O velho “Açude Velho” de Princesa pede socorro. O mais antigo reservatório da cidade, salvo no início do século 20 por Padre Ibiapina quando seu paredão ameaçava romper por causa do excesso de águas, agora é depósito de bosta, de esgotos fedorentos e de especuladores imobiliários, que invadem suas margens e constroem casas e até prédios de apartamentos.
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Suas águas, antes claras e mornas, hoje são escuras e cobertas por uma espécie de pasta verde que mata a vida lá dentro. Um cheiro ruim sobe de lá e incomoda quem passa. E pensar que, não faz muito tempo, a meninada aprendia a nadar e varava distâncias em braçadas heroicas de uma margem a outra.
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Não sei se cabe à Sudema uma intervenção. Tenho absoluta certeza de que o Ministério Público tem poderes para intervir, chamar o feito à ordem, cobrar providências e responsabilizar quem agiu errado e quem deixou agir.
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E eu vou ficar aqui, batendo na tecla, cobrando e insistindo, até encher o saco.
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Eduardo Bolsonaro com seu discurso de ódio apontou sua metralhadora, ontem, para os professores, comparados a traficantes de drogas.
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Mais chique do que isso, duvido: Chegou aqui em casa o novo livro de Gonzaga Rodrigues, devidamente autografado e pelas mãos do seu filho Paulo Emmanuel.
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Assim que terminei de ler “A farra do meu cadáver”, de Tarcisio Pereira, enveredei pelo “Água de Chocalho” de Paulo Mariano e vou emendar com o de Gonzaga.
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Por causa do estado de calamidade, Quixaba cancelou o “Quixaba Brega” e o “Quixaba Gospel”, que seriam realizados no mês vindouro.
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Outras cidades com festas semelhantes e em estado de calamidade bem que poderiam imitar Quixaba e suspender esse furdunço.
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Até porque o TCE tá de olho.
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Lambendo os beiços para pegar essa moçada festeira desprevenida.
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Depois não digam que Santo Antônio enganou.
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Até porque “Santo Antônio” avisou com antecedência.
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O jornalista Genésio de Sousa reclamando dos engarrafamentos em Bananeiras durante o São João. Verdade, Genesinho, por isso não fui, não vou e não irei. Em vez de ficar levando dedadas e nadando no mijo, vou pro forró de Maguila, na Gruta da Chã do Lindolfo. Lá só entra quem for chamado.
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E aquele contorno que não anda?
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Obra parada há séculos.
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Secaram o açude e ainda assim Ana Sofia não apareceu.
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Ana é a linda garotinha do distrito de Roma, em Bananeiras, que desapareceu de casa.
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Até que não choveu no domingo.
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A cidade ficou enxuta.
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Mas lá nas Alagoas a coisa continua feia.
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Vamos simbora.
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