A Assembleia Legislativa extinguiu a lei que proibia a queima de fogueiras juninas nos espaços urbanos durantes os festejos de São João, no que fez muito bem, pois São João sem fogueira é a mesma coisa que galinha de capoeira sem feijão verde e cuscuz.
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É na fogueira que está o verdadeiro espírito junino. Desde que São João é gente sempre existiu fogueira. Nela fazia-se promessas, ao seu redor pessoas se tornavam compadres, nas brasas que se formavam assava-se o milho verde e esquentava-se o caldo de carne gorda para tirar o gosto forte da cachaça, sem contar os mosquitos que a meninada jogava no fogo para vê-los sair rodopiando no meio da multidão, incendiando as anáguas das mulheres.
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Agora teremos, realmente, o São Joao de volta.
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O ministro Luiz Fux acatou argumentos da Procuradoria Geral do Estado e, embora mantendo o pagamento da pensão e aposentadoria a ex-governadores e viúvas dos respectivos mortos, afastou do Estado a obrigação de pagar o retroativo.
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Encurtaram de novo o tempo do show de Flávio José, desta vez em Caruaru. O cantor paraibano ficaria no palco por 1 hora e 30 e só ficou 1 hora.
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A organização do São João distribuiu nota informando que houve uma adequação do tempo para permitir que mais atrações locais se apresentassem.
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Duvido que Flávio José passe por isso em Bananeiras, onde tem uma legião de fãs e o irrestrito apoio do prefeito Matheus Bezerra.
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Falei em Flávio José e me lembrei de Monteiro e quem está em Monteiro é Geordie Tampa de Furico Filho.
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Ele é de lá e só vive lá.
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Como Vavá da Luz só vive em Ingá.
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Uma candidata a prefeita alugou a mais bonita e luxuosa casa de Princesa para nela montar o seu comitê.
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O mato da estrada que liga Sapé a Bananeiras precisa de um corte.
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Está entrando na pista e atrapalhando a visão dos motoristas.
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Boateiros espalharam que o PT havia desistido das pesquisas para escolha do seu candidato a prefeito, mas o boato foi desfeito no mesmo dia. A pesquisa vai acontecer.
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Quem dá notícia de Zé Euflávio?
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E de Carlos César Muniz?
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De passagem pelo centro da cidade, reencontrei dois cabras da peste: Cícero Lima e João Tomé Camurça.
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Também passei pela Câmara Municipal, porém não revi nenhum dos antigos conhecidos.
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O tempo passa, os personagens mudam, uns se aposentam, outros morrem.
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Sou do tempo da velha Câmara de Derivaldo Mendonça, de Mário Gama, de Genivaldo Fausto, de Cabral Batista, de Milton Ferreira, de Newton Novais, de Di Lorenzo Marsicano, de Jaburu, de Tavinho, de Cabeção, de Francisco Saldanha, de Delosmar e de Evilásio de Andrade.
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Inté.
2 Comentários
Meu caro Tião, no passado nossa Casa de Leis, a Câmara Municipal, era uma instituição que realmente era a cara do povo, que lotava as suas dependência e que vibrava com os discursos dos vereadores citados por você. e que realmente eram queridos e conhecidos na cidade, onde transitavam diariamente e eram figuras super conhecidas. Nos dias de hoje, quem.circular pelas ruas, jamais encontrará algum deles e o pior, mesmo que circulem passarão ignorados. Quem quiser fazer um teste, pergunte a quaisquer pessoas, os nomes de cinco dos nossos vereadores e absolutamente ninguém conseguirá responder, são uns ilustres desconhecidos.
Depois da volta da fogueira, será necessário rever a queima de fogos. Essa história de fogos de artifício silenciosos é o mesmo que televisão sem som.