Cantar o Hino Nacional tudo bem, a gente cantava no tempo de criança e ninguém perdeu um pedaço do dedo por causa disso. Mas obrigar a criança a gritar, a plenos pulmões, após o canto do hino, o slogan de campanha do presidente Bolsonaro “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, aí é querer demais, é querer impor o culto à personalidade, fazer das nossas crianças propagandistas das sandices de certos políticos que se acham acima de todos, até mesmo de Deus.
**
O ministro da educação revela-se um fanático e isso é grave, muito grave, gravíssimo. No tempo de Hitler se fazia tal coisa na Alemanha e a gente sabe no que deu. Aqui no Brasil, claro que em proporções bem menores, tenta se inaugurar a perigosa imitação ao que é ruim, ao que não presta, ao que já nasceu torto e tende a morrer torto do jeito que nasceu.
**
E o ministro ainda recomenda aos diretores das escolas que filmem as crianças perfiladas, cantando e gritando o slogan do presidente, provavelmente para punir quem não rezar de acordo com a cartilha do Bozo.
**
O secretário de Educação, Aléssio Trindade, declarou em nota que “o Consed foi surpreendido com o envio de carta às escolas, cujo alcance não é possível medir. Para o Conselho, a ação fere não apenas a autonomia dos gestores escolares, mas dos entes da federação. O ambiente escolar deve estar imune a qualquer tipo de ingerência político-partidária”.
**
E arremata, o secretário: “O que o Brasil precisa, ao contrário de estimular disputas ideológicas na educação, é que a União, os Estados e os Municipios priorizem um verdadeiro pacto na busca pela aprendizagem”.
**
E mais não disse, também porque não precisava.
**
Alerta feito ontem à noite pelo veterano jornalista e hoje empresário do ramo de colchões Chico Pinto Neto, o famoso Cabo Duca: “Se você perder o brinco neste carnaval, não se abaixe para apanhar. Vai perder o anel também.”
**
Depois de Julian Lemos, agora foi o deputado Cabo Gilberto, também do PSL, quem protestou contra a nomeação de Benjamin Maranhão para um quilométrico cargo no Governo Federal. Cabo Gilberto pede aos militantes para enviarem protestos ao presidente Jair e lembra que Beijinha fez campanha contra o presidente nas últimas eleições.
**
O cabo é ingênuo. Ele esquece que Benjamin foi nomeado porque Jair precisa dos votos de Zé Maranhão para aprovar suas coisas no Senado.
**
Esses meninos precisam conhecer melhor as maldades da política.
**
Ricardo Coutinho, na TV Master, lembrando que resolveu contratar uma OS para administrar o Trauma, após tomar conhecimento de uma morte na porta do Hospital por falta de assistência médica.
**
Inté.
9 Comentários
Toda essa gritaria contra a administração do trama deve ser porque os políticos perderam um local pra encher de canos eleitorais para o povo pagar.
O MPF vai fazer o ministro bolsonarista “dançar” mais rápido que
ps passistas de frevo de Olinda. A medida por ele adotada não
tem respaldo lega.l. Não se enquadra também na LDB e nem
nos Parâmetros Curriculares do MEC .
Esse “paraquedista” caiu em um terreno no qual, embora ele
diga que conhece pela sua experiência na Escola Superior de
Guerra ( ou algo parecido), os conhecimentos que ele alega
ter da área se mostram insuficientes, Não é preciso nem
perguntar qual embasamento teórico que o sujeito possui.
As ações emanadas da pasta que ele ocupa, já falam por si.
Cruz credo! E ainda usar o nome de Deus?
Ideologia de gestão não afeta liberdades democráticas concebidas na Constituição. O país continua religiosamente laico. O ministro foi bem intencionado no sentido patriótico da gestão eleita. Só causou, constrangimentos aos adversários do novo governo . As críticas pertubam e devem ficar por aí na direção da vigilância útil a democracia.
Só garanto e sei de uma coisa: O que o Ministro está pedindo é mil vezes melhor do que estavam ensinando a nossas crianças, que é essa porcaria de diversidade de gênero. Certos canalhas de certas escolas estavam ensinando às crianças que é normalíssimo ser viado e sapatão. sou a favor do Ministro!!!
Essa mensagem do Ministro foi apenas um contra ponto a escola sem partido, ou seja, agora se entende que lugar de escola é para se aprender, Matemática, física, química, e quem sabe Português. Chega de ideologia, seja de qual partido, direita, esquerda, centro e etc.
O Slogan foi mal, porém, o canto do Hino já estava em Lei. Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.031, DE 21 DE SETEMBRO DE 2009.
Altera a Lei no 5.700, de 1o de setembro de 1971, para determinar a obrigatoriedade de execução semanal do Hino Nacional nos estabelecimentos de ensino fundamental.
O VICE – PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O art. 39 da Lei no 5.700, de 1o de setembro de 1971, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:
“Art. 39. ………………………………………………..
Parágrafo único: Nos estabelecimentos públicos e privados de ensino fundamental, é obrigatória a execução do Hino Nacional uma vez por semana.” (NR)
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 21 de setembro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 22.9.2009
Será se essa Angela leu a Lei e quem era o Ministro em 2009? Uma certeza, os membros do MPF são capazes de pelo menos fazer uma pesquisa antes de se pronunciar. O Hino Nacional, é um dos símbolos nacionais, previsto na CF88.
A PGR não viu com “olhos bolsonaristas” as medidas do ministro.
E ele mais que depressa se desculpou, tentou consertar, mas
persistiu no erro de querer filmar crianças sem a permissão
dos pais ou responsáveis.
O cerne do debate e das críticas ao ministro não é o hino nacional, mas sim, vincular o hino a um slogan de campanha. A MÁQUINA PÚBLICA NÃO PODE SER USADA PARA AUTOPROMOÇÃO. A CAMPANHA ELEITORAL ACABOU E O BRASIL NÃO É QUINTAL DA CASA DE BOLSONARO. Lembrando que o pulha do Bolsonaro não é responsável sozinho pela educação, dividindo responsabilidade com os governos estaduais, os quais são geralmente muito mal escolhidos pelo povo.