As duas grandes festas políticas do domingo foram patrocinadas por Cícero Lucena e Ruy Carneiro, candidatos a prefeito de João Pessoa. Ambos preferiram lugares chiques, casas com grandes espaços normalmente frequentadas por quem tem dinheiro, a exemplo da Domus Hall, localizada num dos andares superiores do Manaira Shopping, onde Cícero recebeu aliados importantes e eleitores desimportantes.
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À festa de Ruy faltaram os senadores Veneziano Vital do Rego e Efraim Filho e até agora não foi divulgado o motivo das ausências, que foram notadas pela imprensa e pouco comentadas por quem, na euforia do momento, só queria gritar e dar vivas ao seu candidato.
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Já na de Cícero sobraram personalidades, merecendo destaques os dirigentes locais do PcdoB e PV, respectivamente Gregória Benário e Sargento Denis, que mesmo tendo os seus partidos oficialmente coligados com Luciano Cartaxo estavam na festa de Cícero e até discursaram, justificando seu apoio ao atual prefeito na necessidade de se combater o bolsonarismo.
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Uma justificativa até certo ponto questionada, porque ao lado da dupla estava Ciro Nogueira, expoente maior do bolsonarismo no Brasil e apontado pelo próprio Cícero como um dos seus mais fortes apoiadores.
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Já em Santa Rita, uma novidade: O PL retirou seu apoio a Nilvan Ferreira depois que ele se coligou com o PSB do governador João Azevedo.
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O PL queria Nilvan com Bolsonaro, mas não é justo achar isso justo. Nilvan levou um pé na bunda e foi obrigado a fugir para os canaviais, onde lhe acolheram e lhe deram a legenda que Bolsonaro negou na Capital.
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Bolsonaro, que nem de Nordeste gosta, botou o pé no bucho e disse que o candidato a prefeito de João Pessoa seria Marcelo Queiroga. E ninguém teve coragem de lhe dizer não. Marcelo Queiroga ainda teve pena de Nilvan e lhe ofereceu uma candidatura de vereador.
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Mas Nilvan vinha de uma campanha para prefeito da Capital com votação expressiva. Basta dizer que foi para o segundo turno contra o prefeito Cícero Lucena. E foi bem votado para governador. Não aceitou a desfeita e foi pra Santa Rita.
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Só relembrando: Nos tempos de Braga, Burity e Ricardo Coutinho as convenções aconteciam em Mangabeira, em Cruz das Armas ou no Forrock de João Gregório.
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Não vi muita gente na convenção de Walber Virgulino em Cabedelo. Deve ser por causa da violência.
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Já em Bananeiras, Matheus encheu as ruas. Foi impressionante.
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Indo lá pra Princesa, houve a convenção de Rubia Matuto e Sidney Filho. Foi bastante concorrida, mas, pelos vídeos e pelas fotos, a do Garrancho juntou mais gente.
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Agora vai começar a parte mais animada das campanhas. Vem aí o horário eleitoral, ainda teremos os debates de rádio e tv, os comícios e as carreatas virão em seguida e, fechando o firo, a eleição propriamente dita, que em alguns lugares será liquidada num turno só e noutros em dois turnos.
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Deveria haver cinco ou seis turnos. O Brasil é uma festa e festa política é muito ótima demais.
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Amigo, se passar em Escada no Pernambuco, evite um posto de gasolina Cotegy. Ali tem um restaurante onde o viajante, para usar o banheiro, tem que comer.
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Se não comer, não caga.
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Tampouco mija.
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Morre enturido.
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Inté.
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