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9 de maio de 2019

A Paraíba tem três senadores, sendo dois de Campina Grande. Os dois de Campina se chamam Veneziano Vital do Rego e Daniela Ribeiro. Esta semana ambos foram chamados a votar no processo de privatização das empresas que cuidam de água, a exemplo da paraibana Cagepa. Pois bem, Veneziano votou contra a privatização e Daniela a favor.

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Que os funcionários da Cagepa, principalmente eles, se lembrem disso. Nunca esqueçam.

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Dá vontade de chorar, a emoção obriga a isso, quando se escuta certos políticos tupiniquins falando de moral, falando de honestidade e de zelo com a coisa pública. Se a gente não conhecesse eles, chorava de encher açude.

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Baixou o nivi na república. E depois o Tiãozinho aqui é quem fala nome feio.

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De c pra baixo, tudo é canela.

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E de c pra cima, também.

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O que mais incomoda aquele caquético senhor é a indiferença que o seu suposto ofendido dispensa aos seus desaforos.

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Não lhe dá nem cartaz.

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Temer garante que se apresenta voluntariamente hoje à prisão.

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Sinceramente, não haveria necessidade disso.

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O homem está com quase 80 anos.

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E a pobre de Marcela, como é que fica?

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Com os cortes nas universidades, a UFPB fica sem dinheiro para pagar, pasmem, a conta de luz.

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E tem gente dizendo que é apenas contingenciamento.

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Aí dento!

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Ricardo Coutinho comparou Bolsonaro a um camelô vendendo o Brasil.

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Deve ser por isso que ele, Bolsonaro, é assim/assim com Sílvio Santos.

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Camelôs unidos, jamais serão vendidos.

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Diego Hipolito revelou que é gay.

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Pode parecer incrível, mas eu já desconfiava faz tempo.

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A autoridade que processou o prefeito de Sousa por nomear a suposta madrasta, deveria ser promovida para uma determinada comarca localizada na chamada Chapada da Borborema. Ali ela não encontraria apenas uma suposta madrasta, mas uma grande família ocupando cargos públicos. Zé Gotinha ajudaria com o maior prazer nessa investigação.

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Jornalista vai poder andar armado. Agora o bicho pega.

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Já pensou Josinato com dois revólveres, imitando Django!

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E Zé Maria, de pistola em riste!

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E Jackson Bandeira, rendendo João Camurça!

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Homem, é “miócalá”.

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5 Comentários

  • Reply cicero de lima e sousa 9 de maio de 2019 at 05:07

    E ELIAS PELÁGIO ?

  • Reply Edmundo dos Santos Costa 9 de maio de 2019 at 07:35

    OFENDEU TODA A CATEGORIA. OS CAMALÔS NÃO MERECEM A COMPARÇÃO DESONROSA. QUEM VENDE O QUE NÃO LHE PERTENCE TEM NOMENCLATURA NO CÓDIGO PENAL. PARA A POPULAÇÃO É MERO 171.

  • Reply Fiscal 9 de maio de 2019 at 08:13

    A Paraíba tem três senadores, sendo dois de Campina Grande. Os dois de Campina se chamam Veneziano Vital do Rego e Daniela Ribeiro. Esta semana ambos foram chamados a votar no processo de privatização das empresas que cuidam de água, a exemplo da paraibana Cagepa. Pois bem, Veneziano votou contra a privatização e Daniela a favor.
    Obs: Quem tem Daniela Ribeiro, Cassado Cunha Lima e Maranhão como amigos, não precisa de inimigos, aqui em nós isso se ” OS A FAVOR DOS CONTRAS”, será que por trás disso não tem uma empresa tipo JBS por trás!!!

  • Reply Delfos 9 de maio de 2019 at 10:28

    O Temer provavelmente não ficará muito tempo por lá.
    Mas o que intriga é o fato de que o Aécio, apesar de tantas denúncias,
    continuar livre., leve, e solto. Quais, e quantos, serão os coelhos que ele,
    Aécio, esconde na cartola? O homem entende de “mágica” como ninguém,
    não se pode negar.

  • Reply Lumière 9 de maio de 2019 at 11:22

    BARRACO DE OLAVISTAS E GENERAIS É PARTE DA ESTRATÉGIA DE PODER DE BOLSONARO

    Por Leonardo Sakamoto.

    Os últimos ataques do polemista Olavo de Carvalho aos generais que fazem parte do governo Bolsonaro e as respostas a ele, principalmente as do general Villas Bôas, são ruins para a agenda nacional, mas úteis à agenda do presidente.

    Um governo que opera em modo de destruição, inclusive autodestruição, não teria o risco de dar certo se o critério de avaliação fosse a execução de um projeto de país. Mas do ponto de vista de um projeto de poder, não.

    A família Bolsonaro subverteu a ideia de dividir para conquistar, aplicando-a não apenas aos inimigos, mas também aos próprios aliados. Evita, dessa forma, que surja qualquer pessoa capaz de lhe tomar o poder – o que inclui uma boa dose de paranoia, claro. De Moro a Mourão, quem tenta voar sem autorização é abatido por fogo amigo.

    Os tuítes que acusam o vice de traidor podem partir de Carlos Bolsonaro e Olavo de Carvalho. Mas não são uma reação destemperada do responsável pelas redes sociais da Presidência da República e do guru intelectual (sic) do governo e sim algo que vai ao encontro da opinião do patriarca, insatisfeito com o protagonismo que o general vem assumindo e à possibilidade dos militares serem vistos como alternativas a ele. Para além de implantar uma agenda reacionária, há um projeto, que é a própria manutenção desse grupo familiar no poder

    O que Bolsonaro não pode falar, falam seus filhos. Se eles não podem, manifesta-se sua rede de apoio ideológica dentro do governo. Quando isso não é desejável, declarações de Olavo de Carvalho preenchem o vazio. O polemista é útil pois atua como um grilo falante do governo e um porta-voz do lado B. Será chamado de referência e exemplo por eles enquanto servir ao seu propósito.

    Esse núcleo familiar tem que, a todo o tempo, garantir que ninguém com possibilidade real de poder tenha chão sólido. Toda opção, mesmo que fantasiosa, é sistematicamente sufocada por eles. Nesse sentido, Mourão continua sendo o principal inimigo, apesar das hipocrisias dos afagos públicos..

    . Não há, nesse sentido, institucionalidade possível. Há um ataque sistemático ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal e ao próprio Poder Executivo, na forma da vice-presidência da República e do poder de ministros de Estado. Natural que, tendo Bolsonaro tido sucesso na caminhada à Presidência com a ideia de guerra a tudo e a todos, queira mantê-la durante seu mandato. A declaração que mais mostra essa concepção de poder é a do deputado federal Eduardo Bolsonaro, em uma palestra, no ano passado, de que bastaria um cabo e um soldado para fechar o STF. Para eles, poder não é apenas ter influência, hegemonia cultural ou estar bem posicionado em uma teia de relações políticas, mas é demonstrar força

    É difícil prever até onde vai o arranca-rabo entre olavistas e militares ou, em português claro, até quando Bolsonaro consegue ser o árbitro desse circo. Enquanto isso, ele se mostra como a pessoa capaz de colocar ordem no barraco.

    Parte da população aturdida com o processo de impeachment e a crise econômica, mas também com as notícias de perdões bilionários aos mais ricos e a comercialização de votos de deputados federais para salvar Michel Temer, deixou de acreditar na coletividade e buscou construir sua vida tirando o Estado da equação.

    ssa população cozinhou sua insatisfação em desalento, impotência, desgosto e cinismo. Isso não estoura em manifestações com milhões nas ruas, mas corrói a crença nas regras e instituições que nos mantém como país. Nos últimos anos, muitos deixaram de confiar na política como arena para a solução dos problemas cotidianos, o que é equivalente a abandonar o diálogo visando à construção coletiva. Caídas em descrença, instituições vão levar muito tempo para se reerguerem – e isso, se conseguirem.

    Tudo isso abriu espaço para figuras que se vendem como capazes de botar ordem no barraco – apesar de estar longe de conseguirem cumprir a promessa. O interessante é que, neste caso, seu governo e amasiados criam as próprias polêmicas que, depois, vão consertar. Eles são situação e oposição, alfa e ômega. E para eles, isso é bom, pois controlam o processo.

    Acostumada a sobreviver do conflito e não no diálogo, Bolsonaro e filhos tentam mostrar a seus fãs que o mundo é caótico e só uma liderança populista, carismática e conservadora garantirá a travessia em meio ao tumulto. O problema é que o custo humano e material desse processo tende a ser impagável no longo prazo.

    Na disputa entre a ala militar e a ideológica neste momento, há uma vantagem do grupo mais estridente. A primeira tenta aparar as arestas extremistas do presidente e defender os interesses das Forças Armadas. A segunda, deseja ver o circo pegando fogo, porque, da cinzas, ressurgiria um novo Brasil. E, enquanto isso, as chamas mantem os seguidores piromaníacos alertas para defender o governo diante de sua, até agora, incompetência. Acredita que Bolsonaro teria a maioria da população a seu favor se quiser refundar a República.

    É falsa a dicotomia de que há uma parte de estratégia organizada e uma parte de loucura e disfuncionalidade.

    A estratégia organizada é a loucura e a loucura é a estratégia organizada.

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