Nem os homens de Deus estão escapando dos mais espertos. Pastor Estevam Fernandes que o diga. Clonaram o celular do pastor e estão pedindo dinheiro em seu nome. Coitado de quem fizer a doação achando que está pegando um alvará para morar no céu.
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Um certo deputado continua desferindo críticas ao ex-governador Ricardo Coutinho. Mas será que ele pensa que com esse comportamento está agradando ao governador João Azevedo?
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Uma das famílias mais ricas de João Pessoa tenta na justiça tomar um terreno ocupado pela família do pescador Chico Buchudo há mais de 50 anos. E o pior: pediu justiça gratuita, alegando pobreza. E mais pior ainda: foi concedido o benefício.
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Teve cavalgada em Princesa neste final de semana. Os cavaleiros e cavaleiras desfilaram pelas principais ruas da cidade, vestindo roupa de vaqueiro e carregando bandeiras. Foi bonito de se ver.
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Cuidado com os chantagistas, eles estão com a gota serena!
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No Rio de Janeiro dos dias atuais, nem menina escapa da bala.
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Milton Nascimento disse que a música brasileira está uma merda. Pois eu adoro Marília Mendonça.
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Agora eu descobri porque nunca ganhei na mega sena: Não sou filiado ao PT.
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Esse negócio de chifre é besteira. Para conviver com ele, basta comprar um chapéu adaptado.
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Vaiaram Neymar de novo. E ele respondeu fazendo o gol da vitória.
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O gesto é muito mais eloquente do que o desaforo.
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Quem silencia a uma ofensa, mata o ofensor na unha.
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Para certas pessoas, nada melhor do que o gelo.
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É bom demais ignorar os piolhos.
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Mesmo com a coceira incomodando.
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Inté.
4 Comentários
Se o ofensor é comerciante e bolsonarista, além de dar o silêncio como resposta, a maior
vingança é deixar de ser seu freguês. É a vingança que pesa no bolso dele.
Essa mata aos poucos, mas quase sempre é fatal.
A família da menina Agatha não pode doar os órgãos dela.
O tiro de fúsil deixou tudo destroçados. Uma criança de 8 anos!
Como pode? Quantas famílias ainda chorarão por suas crianças,
vítimas inocentes de uma política de segurança equivocada?
Como não foram encontradas perfurações na lataria da Van,
na qual estava Agatha, ganha força a afirmação da família, e dos demais
moradores, de que não houve troca de tiros com bandidos.
UMA CRIANÇA BARRA O CAMINHO DA BARBÁRIE
Por Fernando Brito · 23/09/2019
É doído e triste que vivamos o paradoxo de que só o pequeno corpo de uma criança tenha tido forças para deter a escalada da barbárie estatal.
Os valentões se calaram.
O presidente da República não fará, por um bom tempo, “arminha” com as mãos.
Os Ratinhos e Datenas vão segurar os “senta o dedo” que proliferaram na televisão.
A estupidez voltou – quase – a ter vergonha de exibir-se nua.
O projeto que dava “licença para matar”, obra da dupla Jair Bolsonaro-Sergio Moro, cambaleia sob o “medo, surpresa e violenta emoção” da sociedade que vê as suas consequências macabramente antecipadas.
Exceção feita aos imbecis rematados, dá para sentir no silêncio pesado a angústia que sucede aos ataques de fúria, durante os quais a razão foge da sala.
O processo social é, mesmo, insondável.
Ághata, escrevi ainda na manhã de sábado, não foi a primeira nem será – que pena! – a última vítima desta guerra insana.
Mas virou um marco, um símbolo, um aterrador sinal de que não queremos – sim, a maioria não quer – ser um Vietnam, administrado a bala por uma projeção milicana das classes dominantes.
A menina Ágatha não morreu à toa.
Se essa informação sobre o pastor é verdadeira, devemos exibi-lo como coisa rara já que o que comumente ocorre é o contrário: os homens de Deus tiram o diabo do couro do nego e também seu bolso