso, a jogou na parede e chamou-a de lagartixa.

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Fui pesquisar o que é grafeno, aquela substância que, segundo o ex-presidente, se acumula no cunhão de quem toma vacina. E, com a ajuda de Miguezim, descobri que ele, o grafeno, é uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante, o grafite, os nanotubos de carbono e fulerenos. O termo grafeno foi proposto como uma combinação de grafite e o sufixo – eno por Peter Goehm. Foi ele quem descreveu as folhas de carbono em 1962.

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Agora o entendi a manchete que surgiu na boca da noite: “Bolsonaro espalha que vacina enche os ovos de grafeno, grafite e fulerenos.

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O advogado que está pedindo a inegibilidade do ex-presidente Bolsonaro é paraibano de Campina Grande. Foi pra Recife estudar na Faculdade de Direito, logo se fez professor da mesma Faculdade, se tornou famoso, até um sítio rodeado de palmeiras imperiais comprou. Sim, o nome dele é Walber Agra.

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Oxente, e aquele jovem senador não vivia a dizer que não queria conversa com Lula?

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Esse mundo é muito incrivi.

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Estão fazendo descontos no Bolsa Família paga a pescadores da Paraíba.

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Já é uma merreca…

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E as casas de 15 metros!

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Nem janelas têm.

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Imagino onde fica o cagador.

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Deve ser igual ao que o Véi do Pife fez lá no sertão. O cabra fazia o serviço na boca de um cano e o tolete descia ladeira abaixo.

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Inté.