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As primeiras do dia

22 de novembro de 2018

Do banheiro escutei o toque do celular e a voz de dona Cacilda dizendo alô. Ainda ouvi quando ela disse: -Esse não é o telefone dele, é o meu”. E em seguida o chamado: -Tião, é uma colega tua de trabalho de nome fulana.

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Saí do banheiro enrolado na toalha e disse o meu “alô fulana”. Ela, do outro lado, com a voz amanteigada, dialogou:

-Dr. Sebastião, sou sua colega advogada e estou ligando para saber se o senhor já tem candidato a presidente da OAB.

-Tenho sim, minha filha, vou votar em Sheyner Asfora.

– Ah, me desculpe então ter tirado o senhor do banho”.

– De nada moça. Mas na verdade, eu ainda ia entrar no chuveiro. Estava sentado, no meio da preliminar.

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Não sei porque, mas acho que aquela moça não ia me pedir pra votar em Sheyner.

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Zé Aldemir, prefeito de Cajazeiras, gastando 30 mil em diárias. Mil por dia? Tá lá no Blog do Gordinho.

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Em Bayeux nada dá certo.

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Hervásio aceita presidir a Assembléia.

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Ricardo Pereira preparando justa homenagem a Paulo Mariano.

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Depois eu conto.

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Ontem não teve campeão da divulgação. Mas hoje teremos.

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Sábado estaremos no cuscuz da Torre prestando homenagem póstuma a Paulo.

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Bolsonaro só escolhe ficha suja, é?

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Se Maluf estivesse em ordem…

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E o filho do presidente, brabo todo!

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Rádio de Alex Filho no ar, com Heraldo Nóbrega comandando programa.

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O médico neurologista chega pra minha neta, acidentada e em cima de uma maca:

-O que você tem?

– Sofri um acidente.

-Não quero saber o que você sofreu. Perguntei o que você tem.

-Dores no corpo inteiro.

– Tá vendo? Eu só queria saber isso.

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Ah se eu estivesse lá!

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Corujinha vem aí.

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Inté.

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1 Comentário

  • Reply Angela 23 de novembro de 2018 at 06:09

    Vai ter roda de samba, no cuscuz de sábado, em homenagem ao seu amigo Paulo Mariano?
    Lí no “testamento” dele, que você publicou, que era um dos desejos dele.
    E pela leitura do “testamento”, suponho que ele adoraria “ouvir” aquele música do Martinho da
    Vila que fala sobre as mulheres. Também poderiam tocar aquele outro samba que diz: “Naquela
    mesa está faltando ele, e a saudade dele está doendo em mim……”

    Eu encontrei com ele várias vezes pelo Mercado da Torre, e sempre ficava intrigada com
    o seu jeito de “rebelde” do século passado. Não sabia o seu nome, e nem que era seu amigo,
    até ver as fotos que o blog publicava. E lendo o “testamento” dele que o blog publicou,
    ví que ele se declarava, e se reconhecia, como comunista. O encanto ficou maior!

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