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As primeiras do dia

7 de março de 2019

Propostas de Reforma da Previdência:

Jornalistas alegam que a de Bolsonaro é mais dura que a de Temer. Presidente defende que apesar disso, a dele é menor. Mourão garante que “passa”, mas será bem “apertado” ! Rodrigo Maia garante que receberá , mas não vai afrouxar.

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Em suma, haja o que hajar, a bicha vai entrar.

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E o Olavo de Carvalho, aquele que está querendo dinheiro para pagar a conta do hospital nos states e se anuncia como o guru do presidente Bolsonaro, continua amando o general Mourão. Vejam o que disse sobre o vice-presidente:

“O general Mourão tem de ser imediatamente aposentado e enviado para casa para jogar futebol-de-botão com os netinhos e reaprender as regras elementares da convivência humana”.

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A Mangueira entrou e ganhou.

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Zé de Abreu e Jair Bolsonaro, dois presidentes em luta.

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Os cartões de crédito da Presidência da República tiveram gastos aumentados em 16 por cento.

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Pelo visto, a mamata não acabou. De jeito nenhum.

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E em Princesa, ex-prefeitos tucano e flamenguista, irmanados com o aniversariante do dia. Festa linda, com direito a cantares e risares.

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Felipe Leitão anuncia candidatura própria do DEM à Prefeitura de João Pessoa.

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O nome é que não foi anunciado.

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Zé Bedeu, teu livro tá lá em casa.

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Teve padre bêbado preso por dirigir embriagado no interior.

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Tomou o vinho da missa e foi pra galera.

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A infidelidade conjugal ficou menor “um dedinho”.

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Arrombaram a casa de Marcos Maivado Marinho em Campina.

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Neste carnaval, nem o Maivado escapou.

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Levaram quatro televisores, um tablet, dois computadores, cerca de R$  2 mil que pertenciam a um grupo do EJC, entre outros produtos.

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E eu vou dormir de novo.

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6 Comentários

  • Reply Zé Bedeu 7 de março de 2019 at 06:28

    Tião, eu sou teu fã fiel!

  • Reply Delfos 7 de março de 2019 at 09:07

    Suprema Obscenidade

    por Marcelo Zero

    Não sei o que é mais obsceno, se o vídeo postado pelo capitão ou a indignação tardia daqueles que o ajudaram a se eleger.

    Esperavam outra coisa de uma abominação intelectual e moral?

    Qualquer pessoa medianamente informada sabia, há muito tempo, que o capitão sempre foi isso. Uma obscenidade política ambulante que, em mais de três décadas de vida pública, se dedicou a defender as piores e mais desavergonhadas barbaridades.

    Afinal, o que é mais obsceno, o vídeo ou a defesa entusiasmada da tortura e de torturadores? O que é mais obsceno, o vídeo ou o elogio desavergonhado à ditadura? O que é mais obsceno, o vídeo ou propugnar, em praça pública, a morte ou o exílio de opositores?

    O laranjal não é obscenidade típica de baixo clero?

    O assassinato sem solução de Marielle não é uma grande obscenidade? O exílio forçado de Jean Wyllis, comemorado pelo capitão, não é uma obscenidade antidemocrática?

    Racismo, homofobia e misoginia, insuflados abertamente pela armada Bolsoleone, não são gigantescas obscenidades “anticivilizatórias”? A reforma da Previdência não é uma profunda obscenidade social?

    Bater continência para a bandeira americana e para qualquer delegado de Trump não é uma obscenidade contra a pátria? Aliar-se acriticamente a Trump, prejudicando os interesses nacionais, não é uma obscenidade ofensiva ao Brasil?

    Que pudor há em gente que quer vender o país e os direitos de seu povo na bacia das almas da ganância do capital financeiro?

    Era inteiramente previsível que o governo Bolsonaro fosse resultar nesse caos desavergonhado de propostas estapafúrdias e de declarações obscenas que envergonham o Brasil perante o mundo todo.

    Até este modestíssimo escriba fez inúmeras advertências sobre a aposta irresponsável na criminalização da política e do PT. Chegamos a escrever, cerca de um ano antes das eleições, que o Brasil teria de escolher entre Lula e o fascismo que se agigantava.

    Os hipócritas que hoje manifestam indignação ante as inúmeras obscenidades de Bolsonaro preferiram, no entanto, derrubar Dilma, sem crime de responsabilidade, e prender Lula, sem crime algum. O importante, diziam, era tirar o PT. Prometiam que, dois meses após a queda do governo progressista, tudo voltaria à “normalidade”.

    Pois agora temos de tudo, menos qualquer coisa que se pareça com normalidade.

    Não temos normalidade democrática, nem social, nem econômica. Vivemos a pior crise da nossa história, e essa crise vem sendo “administrada” por gente que não seria capaz de administrar um singelo condomínio.

    Com base no ódio insuflado pela mídia corporativa e a direita tradicional, e por fake news bancadas por grandes grupos econômicas, elegeu-se escória semelhante à que existia na barragem de Brumadinho. Previsivelmente, essa escória inundou a representação política e o aparelho de Estado.

    Agora reclamam que a escória é suja? Não sabiam?

    A grande obscenidade não é o vídeo que Bolsonaro postou. A grande obscenidade é ter se estimulado a eleição de alguém como Bolsonaro. Alguém que causa repugnância até mesmo na extrema direita que tem um verniz mínimo de civilidade. Alguém que transformou o Brasil na grande chacota mundial.

    A suprema obscenidade é eleger Bolsonaro e manter Lula como preso político.

  • Reply Carlos Silveira Roza 7 de março de 2019 at 09:12

    Tião, bom dia.
    Tenho interesse em adquirir um exemplar do seu último livro lançado recentemente “ Nos Tempos dez Jornal”.
    Onde posso encontrar aqui em JPA?

    • Reply Sebastião 7 de março de 2019 at 11:27

      Na secom hj a tarde

  • Reply Delfos 7 de março de 2019 at 09:38

    Destaco algumas frases do editorial da Folha, hoje:

    * ” No Brasil, um presidente da República há 66 dias no cargo tem mais a fazer do que publicar boçalidades e frases trôpegas numa rede social. ”

    * “Os dias de agitar torcida terminaram.”.

    * “Atiçar suscetibilidades à esquerda e à direita com a postagem de uma cena escatológica durante o Carnaval pode até reativar por um átimo o clima de polarização irracional que parece ter favorecido Jair Bolsonaro na eleição”.

    * Há um país repleto de problemas graves à espera de que o eleito ponha-se a trabalhar para resolvê-los. “

  • Reply Lumière 7 de março de 2019 at 09:53

    Hoje, na Folha, o Janio de Freitas colocou no quadrado muitos bolsonaristas:

    A escolha ideal

    Janio de Freitas, na Folha

    O autor da cafajestada tuiteira que escandaliza as classes média e rica tem todo o direito de estar, ele sim, com o mais sincero e legítimo espanto. Tudo o que levou a fazê-lo presidente veio de iniciativas dessas classes. Não por acaso, as mais informadas sobre o tenentinho desordeiro, depois sobre o político estadual defensor da ditadura e das milícias, e logo o deputado federal que enriqueceu as características precedentes com duas demonstrações: a ignorância sem brechas e uma variedade insuperável de atos qualificáveis, desde sempre, como molecagens, cafajestices, falta de decoro e de educação, e daí para pior. Não cabe falar em deselegância, em falta de sensibilidade.

    Foram três décadas de exibição, bem exposta ao país pela comunicação em geral, até que esse personagem anômalo se revelasse o ideal, político e de governante, das classes média e rica para o Brasil. O direitismo de Geraldo Alckmin e Henrique Meirelles foi desprezado como insignificância diante do “mito”.

    O Jair Bolsonaro com título de presidente é o Jair Bolsonaro que todos, mesmo se dotados só de informações mínimas da política, puderam saber quem era, como era e do que se mostrava capaz. E quem, em 30 anos, não teve sequer esse resíduo de informação, na campanha recebeu do candidato uma síntese bastante fiel da sua sedução pela violência, pela morte alheia, pelas palavras e atos moldados no primarismo feroz.

    Não há eleitor ingênuo nesse drama brasileiro, se não for tragédia. Não há, portanto, eleitor inocente nos que produziram a vitória nas urnas. Nem mesmo o grande contingente dos evangélicos. Do qual não se sabe se mais usou ou foi usado pela classe rica, na busca de um poder que só compartilham na aparência, enquanto afiam as lâminas.

    Nas responsabilidades da classe média estão as dos militares, em particular a da oficialidade do Exército, ativa e reformada. É imaginável que seu pudor profissional, já com muitos hematomas, esteja agora envolto em sentimentos misturados que a perplexidade silencia. Aos olhos da paisanada, a formação do militar do Exército está sob muitas interrogações. Não só pela figura central, mas também pelo endosso que lhe foi dado e pela associação que, noticiou o “Estado de S. Paulo”, já conta com mais de uma centena de militares em postos do governo.

    Aos militares do núcleo de poder há que reconhecer o respeito demonstrado por suas funções, na relação com os cidadãos. Nada de arroubos, nem de exibicionismo. Apesar de daí decorrer, também, o desconhecimento geral do que pensam esses militares, mesmo que só como definições de políticas públicas. E isso inquieta, porque é quase unânime a percepção do péssimo estado do país. E do que alguns ministros já começaram para piorá-lo.

    Má conduta tuiteira tem a ver com o Ministério da Justiça, embora também com a área da comunicação. O cargo de ministro pode ser um prêmio, ou retribuição, mas isso não dispensa de deveres. O ex-juiz hoje é tão ministro quanto fugitivo: sempre fugindo de indagações a que não responde porque não disse, nem fez, o que as dispensaria, e era do seu dever.

    Na casa de Sergio Moro, a vitória de Jair Bolsonaro teve comemoração, levada por sua mulher às redes sociais. Prova de identificação que elimina as hipóteses de encontro com o inesperado, por parte de quem renegou a toga para estar ao lado de quem hoje escandaliza. Moro leva a muitas afirmações de surpresa, entre seus admiradores, mas não pode se surpreender com “o mito”.

    Jair Bolsonaro encerrou sua mensagem suja com este pedido: “Comentem e tirem suas conslusões” (sic). No que me cabe, pedido atendido.

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