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Ao ato de Brasília em memória ao nefasto 8 de janeiro faltaram a oposição, o centrão e o povão. Não vi povo na praça. Não sei se por medo, por determinação das forças de segurança ou por discordância com os atuais donos do poder, mas que faltou, faltou.
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Da Paraíba, destaque apenas para Veneziano, que foi visto, notado e fotografado. Os outros, se estavam lá, ninguém sabe, ninguém viu.
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Além de Lula, o ato reuniu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Todos discursaram na cerimônia.
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E a voz de Lula continua ruim.
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Veja quem faltou ao ato de Brasília, segundo levantamento do Estadão:
Deputados e senadores de partidos de oposição ao governo Lula faltaram em massa à solenidade. Do Centrão, a presença de parlamentares se reduziu a membros do PSD, que possui três ministérios na Esplanada. Da legenda, compareceram a senadora Eliziane Gama (MA), que foi a relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro e apoiou a candidatura do petista no segundo turno das eleições; e os líderes do partido no Senado e na Câmara, Otto Alencar (BA) e Antônio Brito (BA), respectivamente. O deputado Arthur Maia (União-BA), que presidiu a CPMI, também esteve na solenidade.
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Dos 27 governadores, 14 não atenderam ao convite de Lula para o evento. Um dos ausentes foi o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que chegou a ser afastado das suas funções após os ataques do 8 de Janeiro pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. Ibaneis está nos Estados Unidos. O governo da capital federal foi representado pela vice-governadora Celina Leão (PP). Assim como Ibaneis, o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, também citou férias para justificar a sua falta.
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Os outros dois governadores do Centro-Oeste também não compareceram à solenidade. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União). Mendes publicou nas suas redes sociais um registro de um compromisso no seu Estado, enquanto que Caiado cumpriu agendas em São Paulo.
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também não compareceu ao ato, apesar de estar em Brasília. Na manhã desta segunda, ele havia confirmado presença à cerimônia, mas voltou atrás antes do início do ato após sofrer pressões de lideranças do partido.
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Dos sete governadores do Sul e Sudeste, apenas dois compareceram: Eduardo Leite (PDSB), do Rio Grande do Sul, e Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) está na Europa. O vice-governador Felicio Ramuth (PSD) também não está no Brasil. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que, na semana passada, informou por meio da sua assessoria não saber se iria para o evento, também foi um desfalque para o Democracia Inabalada.
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Dos 7 governadores da Região Norte, apenas o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) e o governador do Amapá, Clécio Luís (Solidariedade) foram para o Congresso Nacional nesta segunda-feira, 8. O governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), o governador do Acre, Gladson Cameli (PP) e o governador de Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos) cumpriram agendas em seus Estados. Os governadores de Rondônia e do Amazonas, Marcos Rocha (União) e Wilson Lima (União) também não foram a Brasília.
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O único governador dos nove Estados do Nordeste que não compareceu ao Democracia Inabalada foi Paulo Dantas (MDB), que é chefe do Executivo de Alagoas. Por meio das suas redes sociais, Dantas falou sobre o 8 de Janeiro, mas não falou sobre a sua ausência no Congresso. “Não permitiremos qualquer tipo de autoritarismo e ataques aos Três Poderes”, afirmou.
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Dos 11 ministros que compõem o STF, quatro não compareceram à solenidade no Congresso: André Mendonça, Dias Toffoli, Luiz Fux, Nunes Marques. Nunes Marques e Mendonça foram indicados por Bolsonaro, enquanto que Toffoli foi indicado por Lula e Fux pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
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Sarney está bem acabadinho.
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Pela TV vi Janja retirando um cisco do paletó do presidente do STF.
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Sancha é uma simpatia, faz a diferença.
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Inté.
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