As primeiras do dia

Depois de Pedro, chegou a vez de Cássio ir pra cima do governador João Azevedo por causa daquela frase dele durante plenária do PSB em Campina sobre políticos que, em vez de trabalhar, ficavam no palanque fazendo versos:

“Atacar quem não pode se defender é sempre um ato de abominável covardia. Se meu pai estivesse vivo responderia aos seus ataques inconsequentes com rara inteligência, incomum elegância e conhecida presença de espírito. Ando calado, mas agora não posso calar: João Azevedo, respeite o povo de Campina, que sempre fez as suas escolhas de forma livre e consciente. E deixe os mortos descansarem em paz”.

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Amigos do governador correram em seu socorro. O prefeito Cícero Lucena foi um deles:

“Não é o perfil do governador. Se é que aconteceu alguma coisa deve ter sido má interpretação ou intenção de interpretar da maneira que quiseram interpretar. João tem um olhar para frente. Não vi acusação nenhuma por parte do governador. Até porque fico a vontade de dizer isso, do respeito e admiração por Ronaldo Cunha Lima”.

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Já o secretário Tibério Limeira acha que a reação de Pedro é uma cortina de fumaça para encobrir o que ele chama de má administração de Bruno Cunha Lima:

“Essa turma é expert em criar cortina de fumaça. São 4 anos de gestão de Bruno Cunha Lima e pouco se produziu. Quase todo dia é o apagão de um hospital diferente, quem socorre a saúde de Campina Grande é o estado, que mantém o Hospital de Trauma de Campina Grande e o Hospital das Clínicas. Após perder a disputa do governo do estado, ele sumiu, sem prestar mais esclarecimentos sobre o que faz em sua vida política”.

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E no carnaval funcionário público vai frevar sabendo que não terá ponto cortado, pois nos dias de expediente será ofertado a ele o chamado ponto facultativo.

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E como ao funcionário é dado o direito de ir ou não, claro que vai preferir não ir.

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Simples assim.

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A dengue voltou com força. Em Brasília e noutros centros até hospital de campanha estão montando. Estive ontem no Hospital da Unimed e vi um médico dizer que tal paciente estava com dengue em escala grave.

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São 47,4 mil casos e 45 óbitos até agora só em Brasília.

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A turma deveria cuidar e se cuidar. E não deixar os criatórios de mosquito dando sopa. Nada de água em pneus velhos, nada de terreno baldio cheio de mato, nada de esgoto a céu aberto.

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Desde ontem estou meio derrubado. Corpo mole, dores nas juntas, olhar de quem comeu e não gostou, uma caganeirazinha para ilustrar o estado de saúde, de modo que acho possível ter levado uma ferroada indesejada, se não aqui, mas numa dessas visitas ao brejo da Paraíba.

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O rei Charles está com câncer.

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Pense numa doença que não respeita nem o rei da Inglaterra.

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Lembrei daquela visita do velho Cícero Bezerra a conhecido coronel político de Princesa, doente de cama.

– Como vai, cumpade?

– Tô melhor, cumpade Cícero.

– É a miora da morte, cumpade. O cumpade tem canço e de canço ninguém escapa.

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Nesta quarta-feira, mais um desfile das Muriçocas do Miramar, o maior bloco carnavalesco de João Pessoa e um dos maiores do Brasil.

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Com Fuba à frente cantando “…as Muriçocas do Miramaaaarrr”.

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Inté.