Sobrinhos do ex-senador Cicero Lucena, que saíram do PSDB em solidariedade ao tio traído e abandonado, não entenderam a volta triunfal de Cicero aos braços dos seus antigos algozes e juram, de mãos postas, joelhos dobrados e olhares dirigidos ao infinito, que desta vez não o acompanham.
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Conexão Master nesta segunda-feira com tudo para arrebentar no ibope. É que Alex Filho marcou um gol de placa e levará aos estúdios a trepidante ex-senadora Heloisa Helena, aquela que não tem medo de cara feia. Claro que vou assistir.
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O Governo federal está virando um quartel. O que tem de militar no comando, não está no gibi. E chegando mais.
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Muito lúcido o comentário de Eliabe Castor no PB Agora. Aliás, imperdível.
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De tão imperdível, o blog do Tião está republicando.
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E 2019 se revela mais morredor do que 2018.
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É gente morrendo e a fila crescendo.
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Mas deixa pra lá, o São João tá chegando.
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E o Dia das Mães também.
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E a Rede TV censurou a entrevista de Lula.
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Lula pode até dar ibope, mas a chave do cofre está com o mito.
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E assim caminha a humanidade, como diz João Costa.
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Antonio Malvino dando show na 89.
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Um apresentador radiofônico nota 10.
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E Cardivando de Oliveira, vai ou não vai ganhar um programa?
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Ele merece, ele merece.
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Vamos lá, Tony Show, leva Cardi pra tu!
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Império da Carne, restaurante de beira de estrada na saída de Pirpirituba para Belém, muito ótimo demais.
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Tem carne assada, carne guisada e galinha de capoeira.
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Com direito a cabidela.
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Todo mundo fazendo fila para ver os Vingadores. Vou adiantar logo aqui: No filme, o Homem de Ferro morre.
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Inté.
8 Comentários
Quem é o artista do filme e quem foi doído de matar o “homi”?
Tião, se Bolsonaro era tudo que as forças armadas tinham pra oferecer era melhor o Paraguai ter vencido a guerra!
Eita Tião, esse tal de Vingadores que tu fala é a convenção do PSDB, quer dizer que enterraram Cássio Cunha Lima!!!
Tadinho do tucano mestre!!!
A RedeTV “amarelou”, mas em compensação a BBC, de Londres, vai
exibir a entrevista do Lula. A pressão do Bolsonaro foi um tiro no pŕóprio pé.
Não precisa nem dizer quem saiu ganhando.
Aquele para quem Nova York disse: xoiu….xou…i não te queremos aqui,
vai ter que tuitar bastante.
Não será por falta de assunto que não haverá tuites dps Bosolnaros:
1. O guru Olavo começou mais uma crise com os militares;
2. O Bebianno começou a falar sobre o laranjal;
3. O MPRJ disse que não encontrou nenhuma evidência de que
Queiroz negociava carros,
4. Foi pedido pelo MPRJ a quebra dos sigilos bancário e fiscal do
01 e do Queiroz.
5. Na bolsa de aposta de Londres a bola da vez é:
Quem sai primeiro? Lula ou Bolsonaro.
Eu vou fazer a minha aposta, mas só depois de “consultar”
o Sarney, aquele que disse que o prazo de validade
do Bolsonaro era de 12 meses. Vai ver o prazo diminuiu.
POR QUE FHC DIZ TANTAS ASNEIRAS?
Por Fernando Brito · 05/05/2019
O artigo dominical de Fernando Henrique Cardoso, hoje, é uma destas pérolas toscas da estupidez que produzem apenas aqueles que se aferram a verdades transcendentais, como fazem os que defendem o desmonte da rede de proteção social formada pelas aposentadorias como “varinha de condão” com a qual o Brasil venceria o feitiço da estagnação e luziria aos brilhos de uma nova fase de progresso.
É algo que se admitiria ouvir de parvos ou de gente que diz qualquer coisa na ânsia de servir ao sistema financeiro. Dou o exemplo da desfaçatez de Carlos Alberto Sardenberg ao falar, com a sofisticação intelectual de um “Delegado Waldir”, que a “nova previdência tira dos ricos para dar aos pobres”, sabendo que as alíquotas sobre altos salários do Serviço Público responde por apenas 0,2% do “trilhão mágico” de Paulo Guedes e que a maior parte dos outros 99,8% virá dos trabalhadores privados, com baixa média salarial.
Diz FHC que o Brasil “precisa de crença” e que “falta chacoalhar o país outra vez, como fez Juscelino em seu tempo e mesmo o Plano Real, e vislumbrar um futuro mais venturoso”.
Esta crença geraria entusiasmo, que ele relembra ser, etimologicamente, ter “Deus no coração”. Faltou o “talquei”, não é? Mas, sem ironia, mostremos como é asneira o que diz.
Em primeiro lugar, não existe absolutamente nada mais distante dos pensamentos dominnantes no Brasil hoje que sequer de longe se assemelhe ao entusiasmo da era JK.
Não há qualquer plano de metas em nosso horizonte, muito menos metas que possam ser alcançadas sob a regência do poder público. Zero estradas, zero usinas, zero refinarias, zero em qualquer matéria de obras de infraestrutura. Não há investimento direto e não há pretensão de financiar o investimento privado com créditos públicos, como JK fez com o então BNDE. Não há política industrial, como houve, com ele, no setor automobilístico, na indústria metalúrgica e na naval, entre outras.
Também não há, como no período FHC, a doença da inflação galopante que servisse a legitimar o que, nos dias de hoje, é impossível legitimar: pacotes econômicos. A prateleira de artigos a vender está reduzida, à exceção das jazidas de petróleo, a itens não monopolistas, ao contrário do que eram o setor elétrico, a telefonia e o minério de ferro, malbaratados pelo presidente falastrão.
E também não há possibilidade de fazer a “fase prévia” que se fez nos dois primeiros, com a elevação cavalar das tarifas antes das privatizações, nem, como dito antes, de bancá-las com o crédito oferecido pelo Estado à custa de seu endividamento interno e externo, que dobrou nos anos FHC.
O “chacoalhão” a que o ex-presidente se refere, portanto, é o de transferir renda da força de trabalho – porque é dela que vêm as aposentadorias – para o capital financeiro, o único setor que vai cada vez melhor no Brasil.
Francamente, não sei o que se passa na cabeça de alguém como ele, a quem não faltam ferramentas de compreensão da realidade, para dizer algo assim a um país que, há cinco anos, vem vivendo aos chacoalhões políticos e econômicos. O vício de colocar nas finanças os sonhos de progresso de uma nação é tão doentio como o daqueles sujeitos que largam tudo na vida para ir jogar na Bolsa de Valores.
O que o Brasil precisa, isto sim, é parar de chacoalhar e retomar a normalidade e as perspectivas de ganhar no medio e longo prazo, com trabalho, produção e consumo, três vetores da economia que estão sendo, desde então, arruinados. Precisa de uma reforma bancária e de uma reforma na tributação, que limite a gula dos bancos por lucros recorde em cima de lucros recorde, que taxe lucros astronômicos sem taxar os ganhos de sobrevivência das pequenas e microempresas, que estimule o crédito a longo prazo e acabe com a obscenidade de alguém pegar R$ 10 mil e, pagando quase R$ 800 por mês, um ano e meio depois esteja devendo R$ 12 mil.
Quem tem de ser chacoalhado no Brasil é o rentismo especulativo, o país onde o “day trader” – aqueles que fecham operações de compra e venda a cada dia substituíu o velho “overnight” que se praticava nos anos 80.
O pior é que Fernando Henrique sabe onde está a saída – “sem crescimento da economia, por mais que se reduzam os gastos, faltará pão às pessoas e combustível para o governo andar” – mas prefere dizer que isso vai ser alcançado com a confissão de que é “o Estado faliu” e que só terá recursos para investir se tirar da Previdência. Faz concessões, diz que não é só isso, mas é só disso que fala.
Vai de borzeguins ao leito, como se dizia antigamente: legitima a reforma da previdência, mas não tem a coragem de assumir a defesa de quem a faz, como o gato que quer as castanhas do fogo, mas não quer chamuscar o pelo.
e agora a manifestação dos estudantes no rio de janeiro.
Sugestão: 1 – Ricardo se candidatar a prefeito em C. Grande.