opinião

As primeiras do dia

9 de setembro de 2019

O ministro Dias Toffoly botou o dedo no suspiro e suspendeu a decisão do desembargador carioca que mandou recolher um livro da bienal do Rio por conter, segundo o desembargador, apologia ao homossexualismo.

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O desembargador atendeu a uma ação do prefeito Crivela, que é, também, bispo da Igreja Universal e sobrinho de Edir Macedo, o dono da rede de igrejas mais poderosa e rica do mundo.

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O STF corrigiu a malograda ação judicial, mas a vergonha correu o mundo. Mais uma, por sinal.

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O Brasil caminha para uma república Talibã e daqui a dias mulheres serão obrigadas a tirar do baú as velhas anáguas e substituir os coloridos sutiãs pelos califões da velha guarda.

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Recomendo a leitura ao mais novo artigo de Wellington Fodinha Farias. Está lá no PB Agora.

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A decepção corre frouxa pelo mundo afora. Mas, como dizia finada Maria Catabi,depois da tempestade vem a calmaria.

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O sujeito cara de pau é o cara de pau mais cara de pau do mundo.

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Mentira tem pernas curtas.

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E tem gente que mente adoidadamente.

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É na hora do aperto que o verdadeiro amigo se revela.

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Na hora do bem bom, nem tem graça.

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Tenho um título de Cidadão Pessoense guardado nos arquivos da Câmara Municipal.

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Quem o concedeu foi o saudoso Francisco Saldanha.

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Qualquer dia desses vou buscá-lo.

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A condenação de Lula foi uma farsa.

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Ou uma trama.

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Ou as duas coisas juntas.

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Cuidado com as armações.

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O feitiço pode virar contra o feiticeiro.

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Quem avisa, amigo é.

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Xau.

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8 Comentários

  • Reply Joaquimfurtadoneto demoura 9 de setembro de 2019 at 05:49

    Sobre essa questão da Bienal do livro do Rio de Janeiro, vem mais uma clara e nítida certeza: os juízes de primeiro e segundo instância estão agindo de acordo como que lhes é de agrado e pelo lado pessoal….estão avacalhando totalmente a constituição. A cada dia vem uma peça desses senhores. Se é na política, eles agem pra prejudicar quem eles são co tratou, se é na religião da mesma forma e até leva o pessoal e familiar para dentro do cargo que assume. Eu torço e desejo que o congresso aprove o projeto do abuso de autoridade do jeito que está….derrube os ver os do BOZO dê um freio nos se senhores que se acham os donos do mundo.

  • Reply Severino Carlos 9 de setembro de 2019 at 09:24

    Por falar em Bienal do Livro, a Procuradoria municipal do Rio de Janeiro, em recurso ao STF, apelou para um “fake news”, pode?
    https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/09/09/em-recurso-ao-stf-prefeitura-usa-foto-de-livro-que-nao-estava-a-venda-na-bienal-dizem-organizadores.ghtml

  • Reply Genival 9 de setembro de 2019 at 09:36

    Tu estás nessa ainda de dizer que Lula é inocente. Troca o disco, Tião, que essa ladainha já cansou a galera. Inventa outro assunto, que esse já saturou!!!!!

    • Reply Aldo 9 de setembro de 2019 at 15:50

      Bora falar do Queiroz. É melhor. Aliás, quem paga a conta do Einstein?

  • Reply Delfos 9 de setembro de 2019 at 10:54

    Quase 50 anos após, a jornalista Hidelgard Angel recebeu as Certidões de Óbito da mãe Zuzu Angel.
    estilista famosa, e do irmão, o estudante Stuart Angel.
    A causa da morte que consta em ambos documentos:
    “morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática
    e generalizada a população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985”.
    Stuart Amgel foi preso e torturado até a morte na Base Aérea do Galeão. em 1971. O corpo nunca
    foi localizado.
    Sua mãe, Zuzu Angel, fez tudo o que uma mãe faria na tentativa de descobrir o que havia acontecido
    com o filho. Cinco anos apoś a morte do filho, ela faleceu num suposto acidente, no Rio de Janeiro.
    Chico Buarque homenageou a luta de Zuzu Angel na busca pelo filho com a música “Mulheres de
    Atenas”..

  • Reply Lumière 9 de setembro de 2019 at 11:44

    Conversas com Lula: “9 dedos” e o sarcasmo dos procuradores com o caos político que provocaram no Brasil

    Nas conversas, procuradores referem-se à Lula como “9”. Em 2015, o jornalista Ricardo Noblat já havia revelado que Lula era tratado como “nine” pela Lava Jato, mas os membros do MPF negaram na ocasião

    Por Plinio Teodoro / 08 de setembro de 2019, 11h03

    Uma das mais graves revelações desde o início da série de reportagens da Vaza Jato, a reportagem deste domingo (8) da Folha de S.Paulo, em parceria com o site The Intercept, sobre as conversas gravadas do ex-presidente Lula escancaram a ironia e o sarcasmo com que procuradores da Lava Jato trataram o processo.

    A parcialidade política dos investigadores provocou um caos político no Brasil, que resultou em um golpe contra Dilma Rousseff (PT), presidenta democraticamente eleita, na prisão e impedimento do ex-presidente Lula, favorito nas pesquisas, a disputar a eleição de 2018, e alçou ao poder o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, aparelhado com o ex-juiz, Sergio Moro, e muitos quadros da Polícia Federal que contribuíram para a farsa jato.

    Nas conversas, Deltan Dallagnol trata Lula como “9”, em referência pejorativa ao ex-presidente, que perdeu um dedo da mão esquerda quando operário, e é remedado por seu pares, como o procurador Paulo Roberto Galvão. O “apelido” chulo já havia sido denunciado por Ricardo Noblat em 2015, quando disse que os procuradores se referiam a Lula como “nine”, mas à época isso foi negado por Deltan e companhia.

    “Igor consegue pra mim CD ou DVD com todos os áudios do 9 e a análise dos que tiver? Estou sem nada pra ouvir no carro rsrsrs”, diz Deltan ao delegado Igor Romário de Paula, da Polícia Federal, no dia 9 de março com “rs” do sarcasmo demonstrado pela forma pejorativa como se refere a Lula.

    “Liga p o deltan p ele explicar. Mas de qq forma tem um café da manhã agora entre o 9 e a presidenta para concluir a discussão”, remeda Paulo Galvão, já no dia 16.

    Atuação política
    Conscientes de sua atuação política, como observou Dallagnol ao dizer que “a questão jurídica é filigrana dentro do contexto maior que é político”, sobre o vazamento do grampo ilegal entre Lula e Dilma, os procuradores revelam uma visão infantilizada e parcial do cenário político, buscando a todo custo encaixar os fatos às teses conspiratórias criadas por eles, como se estivessem construindo as próprioas história de super heróis.

    Acreditando estar acima da lei, eles desdenham inclusive de uma provável reprimenda do Supremo Tribunal Federal (STF) a Sergio Moro pela ilegalidade na divulgação dos audios. “Acho que não…já chagaram ao limite da bizarrice…a população está do nosso lado…qualquer tentativa de intimidação irá se voltar contra eles”, comenta Laura Tessler, antes da proposta de renúncia coletiva, de Orlando Martello, caso o ex-juiz fosse punido pelo crime.

    A proposta, no entanto, é ironizado pelos procuradores que, entre “rs” e “hahahaha”, dizem de forma irônica que “adoram renunciar” e antecipam o pedido de prisão de Lula. “Renúncia coletiva nada….denúncia é pedido de prisão!!!!”, afirma Tessler, antes de uma “hahahaha”.

    Mídia
    As conversas também escancaram a participação da mídia, em especial da Globo, no conluio de destruição política da Lava Jato. Oito minutos após a GloboNews noticiar a divulgação da conversa entre Lula e Dilma, Carlos Fernando Lima Santos já comemora com os procuradores no Telegram: “Tá na globo news”. E tem como resposta um “Ótimo dia rs”, de Dallagnol.

    (Finte: Revista Forum)

  • Reply Mercia de Fatima 9 de setembro de 2019 at 14:37

    Acho que lula não é inocente, mas estou esperando justica pra todos os culpados, e olhe que são muitos. Acho um absurdo lula ser citado e considerado por muitos o único corrupto do Brasil, se assim fosse aqui seria um paraiso. Porém muitos olhos só veem o que querem ou o que lhe são conveniente.

    • Reply Angéla 9 de setembro de 2019 at 18:40

      !Inocentes” mesmo são os tucanos do metrolão, e é por isso que
      não são denunciados pelo MP, mesmo após 2 anos.
      Não concordas?
      Se o Lula também fosse paulista, da classe média abastada, se fosse
      do PSDB, e se não fosse um ex-metalurgco, retirante nordestino,de
      origem humilde, sem curso superior, não seria vítima de tanto
      preconceito de classe. Não concordas, tb?

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