As primeiras do dia

Um amigo, que muito estuda e muito conhece da história do mundo, liga logo de madrugada para lembrar: “Jesus Cristo é persona non grata em Israel Até hoje”.

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E é mesmo.

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O judeu não vê Jesus como o Messias, o Filho de Deus que veio até nós para nos livrar do pecado. Para o judeu, Jesus não passou de um pregador comum que passou pela chamada Terra Santa e morreu.

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E tanto é persona non grata que foi morto pelos próprios conterrâneos. Lembro aqui que o romano Poncio Pilatos até lavou as mãos para se eximir de qualquer responsabilidade pela crucificação de Jesus.

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A morte de Jesus foi tramada por Caifás e pelos demais sacerdotes. A Pilatos coube apenas dar a ordem, depois de vencido pela maioria judaica.

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Este texto diz bem do acontecido:

A condenação de Jesus teve lugar, segundo os Evangelhos, numa sexta-feira e o responsável pela sentença foi Pôncio Pilatos, o governador romano na altura. O processo teve várias fases, relatadas pelos quatro evangelistas. Assim  Marcos e  Mateus dão-nos conta que houve à meia-noite uma reunião no Sinédrio, presidido por Caifás, de forma a reunir testemunhas incriminatórias de Jesus, intenções que não foram levadas a bom termo, pelo que o Sumo Sacerdote perguntou diretamente a Jesus se era o filho do Messias. Jesus confirmou a sua filiação o que, na opinião dos membros do Sinédrio, constituiu uma autêntica blasfémia. A consequência imediata foi a sua condenação à morte.  Lucas ainda relata que Cristo foi levado, por ordem de Pilatos, à presença de Herodes Antipas. No entanto, após um interrogatório inconclusivo, este devolve-O a Pilatos. O Evangelho de João não faz qualquer alusão ao julgamento no Sinédrio, apenas refere que Jesus foi levado à presença de Pilatos para ser julgado. Este deu a escolher ao povo entre a morte de Jesus e a libertação de Barrabás, preso acusado de sedição contra Roma. O povo escolheu Barrabás e Pilatos condenou Jesus à morte na cruz, castigo aplicado aos sentenciados acusados de crime capital (apesar de não ser este o caso). Ficou célebre o ato narrado por Mateus (Mt. 27, 24) em que Pilatos lava as mãos, excusando-se de qualquer responsabilidade nesta condenação.”

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Ainda dentro do assunto, vocês viram o caso do pastor que foi preso acusado de receptar telefones roubados para revender aos fiéis?

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Viuge!

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Outro amigo contou que visitou o Hospital Padre Zé e ficou com o coração partido. Está faltando tudo por lá, até luvas para os profissionais trabalharem.

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Tem paciente usando esparadrapo levado por familiares porque falta esparadrapo de uma melhor qualidade no hospital.

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E eu pergunto: cadê aquela turma que tirou foto dizendo que estava salvando o Padre Zé?

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Ficou só nas velas, foi?

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Júnior Araújo candidato de Aldemir em Cajazeiras. Pelo visto fez as pazes com a doutora Paula.

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E em Sousa a família Estrela se rebela contra o prefeito Tayrone.

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Agora vai entrar o grosso.

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Pacheco, presidente do Senado, tentou puxar a sardinha para o bolo dele, ou seja, quis fazer média com Israel e tomou no Zé de Quinca. Omar Aziz botou nele quente e Pacheco deu um ré pra trás.

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Esse povo precisa aprender a deixar de ser esperto demais.

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E o calor por aqui continua com a gota.

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A gente já sai do banho suando.

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Inté.