O jornalista Eliabe Castor, um dos bons colunistas de nossa imprensa hoje militando no PB Agora, foi à Câmara Municipal de João Pessoa ouvir os chamados vereadores de oposição sobre o caso do áudio gravado com o prefeito e dois secretários falando de dinheiro.
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Decepcionou-se.
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Chegou e voltou com as mãos abanando.
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Quebrou a cara logo de cara com a socialista Sandra Marrocos. Ele diz que ela se aproximou toda sorridente, mas quando Eliabe perguntou pelos áudios o sorriso foi embora, “a bocarra fechou”, disse que aquilo era problema do prefeito e que o jornalista deveria dar atenção a uma propositura sua sobre o circo.
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Bem, o circo e os áudios são parecidos numas coisas e noutras não. No circo o povo ri, e certos políticos costumam tapear o povo oferecendo pão e circo.
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Marcos Henriques, vereador do PT, foi outro que decepcionou Eliabe. Ao ser abordado pelo repórter, pediu que aguardasse que ia se inteirar sobre o caso e logo voltaria a falar. Não falou. Saiu de fininho, subiu as escadas e escapuliu pelos fundos.
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João Almeida, vereador do lado do prefeito, ouviu a interpelação do repórter e respondeu com tapinhas nas costas. Procurou, então, chamar a atenção de Milanez Neto, que ocupava a tribuna, mas esse insistia sempre em olhar para o outro lado do olhar de Eliabe Castor.
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Pior foi Raissa Lacerda, que deu um nem te ligo para o repórter e preferiu ficar na sala de vidro fazendo self. Como o repórter insistisse, respondeu com um chauzinho e sumiu na buraqueira.
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Em resumo: Algo muito misterioso baixou na Câmara Municipal esta semana, fazendo os vereadores mais murchos do que maracujá maduro.
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Topei de frente com o deputado Walber Virgulino no Centro Administrativo. Do alto do seu tamanho de arranha céu, ele gritou de lá: -Tião amigo!”. E eu de cá, respondi: “Diga, deputado!”
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Eu falei da omissão da imprensa no caso do áudio do prefeito, mas é preciso registrar que o Polêmica Paraíba, de Gutemberg Cardoso, fez um jornalismo correto, noticiando tudo, sem esconder nada. Uma exceção nesse mar de omissão.
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Hoje João Azevedo estará no cariri.
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Emerson Vasconcelos e Geordito Filho de bagagem pronta para recepcionar o governador, ao lado de Fred Menezes, os três caririzeiros mais arretados do Brasil.
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Mais tarde, quando eu voltar…
5 Comentários
Quanto aos áudios, a imprensa deu mais destaque de como foi conseguido os ditos cujos do que ao conteúdo que é o que nos interessa, eita imprensa boa danada!!!!!!!!
EITA TIÃO, TEM UM DITADO LÁ EM N’OIS LÁ NO SERTÃO “QUEM TEM C. TEM MEDO” pra que falar se do outro lado paira uma nuvem negra.
O jornalista Eliabe Castor, um dos bons colunistas de nossa imprensa hoje militando no PB Agora, foi à Câmara Municipal de João Pessoa ouvir os chamados vereadores de oposição sobre o caso do áudio gravado com o prefeito e dois secretários falando de dinheiro.
Em relação a mídia aqui na Paraíba,uma lástima quando a água chega na bunda,pior e o sistema Paraíba que quando e contra o governo estadual esse pessoal ainda pensa que com as mídias novas tem poder.
Um certo portal noticia, hoje, que o Cartaxo denunciou ao MP uma rede de arapongas que estariam agindo
contra a PMJP. Ora, ora, ora! Será que ele desconhece que o MP, segundo a imprensa, já estaria muito
interessado em investigar o conteúdo dos tais áudios?
Nem sempre o ataque é a melhor defesa. Especialmente se a linha de frente pode estar bichada,
e existe a possibilidade de furos na retaguarda,.
Aliás, o Cartaxo parece que não conhece aquela máxima que diz: o inimigo pode estar mais perto
do que você imagina.
Do Eduardo Guimarães:
Bolsonaro se acovarda e nega comemoração da ditadura
Bolsonaro e os …. que o rodeiam tentaram tripudiar sobre os que carregam na alma as marcas da ditadura brutal que calou, perseguiu, prendeu, torturou, estuprou e matou tantos entre 1964 e 1985: mandou os militares CO-ME-MO-RA-REM aquele horror. Agora, vendo que poderia até perder o mandato por isso, acovardou-se e voltou atrás. Mas pode ser tarde…
Choveu processos e “orientações” do Ministério Público e do Judiciário devido ao abuso do general de divisão Otávio Santana do Rêgo Barros, porta-voz oficial da Presidência da República, que leu nota pública emitida por Bolsonaro determinando que os comandos militares COMEMORASSEM (!!!) 55 anos do golpe militar de 31 de março de 1964.
O Ministério Público Federal, então, expediu recomendação para que os Comandos Militares não realizassem manifestações em homenagem à ditadura militar. A recomendação foi anunciada depois que Bolsonaro autorizou a celebração do golpe nos quarteis.
Mas as reações não pararam por aí. Segundo a Defensoria Pública da União, “a postura do Presidente da República violou sua atribuição como Chefe de Governo – uma vez que atenta contra a moralidade administrativa – mas, também, viola sua atribuição como Chefe de Estado”.
Para bom entendedor, meia palavra basta. Bolsonaro percebeu a gravidade da provocação que quis fazer aos adversários e decidiu tirar o corpo fora, negando o que todos sabem, que ele autorizou COMEMORAÇÃO do golpe de 1964. Agora, ele diz que não mandou os militares comemorarem, mas, sim, “rememorarem”…