1 – A Prefeitura de João Pessoa multa qualquer morador das Acácias que se atreva a fazer um puxadinho na sua casa de conjunto sem a anuência por escrito da edilidade. Tem que pedir e pagar. Mas a Prefeitura se acha no direito de fazer intervenções no centro histórico do Varadouro sem tirar licença no Iphaep. E quando o Iphaep, legalmente, embarga o feito da Prefeitura, os áulicos do municipio vão aos microfones dizer que o travo do Instituto é ilegal, imoral e não engorda.
2 – Até entrevista coletiva foi convocada para comentar o ato do Iphaep, para jogar nos ombros do Iphaep a responsabilidade pela paralisação das obras. Conhecendo como conhecemos o tramitar das obras da atual gestão, concluimos que foi cômodo até demais esse embargo, pois desta vez não serão repetidas as desculpas esfarradas que tentaram justificar a omissão com a Barreira do Cabo Branco e o não cumprimento de tantas promessas de campanha, dentre elas a do VLT.
3 – A gasolina está pela hora da morte, o óleo diesel está alcançando a lua, o gás combustível virou produto de rico e até o álcool se transformou em jóia de luxo. Pois, pasmem, mesmo com tudo isso encontrei Betim, morador periférico, fazendo loas ao Governo Bolsonaro e chamando os que não concordam com ele de lulopetistas.
4 – Responder as ofensas do ex-prefeito Dominguinhos, proferidas no seu bem escrito blog, não irei. Eu acho que estamos num estado democrático de direito onde quem diz também escuta. E eu já disse tudo o que tinha a dizer sobre ele. E o que ele disse de mim não me afeta exatamente porque não sou tudo aquilo. Nem tudo aquilo, nem tudo isso.
5 – Hoje é dia de feira.
6 – Mesmo com toda essa chuvarada, a gente ainda encontra pelas estradas do brejo caminhões pipas transportando água. Para onde estão levando, para qual cisterna estão transportando, não consigo aquilatar. Mas que estão transportando, estão.
7 – A pedida neste sábado é a inauguração do Restaurante Senzala, o mais saboroso e desde já requisitado da região do Ingá, talvez pelo prestídio do dono, o incagável Vavá da Luz, ou pelo tempero da dona, Dona Lia, a figura mais fantástica daquela região e de alhures.
8 – 1berto de Almeida foi pra faca ontem. E escapou. O médico do Memorial São Francisco abriu os peitos do poeta e deixou o seu coração nos trinkes, para alegria da imensa legião de fãs do conhecidíssimo malabarista das palavras. Dizem que quando o cabra renova o coração ganha energia de ruma e não pode ver um priquito.
9 – Ao vetar emenda do PT que dava gratuidade ao transporte de bagagem, o presidente Bolsonaro disse uma frase que bem o define: “Eles gostam de pobre”. Bolsonaro não gosta. Mas tem pobre que vota nele. E como tem!
10 – Encontrei o prefeito Douglas Lucena degustando a tapioca do Nilvan, a mais famosa da região de Sobrado. E num rápido bate papo, falou da expectativa em torno do São João de Bananeiras, este ano com promessa de animação e empolgação. A cidade já respira forró e a procura por casas para alugar já é grande.
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Albierge Fernandes, Alex Filho, Alexandre Moca, Aluizio Bezerra, Antonio Lucena, Antonio Malvino, Armando Mariz, Cleanto Gomes, Geraldo Navarro, Vagner Dorta, Eduardo Videres, Gustavo Lima, Jeová Campos, João Vicente Machado, Aécio Diniz, Joelma Muniz, Kubi Pinheiro, Luana Brandão, Luciano Pires, Luiz Henrique, Luiz Nunes Alves, Sandra Coutinho, Sancha Alencar, Simone Guimarães e Zé Euflávio Horácio.
12 – O deputado Domiciano Cabral, do PMDB paraibano, faltou a uma reunião convocada pelo senador Humberto Lucena e, preocupado, telefonou ao chefe se desculpando:
-Senador, não fui porque nasceu um “treissol” no meu olho.
Humberto, que tinha Domiciano na conta de filho caçula, o corrigiu paternalmente:
-Meu filho, nunca diga “treissol” no olho. Isso é pleonasmo.
Foi aí que Domiciano endoideceu. Chamou a secretária e mandou que ela convocasse urgentemente o oftalmologista Oswaldo Travassos:
-Corra, dona menina, porque o negócio é mais feio do que eu pensava. Doutor Humberto disso que eu tô é com um tal de “pleonasmo”.
2 Comentários
UM EXCELENTE PROJETO QUE DEVERIA SER COPIADO PELAS CÂMARAS DE MUNICÍPIOS PARAIBANOS:
VEREADORES DO MUNÍCIíIO DE ARCOS, MINAS GERAIS, APROVAM REDUÇÃO DO PRÓPRIO SALÁRIO
Do Globo:
Vereadores da Câmara Municipal de Arcos , em Minas Gerais , aprovaram nesta semana um projeto de Lei que reduz em 80% os salários do Legislativo municipal a partir de 2020. A medida diminuiu de R$ 6.149 para R$ 1.229 o vencimento dos parlamentares da cidade. O texto define ainda que a medida valerá até dezembro de 2024.
Outro projeto também aprovado pelos vereadores de Arcos na última segunda-feira prevê que o salário do prefeito, que atualmente é de R$ 24 mil, seja reduzido em 50%, e que os secretários muncipais recebam em 2020 um salário 20% menor do que é hoje. O vencimento de R$ 7.900 será de R$ 6.300. O vice-prefeito também entra na lista de agentes públicos com mudanças no pagamento mensal. O salário de R$ 6400 será reduzino para R$ 5.100. Essa proposta ainda depende da aprovação do Executivo municipal.
O projeto original previa redução salarial de 20% para todos os cargos, mas após a apresentação de emendas, chegou-se ao valor aprovado. Segundo o presidente da Câmara e autor da proposta, o vereador Luiz Henrique Sabino Messias (PSD), a proposta pode economizar até R$ 4 milhões dos cofres municipais.
— A função de vereador não exige a dedicação exclusiva e como exemplo disso temos essa Casa. Quase a maioria absoluta tem outras funções remuneradas. Tendo em vista a crise que atravessa a federação, o estado e o nosso municío, nada mais justo que fosse proposta essa redução — destacou o vereador durante a votação na Câmara Municipal.
(…)
Esse projeto da PMJP pode ser considerado do tipo “barro na parede”. Você joga e se
colar, colou.
Quem não entendeu que isso tudo mais parecia um faz -de -conta?
Sim, por que a PMJP , com certeza, devia saber desde o começo que havia vários impedimentos legais
para a construção do tal parque.
Mas claro que como não conseguiram engolir as obras do governo estadual,, na capital, especialmente
a construção do Parque Paraíba, eles precisavam divulgar uma obra parecida.
Mesmo por que a obra do Parque da Lagoa já rendeu o que tinha que render, e o que poderá vir pela
frente. de acordo com o MP, poderá não atrai votos, muito pelo contrário.
Agora, culpar o IPHAEP por cumprir o seu papel, parece até piada.
A comunidade do Porto do Capim passou por um constrangimento desnecessário, passou por
estresse emocional, sofrimento e dano moral. E agora?