O filme está se repetindo, com outros personagens mas com o mesmo roteiro: “amigos” do governador insinuam na imprensa que ele deve ficar no cargo até o final do mandato em nome do projeto.
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Trata-se de uma forma de tornar inconfiável o vice-governador e aproveitar-se do Governo para se dar bem, mesmo que depois esse Governo que tanto ajudou aos “amigos” incondicionais leve um chute na bunda e seja esquecido.
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É um repeteco do que aconteceu recentemente, em 2018 para ser mais preciso. O então governador Ricardo Coutinho tinha uma eleição assegurada para o Senado, mas foi convencido a ficar no Governo até o fim para não dar asas a sua vice Lígia Feliciano.
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Ligia, no entendimento dos que pediam a permanência de Ricardo, seria candidata à reeleição e impediria a eleição de João Azevedo, o homem que daria prosseguimento ao legado de Ricardo, de quem se dizia discípulo.
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O resultado todos conhecem: Não deu um ano, João rompeu com Ricardo e Ricardo ficou sozinho, sem mandato e sem amigos.
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João deve estar lembrado disso tudo e certamente pensará duas vezes antes de cair na lábia dos mais espertos.
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E pode até cair se descobrir que, saindo do Governo, não terá votos para se eleger senador.
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Como não teve Ivan Bichara em 78 e Wilson Braga em 86.
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Com uma observação: Tanto Ivan quanto Wilson Braga tinham mais estrutura, tradição e histórico político do que o atual governador.
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Só fico a imaginar como se sente a família Ribeiro ao ouvir e ler as demonstrações de desconfianças desses que se dizem partes de uma mesma aliança.
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Quem tem amigos assim não precisa de inimigos.
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Nem de adversários.
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Vivi para ver as duas tradicionais lideranças familiares de Princesa, Diniz e Pereira, se quedar humildemente diante de uma ilustre desconhecida, importada do ex-distrito de São José, na desesperada tentativa de evitar mais uma vitória eleitoral do prefeito Ricardo Pereira.
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Em tempos idos isso jamais aconteceria.
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Mas os tempos são outros, Seu Mano, Zé Pereira, Aloysio e Antonio Nominando foram morar no infinito e os que ficaram herdaram apenas os sobrenomes ilustres e os bens materiais.
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Tive notícias de chuvas no interior da Paraíba.
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Isso é bom.
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Chuva em dezembro é aviso de bom inverno.
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Padre Egídio vai continuar preso.
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O pastor também.
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E a plateia doida para ouvir as confissões do padre.
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Mas parece que ele é adepto daquela famosa frase: “em boca fechada não entra mosquito”.
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Entonce tá.
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Inté.
2 Comentários
A família Ribeiro entende de traição, na prática
Coisa incrível era adversário histórico…Se uniram. Em Campina Grande não sei porque que deputado Romero não se uni com Vene, olhe que adversário histórico do grande senador era os Cunha Lima, hoje são unidos. Sobre esse governador traidor Tião, ele não discípulo de Ricardo não, ex governador considerava esse traidor como irmão. E outra foi por causa de Ricardo que João foi Eleito. Deixa ele terminar mandando dele, para Senador ele não tem voto, mago Ricardo Coutinho vai ser eleito senador. Ricardo vai esta apito de ser candidato.