As primeiras do dia

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De repente, o silêncio. Fez-se silêncio de cemitério em torno dos espigões que subiram além da conta na orla do Cabo Branco. Mas o problema continua, falando dele ou não. Ainda bem que temos a valente promotora a exercer sua eterna vigilância.

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Bayeux continua sendo foco de problema. Agora é a maternidade fechada pelo CRM por falta de médicos. Enterraram algum despacho em Bayeux, e dos fortes, para deixar a cidade sem sorte. Entra prefeito e sai prefeito, muda-se a administração, mas a cidade não sai do atoleiro.

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Tá quente, tá abafado, tá ruim que só a mulesta dos cachorros.

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Obrigado pela justiça a tirar do ar poster ofensivo a honra do prefeito Cícero lucena, o deputado Ruy Carneiro insiste, persiste, não desiste e informa que vai recorrer.

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Cícero, porém, está tranquilo e diz que continua confiando na justiça.

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Só lembrando: este ano tem eleição e do pescoço pra baixo tudo é canela.

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Mas somente dois irão para o segundo turno, se houver.

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Porque a continuar nessa pisada, o Caboclinho chega lá já na primeira botada.

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Finalmente o parto chega ao fim e os vereadores prometem votar, hoje, o orçamento da Prefeitura de Campina Grande.

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Os blocos carnavalescos de João Pessoa viraram empresas.

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Não existe mais aquele cheirinho de alegria dos primeiros tempos.

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Agora é cordão de isolamento, abatás e outros tais.

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Só a Baratona de Marcos Pires resiste.

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Agora no comecinho de fevereiro, num sábado, a Baratona sai às ruas.

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E aceita quem quiser participar sem exigir nada em troca além da animação.

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Só não sei se o catabêbo ainda funciona.

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Ainda lembro da vez em que lá estive. Eu, Kubi Pinheiro e outros queridos e queridas.

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E aquela loira estrangeira do suvaco fedorento.

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Lula comparou o Governo Bolsonaro a uma praga de gafanhotos.

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Já faz mais de ano que Lula é presidente, Bolsonaro está inelegível, mas Lula não desgruda do ex.

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Em resumo: mantém o ex vivo com tantas lembranças desnecessárias.

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Os crentes estão putos da vida com Lula depois que a Receita Federal suspendeu a isenção fiscal dos líderes religiosos.

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Mas se fez o certo. Se Zezim do Sabão paga imposto daquilo que se assemelha a uma miserável renda, por que não cobrar imposto sobre as milionárias rendas de Edir Macedo, Silas Malafaia e Valdomiro Santiago?

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A festa acabou.

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E não se fala mais nisso.

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Até porque, como bem lembra o amigo Edson Vidigal Filho, hoje é sexta, dia dos três M, Mé, Muié e Moté. Pra quem pode e tem energia.

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Inté.