Marcelo Queiroga, Cabo Gilberto e Valber Virgulino pegaram o avião no Castro Pinto e foram a Brasília confabular com Valdemar da Costa Neto sobre tirar o apoio do PL a Bruno Cunha Lima, decidido pelo diretório municipal, e passar a apoiar Artur Bolinha.
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Costa Neto atendeu na hora. Determinou a retirada do apoio ao atual prefeito de Campina Grande e anunciou que a partir de agora Artur Bolinha será o candidato do partido à Prefeitura de Campina Grande.
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Isso aconteceu 24 horas depois de Bruno Roberto, ex-candidato a senador e filho do deputado Wellington Roberto, dizer que o PL de Campina Grande marcharia com Bruno para as zinleições.
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Os Roberto ficaram com caras de tacho e os conspiradores festejaram a vitória.
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Agora, imagine se isso tivesse acontecido com o PT, Ricardo Coutinho à frente. As manchetes depreciativas teriam pipocado, Ricardo seria chamado de ditador e o PT de partido sem democracia.
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Porque disseram isso quando o PT, após cansativas reuniões de uma comissão partidária, se decidiu por Luciano Cartaxo e não por Cida Ramos ou por Cícero Lucena.
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Nessa do PL não vi reação nenhuma. Os portais deram a manchete de forma ponderada, noticiaram sem adicionar comentários, ficaram bem comportadinhos feito meninos de escola particular no interior do Estado.
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Veja, por exemplo, as manchetes do WSCOM do aguerrido Walter Santos. Para o caso do PL ele mancheteou assim: “Valdemar Costa Neto confirma que PL apoiará Artur Bolinha para prefeito de CG”. E no caso do PT, acunhou: “Sargento Denis fala em preocupação que candidatura imposta gere rejeição para partidos de esquerda junto ao eleitorado”.
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Valdemar agiu democraticamente na ótica do WSCOM. Já o PT, impôs.
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É ou não é pra gargalhar?
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Gominho já dizia, perguntando ao dentista Doutor Edson: “O que a gente faz pra amaciá um coração gerenciá?”
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E essa manchete do Metrópoles, devidamente printada pelo mano Miguezim Lucena, o maior poeta daqui pra lá e de lá pra cá: “Servidor do Tribunal se vende por 50 contos”.
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Refere-se, a manchete, às prisões de uma advogada, de um servidor do Tribunal de Brasília e de integrantes do PCC por causa de envolvimento em conflito de terras em Sobradinho.
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O servidor teria sido “amaciado”.
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João Pessoa, o ex-presidente, já não é mais o mesmo. A data do seu falecimento, que era recepcionada com feriado, hoje se transformou num dia normal. E isso é imperdoável, principalmente por acontecer em plena sexta-feira.
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Mas o dia da fundação da cidade continua como era antes.
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Pelo menos por enquanto.
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Vai lá que aparece um deputado e apresenta um projeto de lei acabando com tudo.
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Aí eu choro.
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Recado de Josinato Gomes: a convenção do PMN, seu partido, acontecerá dia 31 deste corrente mês no auditório da Asplan, na Rua Rodrigues de Aquino, centro. Ele mesmo avisa: “E seguimos o prefeito Cícero Lucena na corrida pela reeleição. E, nessa nominata, como bem o sabes, está este velho amigo seu aqui, armando QG cá no Grande Valentina de Figueiredo.”
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Inté.
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