A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decide nesta terça-feira se o Padre Egídio continua preso ou se vai pra casa. O processo está na pauta de julgamento, sob a relatoria do desembargador Ricardo Vital de Almeida.
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A depender do Ministério Público, o padre continua vendo o sol quadrado, porque “a liberdade dos investigados equivale à garantia da impunidade e à perpetuação de um infindável ciclo de ocultação patrimonial, o qual dificultará significativamente a recuperação do produto financeiro desviado”.
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A fala do MP está no plural porque, além do padre, estarão em julgamento as suas duas assessoras.
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Os advogados do padre também recorreram ao STF.
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Tem candidatos e candidatos a prefeito e vice com nomes bem paraibanos. Em Baía da Traição, por exemplo, Toninho de Rosa é candidato a vice de Deta de Serginho.
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Já em Princesa, Rúbia Matuto vai representar a oposição contra o candidato do prefeito Ricardo Pereira.
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Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins Aprovaram o aumento no ICMS.
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Segundo pesquisa publicada no Metropoles.com, esse aumento vai impactar nos preços da gasolina e dos alimentos.
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Aliás, o impacto já pode ser sentido agora aqui na Paraíba.
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É só ir aos supermercados para constatar a mudança na pancada do bombo.
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O pau só quebra no lombo do consumidor.
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É phoda com PH de pharmácia.
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E lá vem o carnaval para acabar de lascar o cano.
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É nessa hora que meu amigo Bicudo Massaroca grita lá do Cancão: “Quem mandou votar no homem!”
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Vamos terminar com o inté, é claro, mas antes uma lembrancinha daqueles tempos bons de Princesa:
A feira livre era uma festa. A meninada corria entre as bancas de doces, cereais, de vez em quando topava com o homem do óleo do puraqué, parava para escutar o poeta cantando as proezas do Pavão Misterioso e, claro, se misturava aos colegas de molecagem que seguiam o palhaço da perna de pau dando a ordem de “arrocha negrada” para chamar o povo ao circo armado na Rua do Cancão.
E como havia coisa boa na feira! O quebra queixo de Tio Zé Cazuzão, o capilé de João Costa, o cachorro quente de Maria Costa, as cocadas de imbu de Chico Pezim, os doces de leite de Manoel Marques, as laranjas doces da Serra do Brejo, as mangas de açúcar, os alfenins de Odívia, o doce cortado de Dona Hozana, o pão quentinho das padarias de Rafael Rosas, de Tião Basílio, de Dona Neves, os PFs de Luizinho de Calu, o peixe frito de Maria do Ó, a rua cheia, o pátio do açougue tomado de gente, as carnes expostas na tarimba – “as moles é da freguesia” – avisava Veri, sem contar as bodegas, os bares, o sobe e desce de gente com sacolas, balaios e até carros de mão comprando de um tudo para abastecer a despensa para a semana que começaria no dia seguinte.
Foi num sábado de feira, já no final do dia, que Augusto Preto botava sal nas sobras da carne de porco para vender durante a semana, que aquele conhecido freguês que comprava fiado e esquecia de pagar, achegou-se a ele e pediu:
– Seu Augusto, me venda aí dois quilos de poico que sábado eu pago.
Augusto Preto, sem levantar a vista ou parar o que estava fazendo, respondeu:
– Já tô saigando pra num perdê…”
1 Comentário
AGORA ELE NÃO E MAIS PADRE EGÍDIO E AGORA É PRA CHAMAR PASTOR EGÍDIO