As primeiras do dia

A confusão começou bem antes, chega ao seu desfecho hoje, mas poderá ter consequências lá adiante caso a justiça seja acionada e intervenha no que estão chamando de escândalo da eleição para a mesa da Câmara do Conde.

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Li em Walter, reli em Marcos Lima, que a compra de votos está na cuia grande e que vereadores estão confinados num condomínio de luxo em Bananeiras para de lá saírem, vigiados, sem a menor possibilidade de mudarem o voto.

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Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos e ver no que vai dar esse bagulho.

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O dia amanheceu ressacado, o ano novo começou, a noite de ano foi carregada, o mé deu no meio da canela, vim romper o dito cujo na mansão do cunhado Marcos e ainda me encontro por aqui a espera do “restdontê”, que nada mais é do que as sobras de ontem.

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E amanhã a vida recomeça, janeiro vai ser longo, quem gastou além da conta vai sentir a lapada já nos primeiros dias, quem esqueceu de pagar os boletos com certeza apelará para os santos.

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Ninguém aprende, entra ano, sai ano e a cantiga da perua é uma só.

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O prefeito Cícero Lucena teria pedido aos vereadores de sua bancada para votarem em Dinho.

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Que deverá ser reeleito com folga, afinal não corre mais o risco de ser guilhotinado pelas ações judiciais que pululam por aí.

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Que os ex-auxiliares se despeçam agradecidos do quase ex-prefeito Ricardo Pereira eu acho normal, afinal de contas foram subordinados a ele durante o seu Governo, agora ver um blogueiro dar muito obrigado pela parceria é um pouco além das medidas.

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Já não se faz mais jornalista como antigamente.

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No meu tempo de mais novo o nome disse era toco.

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Mas deixemos para lá, o passado já passou e o futuro está chegando.

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Giovani Meirelles relembrou o caso da botija de Itapororoca, domingo que vem este blog publicará reportagem de Hilton Gouveia sobre o mesmo tema e, de botija em botija, lembrei da botija de Ontoim Coxim.

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Ele caminhava pelo beco da igreja na direção do cabaré e escutou a voz cavernosa por detrás das pedras de Inocêncio:

– Ontoim Coxim, quer enricar?

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Correu até não poder mais e ao contar o acontecido para sua amada Bola, ela o recriminou dizendo que deveria ter respondido pois se tratava de uma alma querendo lhe dar uma botija.

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Na noite seguinte, a mesma cena:

– Ontoim Coxim, quer enricar?

Dessa vez ele quis.

– Quero! -, respondeu cheio de cobiça.

E da lá das pedras:

– Então vai dar o cu!

Ao que Coxim, vermelho de raiva, respondeu:

– Vai tu, alma fresca!

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E para todos, um feliz ano novo, que Deus nos proteja e nos faça felizes.

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Inté.