opinião

As primeiras do dia

3 de julho de 2019

Amigos, eu ouvi, juro que ouvi com estas duas oiças lindas que carrego penduradas nas duas bandas da cabeça: uma radialista da Correio tomou as dores dos bandidos mortos pela Polícia. Aqueles bandidos que assaltaram um mercadinho em Pernambuco e depois saíram atirando em tudo o que viam e acabaram matando um policial de 32 anos, estes mesmos mereceram da radialista um voto de compaixão.

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Os policiais foram censurados por terem jogado os corpos dos assaltantes na carroceria da caminhoneta. Era para deixá-los arrumados em caixões perfumados e dar-lhes um enterro digno, segundo a ótica da radialista, que estranhamente não teve pena do soldado morto, da viúva que ficou em prantos e dos filhos que ficaram órfãos.

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Com certeza eu serei banido do bem querer dos defensores dos direitos humanos por dizer   que não tive um tico de pena desse povo. Eles, os bandidos mortos, não teriam pena de mim, do meu vizinho ou de outro idiota que atravessasse os seus caminhos. Fatalmente nos desmanchariam na bala e depois iriam comemorar em alguma gruta da vida.

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Eita que o negócio fedeu em Brasília no dia de ontem. De cuzão a fujão, o que se ouviu por lá não caberia no dicionário pornográfico do professor Comiquéto Reinaldo.

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Dizem que o ex-juiz fugiu pelos fundos da Câmara, não sei se com o fundo melado, mas é bem capaz de ter sido, isto, claro, se tiver comido chambaril de porco com farofa de dendê e pimenta malagueta pra dar o grau. Aí o cabra morre vazando pelo pito e sem segurança nenhuma na prega circunflexa.

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O nívi anda muito abaixo da linha do esgoto na terrinha que um dia foi berço dos tabajaras. Roda um áudio falando de pisa em mulher e pisa semanal, daquela que deixa a roncha no couro.

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Viuge!

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Mas deixemos para lá, isso não é da nossa conta, nem é do nosso rosário. Melhor torcer para o Brasil ganhar a copa américa, coisa que passei a considerar possível depois de ver a surra dada nos hermanos argentinos, derrotados e olézados na frente de um Méssi de beiço roxo e inerte.

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E o Neymar estava lá, nas arquibancadas, assistindo e se maldizendo.

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Soube eu que Ameba recusou convite para entrar no partido de Toinho.

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Quem te viu, quem te vê.

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Um dia a casa cai.

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E por enquanto é só.

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14 Comentários

  • Reply Nicodemus 3 de julho de 2019 at 10:34

    Tá do bom.Se melhorar?? Estraga. Na próxima,fale do PTB tabajara e mauricio.Do que sabe,claro.Um abraço,vc é 10.A Paraiba ainda valores e,vc incluso.Princesa,Bananeiras e Taperoá que o diga.

  • Reply severino de Maria 3 de julho de 2019 at 11:54

    A questão de ser solidário e se indignar com a morte do policial, não me dar o direito de encorajar um estado de barbárie. Quando uma polícia não é capaz de ter um departamento de inteligência, investigar, prender aqueles que violaram a lei e dá-lhes as devidas e rigorosas penas, mas que age com o fígado, significa que essa mesma polícia é no mínimo incompetente. seu tião

  • Reply Paula Silva Cordeiro 3 de julho de 2019 at 14:46

    Todos têm que pagar pelos seus erros, mas daí a se aplaudir a morte de 8 pessoas, mesmo sendo da pior espécie, não se justifica. É esse o Brasil que queremos?

    • Reply Aldo 4 de julho de 2019 at 09:16

      Concordo

    • Reply Delfos 4 de julho de 2019 at 09:35

      Eu também!

  • Reply Lumière 3 de julho de 2019 at 15:22

    PRIVATIZAÇÃO DE ARMAZÉNS DA CONAB COLOCA AGRICULTURA FAMILIAR EM RISCO

    Publicado por Redação RBA 03/07/2019 11:43

    São Paulo – O governo Bolsonaro anunciou que pretende privatizar ou desativar 27 armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com um total de 92 armazéns distribuídos por todo o país, a estatal é responsável pela política de preços mínimos de produtos agrícolas, a partir de formação de estoques. A Conab também opera programas de doação de alimentos a segmentos mais vulneráveis da população. Representantes da agricultura familiar dizem que, com a privatização, esses armazéns passarão a serem administrados por empresas do agronegócio, prejudicando o pequeno produtor.

    Na última quarta-feira (26), audiência pública realizada na Câmara dos Deputados sobre o tema contou apenas com a participação de representantes do Ministério da Agricultura, do agronegócio e servidores da Conab, sem a presença dos pequenos produtores. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), que defende a proposta a pretexto de reduzir custos, também não participou.

    O coordenador geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Contraf Brasil), Marcos Rochinski, criticou a política de desmonte. “Obviamente, vão colocar na mão do agronegócio. Aqueles agricultores, pequenas cooperativas, que muitas vezes dependem desses armazéns públicos para encontrar melhor alternativa de comercialização vão ficar à mercê”, afirmou à repórter Nahama Nunes, para o Jornal Brasil Atual desta quarta-feira (3). Ele cobrou que prefeitos e vereadores dos municípios que dependem de agricultura familiar pressionem o governo federal contra a proposta de privatização.

    Já o coordenador da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fretaf-Sul), Altemir Tortelli, destacou o papel estratégico da Conab no desenvolvimento de políticas públicas realizadas desde o governo Lula que contribuíram para o fortalecimento dos pequenos agricultores, como Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e d Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “Infelizmente estamos vendo esse desmonte. Na minha opinião, é uma política suicida.”

  • Reply Fiscal 3 de julho de 2019 at 15:37

    Quer aparecer, seja contra qualquer facto que opinião pública apoiar, esse é o lema hoje em dia, é caso da jornalista amiga sua, até MOFIO detonou a dita cuja, sem noção!!!

  • Reply severino de Maria 3 de julho de 2019 at 20:12

    Boa, Paula, boa. Isso prova a sua integridade intelectual e sua coragem em defender o estado democrática de direito. Neste estado de beligerância, insuflado pelos de cima, defender as leis sem recorrer a barbárie, é para a maioria compactuar com o crime. Parabêns Paula parabêns.

    • Reply Fiscal 3 de julho de 2019 at 21:15

      Bandidos de alta periculosidade, basta ver que armaram uma emboscada onde morreu um policial e outro ficou gravemente ferido, resumo da ópera se a PMPB/PE não tivessem agido com certeza inocentes morreriam em mais uma tentativa de assalto que com certeza se realizaria na PB. Como se diz por aí oito CPFs cancelados, que Paula e Verônica Guerra continuem dar piti por ai!!!

  • Reply Eduardo 3 de julho de 2019 at 21:47

    Esse é o Brasil que queremos, SIM. Prova disso é que a maioria da população aplaudiu de pé a ação da polícia, demonstrando assim que não tolera mais esse tipo de coisa. O morte do policial foi um ataque não só a ele enquanto ser humano, mas também um ataque ao estado. Quem é do bem apóia, aplaude, defende, sente-se bem em ver aquela cena na qual os que tiraram a vida de um trabalhador com apenas 32 anos de idade, de um pai que deixa três filhas pequenas órfãs, são metralhados da mesma forma que fizeram com o policial. Tem que matar mesmo. Em Lucena, pouparam os bandidos e o resultado todos nós sabemos qual foi. Em menos de um mês, invadiram o presídio, resgataram um centena de presos e ainda tivemos um policial morto.

  • Reply Aldo 4 de julho de 2019 at 09:15

    Nada justifica fazer um show com a morte de outro ser humano. Por pior que seja a pessoa, não podemos aplaudir a barbárie. Esta ação pode acarretar mais violência por ambas as partes. É minha humilde opinião.

    • Reply Lumière 4 de julho de 2019 at 09:40

      Opinião sensata. Certíssima!

  • Reply Evandro Bezerra dos santos 4 de julho de 2019 at 20:06

    Adotem um bandido. Esse é o Brasil que queremos. Não votamos em Jair Bolsonaro em vão. Bandido bom é bandido morto.

    • Reply Aldo 5 de julho de 2019 at 10:47

      E o queiroz? E o aerococa? Laranjas? Micheque?

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