opinião

As primeiras do dia

2 de outubro de 2019

Estamos diante de mais um estado de emergência em decorrência da falta d`água, mesmo depois de um inverno regular, de muita chuva e safra. O Governo do Estado recorreu a esse procedimento para poder levar água às cidades ameaçadas de colapso, sem ter que se prender a burocracia que atrasa as decisões e emperra as ações.

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Mas todos sabemos que a situação seria diferente se as águas do São Francisco estivessem correndo, primeiro pelo canal de Monteiro, abastecendo os municipios do cariri e os que circundam Campina Grande.

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A água, entretanto, foi cortada a partir de janeiro por ordem do Governo Federal. Cortaram a do canal de Monteiro e emperram, ainda hoje, a conclusão do outro canal que vem pelo Ceará e descamba em Cajazeiras.

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O estranho nisso tudo é não ouvir um pio saindo da boca dos nossos representantes políticos. Todos caladinhos, silenciosos, achando bom e se fazendo de desentendidos diante de uma realidade absurda e inaceitável.

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Daqui da Paraíba, por exemplo, só ouvi protestos de Ricardo Coutinho e de Gervásio Maia, os únicos com coragem de desagradar o rei.

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Quinto de Santa Rita lamentou pelas redes sociais o falecimento do ex-prefeito e primo Severino Maroja.

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E Patos arde debaixo do lixão.

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Eita Patos sem sorte!

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Marcos Maivado Marinho descobriu que esqueceram Campina Grande.

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Está lá na manchete do Jornal da Paraíba: “Cada vereador da CMJP tem 18 assessores e carro locado”.

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E ainda querem acrescentar mais dois vereadores aos já existentes.

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Assim é muito ótimo demais.

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É por isso que vou me transferir pra Petrolina só pra votar em Beth Cuscuz.

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Lembrando o marido de Magda: “Não basta ser pobre. Tem que levar um pedaço do bolo da festa e dizer: “Amanhã no café da manhã é que fica bom”.

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Depois que Lula recusou a liberdade provisória, a juíza veio com aquela cobrança da multa de 4 milhões e meio.

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Virou cachota.

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E eu vou mimbora.

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6 Comentários

  • Reply Josenildo 2 de outubro de 2019 at 05:30

    A lava jato fez tanta merda que agora não quer desfazer, estão buscando uma saída honrosa pra eles, mas Lula é infinitamente maior do que seus perseguidores!

  • Reply Agnaldo Freitas 2 de outubro de 2019 at 05:55

    Pois é meu caro a expectativa de ver as águas do velho Chico voltar a corre no canal de Monteiro e imensa mais com essa asonbragetica criatura quer dificultar tudo e na realidade os políticos estão calados para fazer o canal da política no ano quer vem por político com compromissos com o povo igual a Ricardo,Estela Bezerra Gervásio Maia, cidade ramos aí fica o nosso apelo SOS são Francisco

  • Reply LAVOISIER 2 de outubro de 2019 at 07:00

    Quando vejo o governo federal fazendo política com a água da transposição, eu só me lembro daqueles pobres fudidos que foram na onda anti petista e ajudaram eleger isso que está aí.

  • Reply Delfos 2 de outubro de 2019 at 10:46

    O mais hilário foi aquele desembargador do TRF4 dizer que a presença do Lula
    na sede da PF, em Curitiba, está contribuindo para a desvalorização dos imóveis
    do bairro.
    Seria bom ele mandar fazer uma pesquisa com os comerciantes do local.
    E não pode esquecer de perguntar aos moradores do entorno por qual
    motivo eles tem ajudando o pessoal da Vigília Lula Livre.

  • Reply Lumière 2 de outubro de 2019 at 10:54

    LIVRO DO JANOT PODE ANULAR “PROCESSO TRIPLEX” DESDE A ORIGEM. LEIA O TRECHO-CHAVE

    Por Fernando Brito · 01/10/2019

    O livro do ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot, escrito através de depoimentos aos jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin, que já circula, em pdf, pela internet tem material suficiente para anular desde o início, a ação penal que resultou na condenação de Lula no processo do triplex que lhe foi “atribuído” no Guarujá.

    Desde o início, mesmo, porque a denúncia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro não tinha sustentação, nas palavras dos procuradores Deltan Dallagnoll e Januário Paludo em setembro de 2016, quando foram procurar o ex-PGR para dar-lhe uma “chave de galão” e forçarem-no a antecipar a denúncia por organização criminosa contra o PT.

    Leia como é clara a narrativa de Janot:

    “Precisamos que você [Janot] inverta a ordem das denúncias e coloque a do PT primeiro”, disse Dallagnol, logo no início da reunião.(…)

    “Não, eu não vou inverter. Vou seguir o meu critério. A que estiver mais evoluída vai na frente. Não tem razão para eu mudar essa ordem. Por que eu deveria fazer isso?”, respondi.

    Paludo disse, então, que eu teria que denunciar o PT e Lula logo, porque, se não fosse assim, a denúncia apresentada por eles contra o ex-presidente por corrupção passiva e lavagem de dinheiro ficaria descoberta. Pela lei, a acusação por lavagem depende de um crime antecedente, no caso, organização criminosa. Ou seja, eu teria que acusar o ex-presidente e outros políticos do PT com foro no Supremo Tribunal Federal em Brasília para dar lastro à denúncia apresentada por eles ao juiz Sergio Moro em Curitiba. Isso era o que daria a base jurídica para o crime de lavagem imputado a Lula.

    “Sem a sua denúncia, a gente perde o crime por lavagem”, disse o procurador.(…)

    O problema era delicado. Na fase inicial das investigações sobre Lula e o triplex, eu pedira ao ministro Teori Zavascki o compartilhamento dos documentos obtidos no nosso inquérito sobre organização criminosa relacionada ao PT com a força-tarefa. Eles haviam me pedido para ter acesso ao material e eu prontamente atendera. Na decisão, o ministro deixara bem claro que eles poderiam usar os documentos, mas não poderiam tratar de organização criminosa, porque o caso já era alvo de um inquérito no STF, o qual tinha como relator o próprio Teori Zavascki e cujas investigações eram conduzidas por mim.

    Ora, e o que Dallagnol fez? Sem qualquer consulta prévia a mim ou à minha equipe, acusou Lula de lavar dinheiro desviado de uma organização criminosa por ele chefiada. Lula era o “grande general” , o “comandante máximo da organização criminosa”, como o procurador dizia na entrevista coletiva convocada para explicar, diante de um PowerPoint, a denúncia contra o ex-presidente. No PowerPoint, tudo convergia para Lula, que seria chefe de uma organização criminosa formada por deputados, senadores e outros políticos com foro no STF.

    “Se você não fizer a denúncia, a gente perde a lavagem”, reforçou Dallagnol, logo depois da fala de Paludo.

    “Eu não vou fazer isso!”, repeti.

    Resumindo: foram usadas para sustentar a denúncia indícios cuja utilização estava proibida por um ministro do STF, o que era absolutamente sabido pelo Ministério Público.

    É por isso que Zavascki, dias depois, em sessão da 2a. Turma do STF, disse que havia uma “espetacularização” na denúncia:

    “Nós todos tivemos a oportunidade de verificar há poucos dias um espetáculo midiático muito forte de divulgação, se fez lá em Curitiba, não com a participação do juiz, mas do Ministério Público, da Polícia Federal, se deu notícia sobre organização criminosa, colocando o presidente Lula como líder dessa organização criminosa, dando a impressão, sim, de que se estaria investigando essa organização criminosa (em Curitiba)”, comentou o ministro.

    Dois meses depois, o ministro morreria.

    A nulidade do processo, agora, não cuida da parcialidade do juiz Sergio Moro, mas da inépcia da denúncia, primeiro passo da ação penal.

    Nem as provas dependem de diálogos obtidos por “hackers”.

    A Lava Jato desmorona rapidamente.

    • Reply Eduardo 2 de outubro de 2019 at 11:25

      A presença do Lula na Sede da PF em Curitiba desvaloriza os imóveis da região SIM. Qualquer pessoa que está prestes a comprar um imóvel, uma das primeiras coisas que quer saber é sobre a vizinhança. E ao descobrir que tem ladrão por perto, logo desiste da compra. O cara é tão pilantra que botou um monte de babacas nas ruas para pedir LULA LIVRE e, quando alcançou o direito a essa tal liberdade, se recusou a sair, mostrando assim que mais uma vez estava manipulando os poucos que ainda acreditam nele.

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