Ontem houve o grande encontro da oposição. Um encontro natalino para tramar o futuro e firmar estratégias com vistas a conquista do poder. O regabofe se deu no apartamento do ex-senador Efraim Morais e dele participaram desde o emedebista Veneziano Vital do Rego ao bolsonarista Cabo Gilberto.
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Eis a relação dos comensais:
ex-governador e ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB), o ex-senador Efraim Morais (União Brasil), os senadores Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e Efraim Filho (União Brasil), o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), os prefeitos Bruno Cunha Lima (União Brasil) e Emerson Panta (PP); o suplente de senador André Amaral (União Brasil); os deputados federais Ruy Carneiro (Podemos) e Cabo Gilberto (PL); os deputados estaduais George Morais (União Brasil), Anderson Monteiro (MDB), Dr. Romualdo (PP), Camila Toscano (PSDB), Jane Panta (PP), Sargento Rui (PL), Sargento Neto (PL) – licenciado, Fábio Ramalho (PSDB), Tovar Correia Lima (PSDB), Wallber Virgolino (PL) e Manoel Ludgério (PSDB) – Suplente.
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Falei oposição, mas não disse a quem ou a que. Parte desse grupo faz oposição ao governador João Azevedo e apoia o presidente Lula. A outra parte é lá e lô, ou seja, é contra João e contra Lula.
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Houve um tempo em que os líderes se confraternizavam com os seus patrões, o povo, o eleitor que os coloca no poder. Agora comem entre eles e só vão lembrar do povo nas zinleições.
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Eu acabava de acordar com a notícia: o velho se foi. Sofria há três dias no hospital Samaritano, sem ar, o tubo de oxigênio tentando mantê-lo vivo e ele se indo aos poucos.
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Meu velho não era tão velho, hoje sou mais velho do que ele era quando partiu. Tinha 68 anos incompletos e morreu no dia 24 de dezembro de 1984.
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Chegamos com o corpo na boquinha da noite, Princesa já dormia, a rua se encheu de gente com a chegada da comitiva. Pela manhã saímos em procissão para o cemitério, antes passamos pela igreja onde João Mandu fez a pregação derradeira e elogiou a fidelidade canina do meu pai aos amigos.
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Eu chorei como um menino novo. Aquela foi a primeira perda que enfrentei. As outras doeram, mas foram suportáveis. A do velho Miguel Lucena quase me leva com ele para o outro mundo.
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Por isso não festejo o natal. Enquanto os outros comemoram o nascimento de Jesus, eu lembro o adeus do homem mais importante da minha vida.
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O deputado Hugo Motta ainda não se elegeu presidente da Câmara, mas já começa a mandar no governo federal. Agora mesmo indicou Tiago Faierstein como diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil – Anac.
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O indicado não é da Paraíba, é de Pernambuco, possui graduação em Engenharia Eletrônica pela Universidade Federal de Pernambuco(2006), bem como tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em Telecomunicações. Foi ainda fundador e diretor comercial da Falco, com foco aeromodelismo e helimodelismo, em áreas de inspeção industrial, especialmente no setor de óleo e gás, onde já trabalhava anteriormente.
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Tem gente gozando com o pau dos outros aqui na Paraíba. Aliás, faz tempo que isso acontece.
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Miguezim Lucena escreveu importante artigo sobre a prisão em flagrante de juízes e parlamentares, mais tarde publico na íntegra,mas abordei o tema para recordar quando João de Zidoro, enquanto criava coragem para mergulhar nas águas da Pichilinga, em Princesa, começou a prender mosquitos com a dita cuja.
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Abria a coisa, o mosquito sentava, ele fechava o couro e dizia “teje preso”. Em seguida abria a “cancela” e anunciava “teje solto”, o mosquito saía voando às cegas, tonto.
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Até que sentou lá uma abelha maribondo. Zidoro, sem olhar, pensando que era um mosquito, deu a voz de prisão: “Teje preso!” O maribondo meteu o ferrão e João, desesperado, abrindo e fechando a “cadeia”, gemia: “Teje solto, teje solto, teje solto!”
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Inté.
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