Todo mundo teve uma noite de natal, inclusive eu. Melhor dizendo, nós. Eu, dona Cacilda, os filhos, os netos e agregados. Nossa noite de natal foi muito ótima demais. Jantamos, conemos a sobremesa, brincamos de amigo secreto ,depois lavamos os pratos, palitamos os dentes e fomos dormir.
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Natal pra mim é meio carregado, porque lembra a morte de papai. Já falei sobre isso . O velho morreu numa véspera de natal. Penou três dias e três noites e amanheceu o 24 de dezembro morto. O resto do dia a gente gastou transportando o corpo pra Princesa, onde chegamos na boquinha da noite. E o enterro se deu no dia de natal, com direito a discurso de João Mandu.
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Dia 31 é outro dia carregado. Era nesse dia que o velho Cabral, meu sogro, fazia questão de reunir a família para comer carne assada e ouvir o tradicional discurso de rompimento, no qual ele dizia que mais um ano se findara e ele não queimara o “fuzi”.
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Terminou queimando e deixando a lacuna da data pra gente curtir a saudade dele e de seu discurso.
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Pelo menos não recebi telefonema de político ou mensagens de hipócritas me desejandoum feliz natal. O que chegou por aqui foi só coisa boa, de amigos do peito.
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Herbert Fitipaldi passa o natal na praia ao lado da esposa e filhos.
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Anunciando aqui na telinha: “Hospedagens de sites para fazer o seu negócio crescer”.
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Precisa crescer não, basta ficar duro.
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Meu amigo Aldo Lopes continua disposto a morar num cocoruto de serra, perto do céu, só pra ver o povo lá embaixo.
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Ontem eu vi um cachorro tentando roubar uma buchada de bode. O dono da buchada tomou-a da boca do cachorro e botou pra vender de novo em cima da mesa.
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Não seria uma buchada de cachorro disfarçada de buchada de bode?
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Perceberam como Nilvan Ferreira está gordo? Criou papada. Precisa caminhar e comer menos. Agora na campanha ele entra em forma. É o que se espera.
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E com essa, de logo avisando que estou imitando finado Zé Góes, “eu me vou-me a mim”.
1 Comentário
O MEU TA INCUINO…