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As primeiras do dia

12 de janeiro de 2024

Construtoras milionárias infringiram a lei, construíram prédios fora dos padrões legais na orla de João Pessoa, foram flagradas pelo Ministério Público que opinou pela demolição do que estava errado, mas entrou em cena o jeitinho brasileiro e já se fala em alternativas à demolição, como aplicação de penas ambientais e pagamento de multas.

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Está se abrindo a cancela para a invasão de nossa orla, a mais bonita e ventilada do Brasil. A partir de agora, caso o jeitinho brasileiro prevaleça, vão construir do jeito que quiserem, pois saberão que, no frigir dos ovos, uma multinha merrequenta e uma pena alternativa que nem cócega faz resolverão o problema.

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Estranha-se que a Prefeitura, tão vigilante nos casos de construções de biqueiras, levantamento de muro ou troca de fachadas em casas periféricas da cidade, não tenha visto prédios subindo aos céus em desrespeito à lei.

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Nem quero achar que alguém viu e fez vista grossa.

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Só avisando que o Ministério Público também está de olho em casos semelhantes que estão acontecendo nas orlas de Cabedelo e de Jacumã.

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O mano Edmilson, com sua Nélia e prole visitam Princesa. Ontem foram recebidos pela mana Nininha com muita festa e um farto jantar à base de galinha matuta, macaxeira, cuscuz e arroz do Piancó.

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A chuva chegou com gosto no interior. Em Conceição tem alagamento depois do rompimento de um açude.

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As chuvas de janeiro prenunciam bom inverno, embora algumas Prefeituras insistam no estado de emergência sob o argumento de que a estiagem ainda existe.

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Papai do Céu castiga.

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E em Campina continua o moído. Agora é Inácio Falcão, do PcdoB, quem diz não acreditar numa candidatura de Romero Rodrigues. “Nunca se colocou como oposição ao prefeito Bruno Cunha Lima”, garante Inácio.

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Descobriu o Brasil.

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Sem Romero na disputa, a eleição em Campina virou chá de jasmim. O prefeito Bruno nem vai precisar ir à luta para enfrentar os atuais adversários.

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Já em João Pessoa, tirante Nilvan, os outros adversários do Caboclinho são mais fracos do que caldo de batata.

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O problema da sucessão em Princesa é encontrar candidato no time do atual prefeito com musculatura suficiente para conquistar o voto do eleitor.

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São mais insossos do que comida de hospital.

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E o calor continua castigando.

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Uma vizinha aqui da casa se queixou: “Tô tomando dois banhos por dia”.

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Como se isso fosse coisa do outro mundo.

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No frio eu tomo três.

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E ainda fico com cheiro de azedo.

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Vou lançar meu livro em Princesa.

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Sob os auspícios de Emmanuel Arruda e de nossa Academia Princesense de Letras e Artes.

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Inté. Mas lembrando: Hoje, sexta, é dia dos três M – Mé, Muié e Moté.

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4 Comentários

  • Reply Pedro Macedo Marinho 12 de janeiro de 2024 at 06:59

    Caro Tião Lucena, as construtoras, sem nenhum receio e sem nenhuma fiscalização da Prefeitura, construiram prédios na nossa orla, sem cumprir o limite estabelecido por lei já em vigor há mais de meio século e já surgiu o alerta de que se pretende dar um jeitinho, com o pagamento de uma multa ambiental simbólica, se abrindo perigoso precedente, pois assim logo todo o gado passará, como pregava um ministro do governo anterior. É preciso se punir aqueles que infringiram a Lei, bem como os sonolentos fiscais municipais, que nada viram de irregular em tais obras.

  • Reply Obsevador 12 de janeiro de 2024 at 08:55

    Não me causa estranheza a Prefeitura punir pelas construtoras, sendo o seu atual Secretário de Planejamento, responsável pela fiscalização, construtor, ex presidente do Sinduscon, e no qual tem o seu nome estampado na fachada na sede do sindicato.

  • Reply Airton Calado- Campina Grande 12 de janeiro de 2024 at 09:08

    SE existe um culpado na construção do prédio é a PMJP, só se constroi quando a prefeitura libera, com liberação de várias secretarias, agora vem com conversa mole, nos bairros periféricos se voce botar uma carroça de areia , chega um fiscal e já vem lhe notificando com prazo de retirada.

  • Reply CHICO OLIVEIRA 12 de janeiro de 2024 at 09:38

    Em busca do famigerado “jeitinho”. Agora tem até secretaria de advocacia administrativa. As verdades são todas inúteis. Alvarás, habite-se e fiscalização na onda do liberou geral. Ninguém tem culpa das fulerage e o interesse público é objeto de lobby para burlar o que distingue a bela orla da PB. Ameaçando, essa obra é um atrevido ato que pretende a tsunami de uma Camboriú de uma especulação, mas que virou mané na eleição 2022. Parafraseando dona Armênia da novela Rainha da Sucata, “eu quero esse prédio na chom”. Abaixo toda forma de picaretagem dessa desconstrução imoral. A burrice é não enxergar que o maior valor está exatamente no charme do modo da nossa orla e na correta e evoluída legislação ambiental que ampara essa jóia paraíba. Mas a ganância não tem noção de grandeza das coisas.

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