– Gratidão se paga com gratidão -, disse o vice-governador Lucas Ribeiro em comício na cidade de São Bento. E é verdade. Só que a frase dita pelo vice foi se referindo ao deputado Galego de Souza, que rompeu com o governador João Azevedo, do qual Lucas é vice. E Galego rompeu por se considerar rifado pelo chefe do executivo, que em vez de ficar neutro ou apoiá-lo nas atuais eleições, anunciou seu apoio a um candidato adversário de Galego.
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Pois Lucas foi a São Bento apoiar o candidato de Galego e relembrar a campanha passada, quando, com o apoio de Galego, venceram, João e ele, a batalha eleitoral. “Galego, gratidão se paga com gratidão. Eu jamais ficaria em cima do muro. Isso é coisa para covardes. Você esteve conosco desde muitas batalhas, e na última nossa, onde eu participei da minha primeira eleição estadual você não titubeou em apoiar-nos, eu e o governador João Azevêdo”, disse Lucas de cima do palanque para todo mundo ouvir.
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Ele também se referiu a “um foguete que está do outro lado que não dá ré”. E emendou: “Mas esse foguete explode, escorrega na banana”. Veja e escute:
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Documento do TCE aponta temporários invadindo os municípios e o estado. Temporário é aquele servidor público que não precisa fazer concurso para assumir o cargo. Na Paraíba ele tem o nome de temporário mas se perpetua no cargo. E se transforma no chamado eleitor de cabresto.
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Um extenso relatório com essas informações foi entregue pelo presidente Nominando Diniz ao Ministério Público Eleitoral.
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O documento, fruto de uma Auditoria Temática (03/2024), cobre o período de dezembro de 2022 a junho de 2024 e revela um cenário alarmante: cerca de 70,60% dos prestadores de serviços no estado são temporários, superando o número de servidores efetivos.
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O relatório aponta que a Secretaria de Estado da Saúde emprega temporários em uma taxa de 434,08% em relação aos efetivos, enquanto a Secretaria de Desenvolvimento Humano alcança 682,30%. Além disso, as disparidades salariais são notáveis, com os temporários na Educação recebendo, em média, apenas 48,36% do salário dos servidores efetivos.
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Nos municípios, a situação é ainda mais crítica, com 82,86% dos servidores contratados por tempo determinado. Em Cruz do Espírito Santo, por exemplo, os temporários superam os efetivos em 465,45%. O relatório estima que os gastos com terceirização ultrapassaram R$ 318 milhões no período auditado, com a educação absorvendo 54% desse total.
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O procurador Renan Paes Félix declarou que o relatório será fundamental para orientar os promotores eleitorais na identificação de desequilíbrios que possam influenciar as eleições. Ele destacou que, se forem constatados abusos econômicos ou políticos, os promotores poderão ajuizar ações que, se procedentes, poderão resultar na cassação de diplomas de candidatos e na declaração de inelegibilidade.
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O meu X continua no ar.
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Mas se sair do ar, que faça boa viagem.
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Pra mim, tanto faz como tanto fez.
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Já vai tarde, atrasado e fora de hora.
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Ora se está lá bom basta!
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E os candidatos continuam prometendo o que jamais será cumprido.
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Incrível como repetem a mesma coisa a cada eleição e o povo engole.
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Inté.
1 Comentário
Tião esse relatório do TCE é falho… Aqui em Riachão PB ,há mais de 200 comissionados e só apontou 16, kkkkkk pense num relatório bem feito. Mas