As primeiras do dia

Confesso que esperava mais do Fantástico, mas no final conclui que nem valeu a pena ir dormir mais tarde para ver a matéria sobre Padre Egídio. O programa da TV Globo se limitou a contar o que todo mundo já sabe, o que não é mais novidade. E era novidade que a gente queria.

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Até me animei quando foi mostrada a agenda onde a moça da tesouraria fazia as anotações tipo “dei tanto a fulano a mando do Padre Egídio”. Mas a animação esfriou logo, porque só saiu a parte onde ela dizia que “Padre Egídio retirou tanto”. Não apareceu aquela parte que deixou o deputado Walber Virgulino perplexo e com a vista turva, sem acreditar no que estava lendo.

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Melhor fez Clilson Júnior, que nem da Globo é mas já profetizou que chegou a hora de poderosos caírem, serem esmagados e desmascarados pela justiça.

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É o mínimo que se espera.

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Acreditem, no domingo só teve futebol de periferia, de time de segunda ou até mesmo de terceira. Salvou-se a choradeira de Luciano Hulk, que na falta de opções levou Angélica para chorar com ele no programa.

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E sem tomar uma, todo domingo é insosso e sem graça.

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Parece que pras bandas de Princesa o domingo foi muito festivo. Teve homenagem a Italo Kumamoto, que merecidamente recebeu a medalha Dona Natália do Espírito Santo (a maior da Câmara Municipal, pesando umas quinze arrobas) e na praça pública o povo requebrou as cadeiras ao som de Daniel, aquele cantor sertanejo que canta gemendo, com cara de quem comeu e não gostou.

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Milei levou a melhor, vamos ver se os argentinos agora acabam de afundar.

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E tomara que não apareça por lá um surto de Covid.

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Nós vimos o que aconteceu aqui no tempo do clone dele.

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Parece que Romero está criando coragem e partindo para carreira solo.

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Está se encontrando com o governador até em festa de casamento.

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Uma perguntinha: agora que o STF referendou o pagamento aos ex-governadores e as viúvas pensionistas, aquelas autoridades que, num rasgo de desprendimento, enviaram ao Supremo as suas desistências na demanda vão repensar as atitudes e continuar recusando o dinheiro?

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De logo aviso: Se não quiserem, eu quero. Podem fazer a doação.

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Garanto que a oferta será muito bem empregada.

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A mansão dos donos da Braiscompany avaliada em R$ 2,8 milhões vai a leilão hoje.

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Quem tiver dinheiro, se habilite.

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Se eu tivesse, iria ao leilão. Não para morar na casa, mas para procurar alguma botija.

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De Whindersson Nunes , pedindo ajuda ao distinto público: “ontem minha chibata não quis subir, tropa. Hoje nós vamos para o tudo ou nada, energia positiva para minha pingola, clã”.

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Um fio terra resolve.

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É o dedo entrando e o sabugo subindo.

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Inté.