A entrevista do deputado Felipe Leitão(foto) me fez voltar no tempo. Lá, como agora, alguém defendeu a permanência do governador como forma de garantir a continuidade do Governo. Lá, como agora, alguém desconfiou da fidelidade da vice-governadora e alertou paro perigo da não eleição da pessoa de confiança do chefe do executivo. E lá, como quer Felipe Leitão agora, foi sacramentado o nome não de um auxiliar, mas de um amigo/irmão do governador como candidato a sua sucessão.
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O resultado todos conhecem. Só resta saber se o escolhido de agora terá a mesma capacidade do escolhido de lá, de trocar a amizade de irmão pela glória do poder.
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Em resumo: o filme de agora é a reprise do filme de outrora.
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Da advogada Gisele Citadino sobre a Lava-Jato: “Durante os anos que estudamos coletivamente a documentação disponível da Operação Lava-Jato, eu realmente acreditava que era apenas um caso vergonhoso de perseguição política. Hoje, com a decisão do CNJ, eu chego à conclusão de que, por vezes, sou muito boba. É inacreditável o sistema de cash-back (com a Petrobras) que essa gente foi capaz de criar. Era muita grana mesmo”.
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Já o ministro Luís Felipe Salomão, na decisão que afastou a juíza Gabriela Hards de suas funções, usou o termo “cash back” para explicar o escandaloso esquema de “recirculação de valores” criado no seio da Operação Lava-Jato.
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Segundo o relator do CNJ, o esquema consistia em direcionar para a Petrobras parte dos recursos obtidos pela Lava Jato a partir de multas determinadas pelos procuradores às empresas ou pessoas físicas, em seus acordos de leniência ou delação premiada.
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Padre Egídio segue na UTI, mas vai se recuperar. É o que se espera.
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Sérgio Queiroz não se sentiu desprezado por Bolsonaro. Disse que foi bem tratado pelo mito.
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Cabo Gilberto também se sente do mesmo jeito.
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Depois de tanto disse me disse, cheguei a uma conclusão: Cícero Lucena tem tudo para ser reeleito.
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Longe das brigas, das confusões, dos beliscões, o prefeito pavimenta mais quatro anos de mandato voando em céu de brigadeiro.
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E, convenhamos, o homem está trabalhando.
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Assisti o começo de “Rancho Fundo”. Não sei qual a cidade do cariri paraibano que tem aquelas montanhas rochosas. Preciso urgente de uma reciclagem, visse Geordim e Fredim!
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De bom mesmo foi a volta da dupla de dois que encerra a novela anunciando as cenas dos próximos capítulos.
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E a beleza da mocinha.
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E a música “Tareco e Mariola” na voz do incomparável Flávio José.
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O cardápio da Senzala de Vavá da Luz e Dona Lia é de dar água na boca.
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Só falta o maxixe.
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E o quiabo.
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Inté.
1 Comentário
Se Tareco e Mariola catapultou Flávio José para o sucesso nacional há mais de 20 anos, agora na novela o paraibano de Monteiro vai dominar as paradas de sucesso do mundo inteiro. E dá-lhe Flávio José! Sucesso também para o compositor, Petrúcio Amorim, que compôs este clássico após ser esnobado por um capacho de político em Caruaru (“Não é você que vai derramar meu munguzá”).