O Conjunto Ernesto Geisel, hoje chamado de bairro, sempre foi pródigo na produção de personagens hilários. São de lá, entre outros, o velho índio, Delmiro e, para coroar, a Turma da Manzuá, que a cada ano se renova por conta das viagens sem volta dos companheiros de pés inchados.
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Agora, porém, o Geisel se superou. Saiu de suas bibocas o homem que ameaçou a vida do ex-presidente Bolsonaro e levou os bolsonaristas ao maior dos pânicos.
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O cidadão disse nas redes sociais que o “mito” seria morto em um atentado previamente preparado, em resumo, voltaria de João Pessoa num caixão, como daqui saiu o homem que deu nome a cidade em 1930 e com sua morte mudou a história do Brasil.
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Só que o matador do Geisel era só um piadista. Foi identificado pela Delegacia de Crimes Cibernéticos, devidamente preso e escoltado à Cidade da Polícia, onde foi ouvido e solto.
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Certamente foi recebido com festa pelos seus companheiros de bravata e comemou a prisão com muita cachaça e moela de galinha ao molho pardo.
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O certo é que Bolsonaro chegou e voltou em paz. Fez carreata como prometido, mas segundo meu amigo Tadeu Florêncio, que a tudo vê e de tudo me dá notícia, não juntou aquele tanto de gente que se esperava.
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Em suma e em resumo: Faiou.
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E olhem que até oração foi feita sobre a cabeça do ex-presidente.
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A pesquisa da TV Cabo Branco que mostra Cícero com larga vantagem sobre Marcelo Queiroga foi concluída no dia 16, portanto antes da visita de Jair Bolsonaro.
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De modo que não se analisou os efeitos da passagem do ex pela Cidade das Acácias.
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Por falar nisso, ainda tem acácias por aqui?
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Porque tá se acabando tudo.
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É um prédio atrás do outro.
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Até no Grotão tem prédio.
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De um renomado portal da nossa cidade:
“Grande maioria dos eleitores de Cartaxo migram para Cícero Lucena”.
Assassinou o português.
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Ainda sobre a carreata de Bolsonaro, veja o que diz o amigo Ricardo Ramalho: “Em Bananeiras, teve vereador que fez carreata maior”.
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Fábio Mozart vendendo seus cordéis no local de onde jamais deveria ter saído: na feira.
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Mozart é Mozart e o resto é o resto.
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E chegamos a mais uma sexta-feira.
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Sexta quente, de quentura mesmo, de assar as partes e torrar suvaco.
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De domingo a oito teremos a eleição no segundo turno.
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Mas até lá vamos aturar o horário eleitoral gratuito.
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Que é uma bosta.
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Inté.
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