https://www.youtube.com/watch?v=zRvtDGgYGIo
A moça que se disse estuprada por Neymar falou em estupro depois de relatar, na Polícia, que deu porque quis, apenas não gostou da atitude do jogador, que na hora do bem bom, a agrediu. O estupro apareceu no decorrer dos dias, segundo relata, em carta, o ex-advogado da denunciante, José Edgard da Cunha Bueno Filho.
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O advogado chega a alertar a dita cuja: ao mudar o depoimento inicialmente prestado, ela poderá ser processada por denunciação caluniosa.
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Neymar deveria saber que nem toda mulher gosta de apanhar quando está coisando.
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Há quem goste, mas há quem não goste.
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Meu conterrâneo Luiz Gavião deparou-se, certa vez, com uma linda mulher. Os dois, depois de alguns poemas, foram pra cama. E na hora ela pediu: – Me bata!” Luiz bateu de leve. Ela exigiu mais forte. Ele aumentou o volume e ela quis mais. E como ela insistisse numa batida mais forte, ele não teve dúvidas: sentou na cama, botou-a no colo, pegou o cinturão aplicou-lhe uma surra na bunda.
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Julian Lemos se esgoela, estrebucha, tem chiliques e bilôlas, querendo medir forças com Ricardo Coutinho. Oh, coitado! Vai ter que comer muito feijão com carne de charque para um dia chegar a receber uma esmola de atenção do mago.
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E quem tem uma folha corrida como a de Julian, pode falar mal de alguém?
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Não entrou Flávio do Cabaré, mas entrou Luiz de Bihino. Em Conde o que não falta é nome interessante na política.
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Luiz de Bihino, o vereador empossado no lugar de Flávio do Cabaré, se tornou suplente com 400 votos.
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O prefeito Douglas Lucena ligando para comunicar que estarei, com mais dois outros cidadãos escrevinhadores de livros, presente na Semana Literária de Bananeiras em outubro.
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Depois eu conto tudo.
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Falar em literatura, Arnaldo Afonso, da Bargaço, já mandou rodar a versão atualizada e ricamente adornada do meu “Peste e Cobiça”, o romance que narra uma saga de amor e ódio ambientada na Princesa Isabel do início do século passado.
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O prazer de reencontrar Ademar Nonato, acompanhado de Chico Pinto, no cafezinho do Manaíra.
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E os três, em altos papos, recordando os tempos de antanho.
1 Comentário
O Bolsonaro e o seu Posto Ipiranga devem estar adorando as atenções estarem voltadas para o caso Neymat,
e tirando o foco da destruição da previdência pública.
Do Viomundo:
VALE, BRADESCO, GERDAU E OUTRAS EMPRESAS ACUMULAM DIVIDA DE QUASE R$ 1 TRILHÃO COM A PREVIDÊNCIA.
Atualizada, dívida do Bradesco, Vale, Samarco e outros com a Previdência chega a R$ 935 bilhões
do site da Central Brasileira de Sindicatos
A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) atualizou o montante de dívidas de empresas com a Previdência, inicialmente estimada em R$ 432,9 milhões.
A atualização aconteceu devido à omissão dos débitos relativos à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e PIS.
[Constitucionalmente, esses impostos foram criados para financiar a Previdência Social. A reforma vai garantir 50 anos de corrupção e não pagamento de dívidas]
Dessa forma, o montante da dívida das 118,7 mil empresas chega a R$ 935 bilhões (quase R$ 1 trilhão), de acordo com relatório do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/RS).
A PGFN relacionou as 118.714 empresas com dívidas ativas referentes a Cofins, CSLL e PIS superiores a R$ 100 mil, entre as quais figuram a Vale, a maior devedora, com R$ 12,7 bilhões, a Samarco (R$ 287 milhões, bancos como o Bradesco, que comercializa previdência privada e tem interesse direto na reforma da Previdência (para a qual deve R$ 1,5 bilhão); e a Gerdau.
A segunda maior sonegadora, a holding Carital Brasil, deve R$ 5,5 bilhões à Previdência.
Em 2014, o ex-diretor financeiro da empresa, Carlos de Souza Monteiro, foi acusado de sonegação de R$ 145,6 milhões e condenado pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo a mais de sete anos de prisão e pagamento de indenização de R$ 1 milhão ao Fisco por danos morais coletivos.
A economista Anelise Manganelli, do Dieese/RS, que elaborou o estudo, destaca que apesar das alterações dos instrumentos e a forma de atuação, concentrados atualmente no combate à sonegação, há somente cerca de 900 auditores fiscais da Receita Federal no trabalho voltado às contribuições previdenciárias.
A Anelise concedeu entrevista ao jornal Extra Classe, do Rio Grande do Sul.
Na entrevista a seguir, a economista explica ainda por que o “déficit” da Previdência alegado pelo governo para vender a reforma é um mito que não se sustenta.
Pergunta: De acordo com o levantamento do Dieese/RS junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), as dívidas de empresas com a seguridade social atingiram em fevereiro de 2017 o total de R$ 935 bilhões, ou seja, mais que o dobro do que vinha sendo divulgado. A que se deve essa diferença?
Anelise Manganelli – Os totais que vêm sendo divulgados que, em geral atingem R$ 432,9 bilhões representam débitos de contribuições previdenciárias dos empregadores e dos segurados, contribuições devidas a terceiros, assim entendidos outras entidades e fundos, e a contribuição para o salário-educação.
Não estão incluídas nessas dívidas os valores devidos à Previdência relativos a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e PIS.
EC – Quais são os componentes desses débitos?
Anelise – Nesse total de R$ 935 bilhões verifica-se que além dos acima descritos há R$ 307,7 bilhões relativos ao Cofins, que é calculada sobre a receita das empresas e deve ser destinada a financiar os fundos de previdência e assistência e ainda há R$ 194,9 bilhões relativos ao PIS e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
Destaca-se ainda que entre esses totais estão apenas aqueles devedores com débitos acima de R$ 100 mil, devendo, portanto, ser um débito ainda maior.
EC – Por que há tantos sonegadores, alguns com interesse direto na reforma, caso do Bradesco, que vende planos de aposentadoria complementar privada e é um dos maiores devedores da Previdência, mais de R$ 1,5 bilhão?
Anelise – Certamente, é necessário melhorar a fiscalização, uma vez que a própria PGFN diz que a dívida ativa cresce a um ritmo de aproximadamente 15% ao ano.
Em 2008, havia 4,1 mil auditores fiscais vinculados à Secretaria da Receita Previdenciária, atuando no combate à inadimplência e à sonegação das contribuições previdenciárias.
Hoje, após a incorporação à Secretaria da Receita Federal do Brasil, apesar de se terem alterado os instrumentos e a forma de atuação, concentrados atualmente no combate à sonegação, há somente cerca de 900 auditores fiscais da Receita Federal no trabalho voltado às contribuições previdenciárias.
EC – Ao defender a proposta de reforma da Previdência, o governo sustenta que o sistema é deficitário, argumento que não se sustenta nos indicadores do próprio governo. Como funciona essa contabilidade que o governo faz – e a imprensa reproduz – para alegar déficit?
Anelise – Conforme se constou, em uma das nossas recentes publicações, Reformar para excluir?, elaborada em parceria com a Anfip, esse argumento falso não é novidade no debate sobre a Previdência Social proposto pelos representantes do poder público.
Longe disso, é argumento que se repete incansavelmente desde 1988.
Essa visão ignora o fato de que a Constituição Federal de 1988 concebeu o direito à Previdência Social como parte integrante da Seguridade Social, um amplo sistema de proteção social ao cidadão. Para organizar e financiar a Seguridade, os constituintes de 1988 inspiraram-se nos regimes de Estado de Bem-Estar Social desenvolvidos, especialmente, pela socialdemocracia europeia após a Segunda Guerra Mundial.
Nesses países, o financiamento da Seguridade Social baseia-se no clássico “modelo tripartite”, no qual trabalhadores, empregadores e Estado são igualmente responsáveis pelo provimento das fontes de financiamento das políticas públicas que integram seus sistemas nacionais de proteção. Em 2015, num conjunto de 15 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a participação média relativa das “contribuições do governo” no financiamento da Seguridade Social foi de 45% do total, seguida pela “contribuição dos empregadores” (34,6%) e pela “contribuição dos trabalhadores” (18%).
A Dinamarca é caso extremo, já que a participação relativa do governo no financiamento da Seguridade atinge 75,6% do total das receitas.
Isto quer dizer que se não fossem contabilizadas as receitas dos impostos gerais pagos por toda a sociedade, o “rombo” da Previdência dinamarquesa chegaria a 28,5% do PIB.