As primeiras do dia

Maria das Graças de Andrade Cavalcante, ou Graça Carlos como a chamávamos, fez parte daquela juventude dourada que adorava uma boa música, uma dança em assustados, um bom papo e sonhava em transformar o mundo. Hoje ela se foi, o meu time diminuiu, quantos ainda restam?

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A esquerda volta ao poder no Uruguai com a eleição de Yamandu Orsi, candidato do ex-presidente Pepe Mojica.

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Voltando à terrinha, não é a primeira vez que o Governo Federal corta verba da emergência. Num passado não muito distante mandou suspender as frentes de emergência, alegando que a seca acabara. Acabara não, continuava, mas o Governo Federal queria assim.

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Foi então que o governador Tarcísio Burity gritou: “No meu Estado mando eu”. E bancou, às expensas do tesouro estadual, as frentes de emergência dali em diante. Fez mais: manteve os salários das mulheres emergenciadas sem que elas fossem obrigadas a trabalhar no eito das estradas. Ficaram em casa cuidando dos filhos e recebendo os salários.

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No governo de Ricardo Coutinho trancaram os recursos para a construção do Centro de Convenções e depois os do Viaduto do Geisel. Ricardo mandou dizer que bancava sozinho e bancou.

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O senador Veneziano está agindo em Brasília para ver se revoga essa decisão de suspender os carros pipas.

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Sem alardes, como é do seu jeito, vai terminar conseguindo reverter a situação.

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Bolsonaro está levando na galhofa as acusações de golpe, mas por dentro está se cagando de medo.

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Ele sabe que a situação está de vaca desconhecer bezerro e que a Polícia Federal não brinca em serviço.

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Vamos pra frente pra ver como é que fica.

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Quem teve acesso aos comentários do general Mário Fernandes, dirigidos ao general Braga Neto, sabe que Bolsonaro sabia do golpe e até fixava a data de 31 de dezembro de 2022 para mandar Lula comer terra.

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E o general, que está preso, afirmava que o sangue ia dar no meio da canela.

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Veja um desses comentários:

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O golpe faiou.

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Lula é o presidente.

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Alexandre Morais continua ministro.

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E Bolsonaro agora chora, esperneia e tenta galhofar em cima do que vem por aí.

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Pedreiros, jardineiros e outros quitais que trabalham nos condomínios em Bananeiras se queixam do rigor da guarda municipal nas abordagens e recolhimento de motos que não estão com a documentação regularizada.

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“Antes ninguém ligava, agora, depois da eleição, acocharam o nó”, disse-me um desses prejudicados.

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E não é sempre assim!

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Eu quero é novidade.

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Por isso Gominho dizia: “Mais vale uma rapadura salgada do que duas promessas doces”.

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Inté.