Li a entrevista do presidente do PT, Jackson Macedo, ao WSCOM e reparei que ele está se borrando de medo do bolsonarismo. O medo é tanto que ele já não defende mais a candidatura própria do PT em João Pessoa. Quer uma aliança com o prefeito Cícero Lucena “para deter o avanço do bolsonarismo” como ele mesmo frisou.
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Não poupou sequer os companheiros de legenda Ricardo Coutinho e Luiz Couto, que, segundo ele, “fazem política pelo fígado contra o governador João Azevedo e o prefeito Cícero Lucena”. E arrematou: “ O ódio pessoal não constrói política de resultados”.
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E a pobre de Cida Ramos, que confiou no presidente Jackson, como é que fica? Porque, a depender dele, Cida já está rifada. De Cartaxo nem falo, porque desde o início o presidente declarou sua preferência pela deputada estadual e sua absoluta ojeriza ao ex-prefeito.
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Ricardo ou Couto devem responder a Jackson. Eu responderia. É estranho, muito estranho, e bote estranho nisso, ver um dirigente partidário criticar filiados do seu próprio partido para afagar o ego de políticos filiados a outras siglas.
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Mas eles são brancos, que se entendam.
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Vendo a reação de Jackson Macedo e lendo o artigo de Júnior Gurgel, concluo que a passagem de Bolsonaro por João Pessoa foi, realmente, o grande acontecimento político da década.
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De um lado o medo do petista, do outro o ufanismo do bolsonarista, e no meio o sorriso “escangaiado” do Padre Albeni, cuja imagem compartilho para que os outros bolsonaristas se lambam de inveja:
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Só Aldeone Abrantes é que não quer conversa com o ex-presidente. Depois de derrotar o Botafogo, cuja camisa foi vestida em Bolsonaro na sua chegada a João Pessoa, Aldeone gritou: “A camisa do Sousa ele não veste, sai pra lá, azar!”
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Ainda sobre Bolsonaro: O ex-presidente fez carreata em Cabedelo, pedindo votos para Walber Virgulino.
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De outro lado, continua o silêncio do deputado Romero Rodrigues. Ele não fala, falam por ele. A fala de agora é a do deputado Hugo Motta, que anuncia a sua (dele, de Romero) candidatura a prefeito de Campina Grande. “É candidatíssimo”, disse o neto de dona Chica Motta ao antenado articulista Walter Santos.
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Gente, em Bananeiras “haja o que hajar” um Bezerra continuará comandando a Prefeitura. É o seguinte: O atual prefeito e candidato à reeleição, Matheus Bezerra, vai enfrentar Ana Virgínia, viúva do ex-prefeito Augusto Bezerra.
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Matheus é filho de Adriano Bezerra, Adriano era irmão de Augusto, que era esposo de Ana Virgínia. Augusto foi prefeito duas vezes e morreu no ano passado.
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A região metropolitana tá ficando a cara da Baixada Fluminense. A mais nova demonstração de que uma está a cara da outra foi dada ontem, quando bandidos invadiram o balneário de Mumbaba e mataram dois a tiros.
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O melhor é não sair de casa.
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E botar ferrolho nas portas e janelas para reforçar.
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Porque o mar não está pra peixe.
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E seguro morreu de velho.
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Adeus Tia Chica!
4 Comentários
Os candidatos da direita não são lá essas coisas, porém o PT é um câncer que merece ser curado.
Rapaz, estou começando a gostar desse gordinho presidente do PT!
O caba tem sangue no “oio”!!!
Jackson tem que deixar presidência
Estais brincando?! Macedo é os dois olhos, os dois ouvidos e a língua de GLEISE HOFFMANN. Obediente, disciplinado e fiel. Ademais, eleito e reeleito democraticamente. Sai não visse. Lugar de golpe e golpistas é no partido bozolóides e milicianos libertinos. PT é muito de resistência, amor ❤️ e militância aguerrida. Se preciso for, é lenha de bater em ditadores sanguinários. Não tem boquinha pra saudosistas de 1964. Pau pra comer sabão e pau pra saber que sabão não se come. Mas isso só se o caos ameaçar o Brasil.