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As primeiras do dia

4 de novembro de 2019

O pastor Estevam Fernandes se confessa arrependido pelo voto em Bolsonaro. E deve ser um arrependimento grande, pois por culpa dele muitas pessoas igualmente embarcaram no navio sem rumo do atual presidente. “Deve falar menos e fazer mais”, recomendou o pastor. Bolsonaro não vai ouvi-lo. Aliás, só tem um pastor daqui que Bolsonaro escuta, exatamente aquele que ganhou um cargo na república e está todo enfronhado, sonhando com a Prefeitura.

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Aos poucos o pessoal de Bolsonaro vai tirando a máscara. O daqui, aquele que se diz representante exclusivo de Sua Excelência, foi flagrado gastando a verba extra a que todos os deputados têm direito numa gráfica que não é gráfica, mas um lava-jato Até no nome combinou, para vocês verem como o feitiço sempre se volta contra o feiticeiro.

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E o general Mourão, mostrando que pouco caso faz das adulações do deputado bajulador, mandou dizer que somente ano que vem se disporá a vir pegar seu título de Cidadão Paraibano. Se eu fosse deputado, mandava o canudo pelos Correios em correspondência simples, que era pra correr o risco de não chegar.

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A chantagem está valendo ouro nesses dias que correm. Eu sei, mas não conto. Pelo menos agora.

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Gervásio sobre um “colunista” que desceu a lenha no lombo dele: “Ele sabe o que eu fiz por ele”. E quem não sabe?

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Ontem, domingo, foi o aniversário de Israel Lucena, meu sobrinho. No sábado, dia de finados, quem aniversariou foi João Gonçalves. Não se sabe onde ele cortou o bolo.

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Hoje é o aniversário de Felipe, meu filho.

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E o calor da mulesta continua assando beiradas e couro de ovo.

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Tem nada não, tem nada não, nada como um dia atrás do outro e uma noite no meio.

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E esse negócio de pegar provas antes da polícia chegar?Vai ficar por isso mesmo? Por menos do que isso botaram no roscof de Dilma.

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E por muito menos ainda descabaçaram Collor.

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Tenho notícia de vaquejadas a se realizarem no sertão das Princesas. Oportunidade para aquele brilhante derrubador de bois se apresentar ao distinto público.

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A noticia 247 é um novo blog sediado em Princesa Isabel. Pelo teor, atrelado aos apoiadores do prefeito Ricardo Pereira.

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Agora tá taco a taco. Esse blog vai bater de frente com o de Dominguinhos, ex-prefeito e excelente blogueiro.

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Eita que a bruxa tá solta.

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Vai olhando a senha aí, rapaziada.

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O último a sair, feche a porta.

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Eu vou voltar pra morfeu.

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9 Comentários

  • Reply Josenildo 4 de novembro de 2019 at 06:16

    Tião, não sei o que os evangélicos viram em Bolsonaro, o curriculum dele não consta nada de bom, discurso absurdo, vida familiar destroçada, apologista da violência e do preconceito, portanto tudo contra os princípios do cristianismo, ou foi burrice ou ruindade mesmo!

  • Reply LAVOISIER 4 de novembro de 2019 at 06:57

    Um arrependimento vindo de um líder religioso esclarecido, coloca em dúvida tudo que ele prega para seus fiéis.

  • Reply Edmundo dos Santos Costa 4 de novembro de 2019 at 08:13

    SOU UM SUJEITO SIMPLISINHO, TOSQUINHO, DE INTELIGÊNCIA UM POUCO ABAIXO DA MEDIOCRIDADE, NO ENTANTO, DESDE MUITO PERCEBÍ E SABIA QUE O PRESIDENTE SERIA COMO E O É PIORANDO. O PASTOR ARREPENDEU-SE DO VOTO, POR QUAIS RAZÕES? HOMEM CULTO E INTELIGENTE, QUE SE DIZ REPRESENTAÇÃO VIVA DE dEUS, NA TERRA, TERIA COMETIDO O DENOMINADO ERRO CRASSO? OU EXPECTATIVAS OUTRAS,SUAS, NÃO FORAM CONTEMPLADAS?

  • Reply Carlos 4 de novembro de 2019 at 09:06

    Pastor Estevam deve ter se espelhado na vida e caráter exemplar de bozonaro bozó, acho que tem muito em comum com a vida do pastor e suas ovelhas. Funda a primeira igreja milícia batista da Paraíba. Parabéns pastor, ótima escolha. Continue assim, Deus lhe abençoe, e todo o resto da milícia. Ah viva ao armamento, tem sangue nas suas mãos pastor. Mas, faz arminha que passa

  • Reply Severino Carlos 4 de novembro de 2019 at 09:24

    A fileira dos descontentes com Bozonaro está aumentando.
    Não poderia ser diferente. Pensavam que ele, um homem tosco, ignorante, vingativo e desumano, iria, do dia pra noite, tornar-se um ser civilizado e cordato. Ledo engano, pois, como se diz no sertão, “pau que nasce torto morre engenbrado”.

  • Reply Angela 4 de novembro de 2019 at 09:46

    “A chantagem está valendo ouro”. Então, deve está muito “valorizada”.
    O ouro subiu em torno de 20%, a.a.
    O chantagista está cobrando por grama de chantagem?
    kkkkkkkkkkkkkkkkk…………..

    Aliás, é melhor o chantagista “correr” atrás do seu “lucro”, por 2 motivos:

    1. A polícia pode chegar, antes que ele possa pesar seu lucro

    2. O preço do ouro é atrelado à bolsa de Nova York, e como dizem
    que a economia do Trump é um barco furado, e que uma crise
    está batendo na porta……..

  • Reply Delfos 4 de novembro de 2019 at 10:15

    Segundo um portal daqui, o pastor teria dito que está “muito triste com o governo
    Bolsonaro” por que toda semana é uma confusão.
    Isso provaria algumas coisas:

    A primeira é que não tem oração que dê jeito no Bolsonaro.,
    e nem nos seus filhos.
    Talvez seja o caso de uma sessão de exorcismo a la Valdomiro,
    feita coletivamente pelos pastores, bispos, apóstolos, anciões,
    e outros autointitulados, com transmissão ao vivo para que
    as obedientes ovelhas também sejam exorcizadas, e recuperem
    o juízo.

    A segunda é temos um novo sinônimo para as palavras “triste” e
    tristeza”: ARREMPEDIDO E ARREPENDIMENTO.

    A terceira é que, talvez, esteja faltando a muitos líderes evangélicos
    a prática do MEA CULPA..

    E por último, a quarta, seria reaprenderem a ler, de verdade, a Bíblia.

    Sorry, Pastor!

  • Reply Lumière 4 de novembro de 2019 at 11:02

    CASO MARIELLE: QUEM É O DELEGADO QUE BOLSONARO ATACA ” PARA INIBIR A IMPARCIAL APURAÇÃO DA VERDADE”

    Por Joaquim de Carvalho (DCM) – 4 de novembro de 2019

    A nota das entidades que defendem os delegados de polícia do Brasil tem um parágrafo de especial gravidade.

    “Valendo-se do cargo de Presidente da República e de instituições da União, claramente ataca e tenta intimidar o Delegado de Polícia do Rio de Janeiro, com intuito de inibir a imparcial apuração da verdade”.

    O texto é assinado pela Associação do Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Civil do Polícia Civil (Fendebol), o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sindepol-RJ), o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Amazonas (Sindepol-AM) e a Associação dos Delegados de Polícia do Pará (Adepol-PA).

    É impossível que este texto tenha sido escrito e divulgado sem conhecimento — e talvez até a solicitação — do delegado que está sendo atacado por Bolsonaro.

    O delegado é Daniel Rosa, que assumiu a chefia da Delegacia de Homicídios no Rio de Janeiro em março deste ano, depois que o antigo titular, Giniton Lages, deixou o órgão, após a prisão de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, aprontados como autores do assassinato da Marielle.

    Em maio, dois meses depois de assumir a Delegacia, Daniel esteve à frente de uma das operações mais contundentes contra as milícias da Zona Oeste, que prendeu mais de 20 pessoas ligadas à quadrilha de um criminoso conhecido como Orlando Curicica.

    Entre os presos, estavam dois homens suspeitos de clonar o carro usado no assassinato de Marielle e que entrou no condomínio de Bolsonaro, na tarde do crime.

    Também foi preso Charles Dickson Pereira da Silva, que o Ministério Público apontaria, na denúncia, como “membro da malta que atuou na tentativa de homicídio do Delegado de Polícia Civil Daniel Rosa.”

    Sim, o delegado que Bolsonaro aponta como “amiguinho do governador Witzel” já sofreu atentado da milícia.

    Como, onde e por que são informações que o MP e a Polícia mantêm sob sigilo. Mas o registro da tentativa de homicídio foi feito na denúncia contra a quadrilha.

    Por que Bolsonaro estaria tentando “intimidar” um policial com esse perfil? Por que Bolsonaro estaria agindo com “intuito de inibir a imparcial apuração da verdade”, como diz a nota?

    Seria por que o delegado tomou o depoimento do porteiro do condomínio?

    E o delegado teria outra opção depois que apareceu o registro manuscrito de controle da portaria de 14 de março de 2018, dia em que Marielle foi assassinada?

    O registro informa que o assassino da vereadora entrou no condomínio para ir à casa 58.

    O que um policial minimamente comprometido com a apuração dos fatos deveria fazer?

    Ouvir o responsável pela anotação e perguntar a ele de quem é a casa 58 e com quem ele conversou para autorizar a entrada do criminoso.

    E foi isso o que fez.

    Como a resposta para ambas as questões foi Jair Bolsonaro, o que o delegado deveria fazer em seguida?

    Ir atrás de Jair Bolsonaro, mas, como se trata do presidente da república, isso ele não pode fazer, a menos que tenha autorização do Supremo Tribunal Federal.

    E ele foi atrás dessa autorização.

    O MP procurou o STF para comunicar que Bolsonaro foi citado na investigação e, portanto, deveria ser ouvido.

    Mas aí é que a investigação travou.

    O presidente do STF, Dias Toffoli, não autorizou.

    Remeteu o caso ao procurador-geral, Augusto Aras, que, depois da reportagem do Jornal Nacional e da reação destemperada de Bolsonaro, mandou arquivar o caso.

    Daí a contundência das nota assinada pelas entidades dos delegados: “Valendo-se do cargo de Presidente da República e de instituições da União, claramente ataca e tenta intimidar o Delegado de Polícia do Rio de Janeiro, com intuito de inibir a imparcial apuração da verdade”

    Bolsonaro conseguiu o que queria: parou a investigação num ponto crucial.

    Ao mesmo tempo em que o caso chegou ao STF, o porteiro — sem nome e sem rosto — recebeu férias.

    Há 27 dias, precisamente depois que Witzel contou a Bolsonaro que o nome dele tinha sido citado na investigação, o porteiro deixou a portaria. Voltará? Findo o período de férias, deveria.

    Mas, com o escândalo, é difícil que aconteça. Note-se que Bolsonaro tem poupado o porteiro de seu furor acusatório.

    O porteiro é o homem que sabe tudo e, como já se disse aqui, não pode ficar sozinho nas mãos de Sergio Moro e dos subordinados de Augusto Aras.

    Os dois já demonstraram que, ao contrário do delegado Daniel Rosa, não estão interessados na verdade, mas em punir quem, aparentemente, está fazendo seu trabalho:

    O porteiro anotando quem entra no condomínio e o delegado procurando saber se o porteiro fez a anotação corretamente.

    Já Bolsonaro tenta ganhar no grito, com ajuda de Moro, Aras e da Record.

  • Reply Lumière 4 de novembro de 2019 at 12:02

    O “DONO DO PEDAÇO”

    Por Fernando Brito · 04/11/2019

    A entrevista de Jair Bolsonaro, ontem, é uma fieira de exemplo de abusos e ilegalidades confessas do Presidente, que bastariam – sobrariam, até – para que respondesse por crime de responsabilidade.

    Veja, por exemplo, o que ele diz sobre suas ações para responder ao caso da portaria de seu condomínio:

    O nosso advogado geral da União já determinou ao PGR, procurador geral, que tome o depoimento do porteiro, bem como o dos servidores públicos, no caso o delegado da Polícia Civil, levando-se em conta que em que circunstância isso tudo veio a ocorrer.

    O advogado geral da União, por lei, é advogado dos atos governamentais , não da pessoa do presidente. Usa-lo para defender-se no caso é o mesmo que usar bens ou dinheiro público com finalidade pessoal. Menos ainda ele “determina” algo ao Procurador Geral da República, que é, ou era, independente do Executivo. E, finalmente, não passa pela cabeça de ninguém que seja o Presidente da República que intime quem quer que seja a prestar depoimento.

    Mas ele segue:

    Primeiro, a Rede Globo tem de explicar que é que vazou um processo que corria em segredo de Justiça para eles.

    A Globo e qualquer jornalista não têm de explicar nunca quem deu-lhes uma informação, porque o sigilo de fonte é mandamento constitucional. Se Jair Bolsonaro quer saber a origem do vazamento é preciso um procedimento com valor jurídico, uma investigação do Ministério Público e da polícia. Algo, aliás, que deixaria muitas mesas vazias no Ministério da Justiça, se fosse feito no caso da Lava Jato.

    Aliás, algo que poderia ter sido feito desde o dia em que – e Bolsonaro o narrou em detalhes – o presidente foi chamado pelo Governador do Rio de Janeiro e recebeu a de Wilson Witzel que o porteiro do condomínio o havia envolvido no caso Marielle-Anderson Gomes. Como havia, em tese, um crime de quebra de sigilo judicial, Bolsonaro poderia ter feito uma comunicação ao Procurador Geral da República que resultaria na abertura de um inquérito.

    Bolsonaro falou ainda da “busca e apreensão” feita sobre os computadores do condomínio, agora já não usando a expressão “pegamos as provas antes que as adulterassem”. Disse que apenas mandou o filho Carlos, gravar o conteúdo dos arquivos para provar que não era dele a casa que tinha autorizado a entrada do cúmplice do assassinato.

    Apenas falei com meu filho, ele foi na portaria – como qualquer um dos 150 moradores podem fazer – colocou a data 14 de março do ano passado e todas as ligações para a minha casa e para a casa dele, ele simplesmente botou o áudio e filmou este áudio, nada mais além disso.

    É um pouco demais acreditar que, sabendo no dia 9 de outubro, que o porteiro dissera em depoimento que havia feito ligação para sua casa – ou para seu celular, se o sistema do condomínio redireciona para ele as chamadas de portaria, algo comum, hoje – só 20 dias depois se tenha ido ver que isso não ocorrera, num arquivo tão fácil de ser acessado, como diz o presidente, que qualquer dos 100 condôminos pode chegar e rodar o programa.

    A entrevista deixou claro que, apesar da negativa presidencial, o caso é “assunto encerrado”, bastando apenas que o porteiro, intimidado, diga que não tem certeza do que disse e que, depois de um ano, foi traído por um erro de memória.

    O sistema policial-judicial brasileiro está completamente corrompido. As coisas são como se quer que elas sejam e ponto final.

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