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As primeiras do dia

4 de outubro de 2019

Eu lembro de Wilson Braga. E lembro porque foi parecido. Braga deixou o Governo e todo mundo passou a bater nele. Naquele tempo não havia internet, havia o Sistema Correio de Comunicação e O Norte, além das rádios. Era cacete de manhã, de tarde e de noite. E o resultado desse massacre todo mundo soube dois anos depois: Braga foi eleito prefeito de João Pessoa.

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Agora existe uma campanha contra Ricardo Coutinho, financiada por seres misteriosos e tenebrosos. A toda hora aparece uma notinha, uma estória sem H, uma invenção, uma mentira. Esse povo está asfaltando a caminhada de Ricardo para a Prefeitura de João Pessoa. Quem viver,verá.

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O jornalista e advogado Diego Lima exigiu respeito à pessoa de Valéria Coutinho, alvo do deboche e do desrespeito do jornalista Marcone Ferreira.

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Vocês sabem quem é Cu de Grude?

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Eu sei, mas não digo.

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Cu de Grude! Rararararararararararararara!

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Pois não é que o jacaré era mesmo calango!

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O calor que invadiu João Pessoa está assando tudo quanto é de beirada.

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Hoje é sexta, pessoal!

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Cuidado com o “figo”!

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Jereissati mexeu no texto da reforma da previdência aprovado pela Câmara e por isso o texto aprovado pelo Senado terá que retornar às mãos dos deputados.

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Atenção, advogados, vem aí o concurso para Procurador do Estado .

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A oposição sumiu.

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Os espaços estão todos ocupados por Ricardo Coutinho.

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A vida é curta e ninguém é eterno.

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Eterno só Deus.

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Inté.

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3 Comentários

  • Reply NEKINHO 4 de outubro de 2019 at 06:59

    Tião de Jesús, eu só digo que tu és macho, que tu és cabra macho nascido e criado no sertão, cabra do Cancão, cabra da beirada rôxa, cabra foda, se tu disseres quem é CU DE GRUDE.

    • Reply Sebastião 4 de outubro de 2019 at 10:25

      Minha beirada não é roxa

  • Reply Lumière 4 de outubro de 2019 at 12:26

    O CASTELO DA LAVA JATO ERA DE AREIA.

    Por Fernando Brito · 04/10/2019

    Quem “pegou” primeiro o significado da imagem da capa da Veja com Sergio Moro foi o jornalista Luís Costa Pinto.

    “O ex-juiz, apequenado, está desconfortável na cadeira – ela, visivelmente, não é para alguém com a estatura dele: observem que os pés por um milímetro não ficam balançando no ar. Para sentar ali, diz o mobiliário histórico [do Ministério da Justiça], tem de ser maior em tudo do que essa ameba disforme e sem núcleo pensante.

    De fato, na entrevista, Sergio Moro mostra ser capaz de dizer tudo o que vai agradar os ouvidos do chefe Bolsonaro: que não é candidato em 2022, que não tem pretensão política alguma, que nunca teve problemas de relacionamento com o presidente e que jamais esteve perto de demissão.

    A sinceridade de Sergio Moro equivale à sua imparcialidade como julgador. E ambas valem coisa alguma.

    O fato objetivo é que, desde que deixou o castelo da Lava jato, onde imperava sem que alguém abrisse o bico para contestá-lo, Sergio Moro só fez encolher.

    O superministro virou miniministro ou, já dizem alguns, mimimiministro, porque repete o discurso triunfalista da sua cruzada enquanto sofre derrotas sucessivas.

    Serve, apenas, para dar uma minguante legitimidade jurídica ao discurso brutal de Jair Bolsonaro sobre liberação de armas e assassinatos policiais.

    Sem as suas armas jurídicas – prender, humilhar, acusar e condenar – viu-se na condição que Maquiavel apontou ao frei Girolamo Savonarela, ao qual tantas vezes foi comparado em seu fundamentalismo, “que fracassou na sua tentativa de reforma quando o povo passou a não acreditar nele, e ele não possuía os meios de conservar firmes os que nele haviam acreditado, nem de conseguir que os incrédulos cressem”.

    Pois os incrédulos não passaram a crer e os que diziam crer, por medo, já não temem e – ainda sem que confessem – e já não creem.

    É que, como observou Costa Pinto, seus pés não estão no chão, nem a cabeça à altura da coroa.

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