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As primeiras do dia

11 de novembro de 2019

O que mais irritou o deputado Julian Lemos e o fez tomar a decisão de faltar à festa de Campina Grande, hoje, foi o fato de Jair Bolsonaro chegar a Rainha da Borborema na companhia do deputado Aguinaldo Ribeiro, “líder do Centrão ( o qual combatemos em campanha), réu no STF acusado de compor a organização criminosa mais conhecida como “Quadrilha do PP” e sequer ter pedido um voto para atual presidente”.

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A raiva aumentou ainda mais quando soube que Bolsonaro manteve, na chefia da Funasa, “a mãe do referido deputado”.

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Para Julian, esses fatos “são os ideais que se vão e os corruptos que se chegam”.

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Mas não ficou só por aí a indignação do deputado Julian Lemos. A presença de Romero Rodrigues igualmente mereceu uma senhora estocada: “Também será recepcionado pelo prefeito Romero Rodrigues, cuja administração está atolada até o pescoço no esquema de corrupção mais conhecido como “Operação Famintos”.

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À noite, nas redes sociais, uma internauta interpelou Julian Lemos com o seguinte questionamento:

Quando o senhor esteve com o governador que é oposição, não achou ruim. Disse que é pelo bem do povo e Bolsonaro não pode fazer o mesmo?”

Resposta de Julian:

Não estive com o governador, ele que esteve comigo no meu gabinete, o que é muito diferente, tem mais… Jair Bolsonaro pode fazer o que desejar, não é da minha conta, eu apenas digo o que penso, e cada um faça seu juízo de valor, eu vejo tudo muito diferente hoje, isso não dá pra mim”.

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Só lembrando: Julian Lemos é o presidente do PSL na Paraíba e o PSL é o partido do presidente Jair Bolsonaro.

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Por falar em governador, ele faltará a inauguração do conjunto residencial Aluizio Campos, hoje, em Campina Grande. A famosa agenda que o tirou do ato pela transposição em Monteiro, também o afastou da festa na terra de Marinês.

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Severino Ramalho Leite, o maior historiador vivo da Paraíba, lançou ontem em Borborema, sua terra natal, o livro “Arlindo Ramalho, a candeia espevitada”, que é um tributo ao seu pai, Arlindo, ex-prefeito de Borborema e destacada liderança política no brejo paraibano.

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Será que vão aproveitar a visita do presidente e entregar-lhe o título de Cidadão Paraibano já aprovado pela Assembléia Legislativa?

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Alguém terá coragem de cobrar ao abusado presidente a volta das águas do São Francisco, que ele mandou suspender em janeiro, assim que tomou posse?

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Pedro Cunha Lima é advogado, com doutorado no estrangeiro, mas parece que não aprendeu direito o Direito. Vai reapresentar uma pec do pai regularizando a prisão em segunda instância, esquecendo que pec não tem o poder de modificar o que está inserido nas chamadas cláusulas pétreas da Constituição.

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A segunda amanheceu quente.

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E bote quente nisso.

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Hoje o peido avôa em Campina.

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E eu só quero escutar o estrondo.

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6 Comentários

  • Reply João Vicente 11 de novembro de 2019 at 04:48

    Vejamos quais deputados acompanharão e/ou aplaudirão o Ogro!

  • Reply Josinaldo Andrade 11 de novembro de 2019 at 05:02

    Bom dia Tiao Lucena!

    Me impressiona o feto do Governador Joao Azevedo não entender a falta de liturgia do cargo que ele assume por força do voto popular:
    Alegou que não estaria em Monteiro para reivindicar o retorno das águas para a Paraíba através canal da Transposição do São Francisco num evento coordenado por Ricardo Coutinho sob o pretexto de que uma questão técnica havia recomendado a suspensão da chegada desta água;
    Entretanto, passado mais de 60 dias do referido evento, com o Açude De Boqueirão na iminência de um colapso e da retomada do racionamento de água em Campina Grande e demais cidades do Agreste, o Governador Joao Azevedo mantém-se calado, omisso e pouco preocupado com a situação;
    Quando tem oportunidade de encontrar o Presidente da República que estará presente no estado governado por ele, na condição de Governador do Estado, Joao Azevedo, novamente, se acovarda não se dar presente, não reivindicará, será mais uma vez complacente com este problema grave experimentado pela Paraíba;
    E está sua atitute de não se fazer presente descamba para a indelicadeza, falta de urbanidade, prepotência e bem releva o seu lado de superioridade que pressupõe ter, pois, estando no seu estado e na condição de Governador, não receber o Presidente da República é no mínimo desconhecimento das regras básicas da boa convivencia institucional.
    Veja a diferença de postura entre o então Governador Ricardo Coutinho quando recebeu Michel Temer então Presidente da República e que veio a Paraíba inaugurar a transposição, e agora, o Governador Joao Azevedo que deixa de receber o Presidente no estado por ele governador sob o pretexto de concorrência de agenda.
    Recomendo ao Governador Joao Azevedo que se não tem condição de discernir as relações institucionais daquelas partidárias ou ideológicas que renuncie e passe a faixa para quem possa fazê-lo de forma a garantir estabilidade as condições administrativas deste estado.
    Basta de tanta insensatez, de tanta ingratidão e agora fraqueza deste Governador!

  • Reply Edmundo dos Santos Costa 11 de novembro de 2019 at 09:48

    FINALMENTE O DEPUTADO JULIAN ASSUMIU A POSIÇÃO QUE FIDELIZA A IMAGEM QUE ELE PRTENDE PASSAR PARA O PÚBLICO, DANDO UM CHUTE NA BUNDA DO ACOVARDAMENTO E DO SERVILISMO – VOLUNTÁRIA OU INVOLUNTARIAMENTE -. JÁ EM RELAÇÃO AO GRUPO DA VÁRZEA E ADJUTANTES, BEM, ESTES SEMPRE BUSCARAM INFILTRAR-SE EM QUALQUER GOVERNO, DEMOCRÁTICO OU NÃO. É SÓ VERIFICAR A HISTÓRIA PARA CONFIRMAR, ELES NÃO SOBREVIVERIAM SEM OS ADJUTÓRIOS ALÉM DOS SALÁRIOS, PATROCINADOS PELO DINHEIRO DA NAÇÃO. VEJA-SE O CASO DA PARLAMENTAR QUE FICOU CONHECIDA COMO A SENDORA PICOLÉ

  • Reply Zeca Brown 11 de novembro de 2019 at 10:22

    João já começou errado. E o que começou errado, tende a terminar do mesmo jeito.

  • Reply Antonio Miranda Filho 11 de novembro de 2019 at 11:18

    O governador o Sr João, nasceu e mora na capital, vêm fazer o que no interior sofrido sem água, o povo de Campina não tem vergonha na cara!!! Merece o governo que tem…..

  • Reply Fillipe 11 de novembro de 2019 at 11:41

    A proibicao da execucao provisoria de decisao condenatoria, nao eh prevista na CF, ao contrario, essa nada obsta, o que ocorre eh que a juncao do principio da presuncao de nao culpa (resultante exclusivamente da perda da primariedade), prevista no art 5, LXV, CF combinado com o enunciado 2 do tratado de san jose do costa rica, do qual o Brasil eh signatario e em nosso ordenamento tem status de norma supralegal (inferior a CF e superior as demais leis), veda tal instituto da execucao provisoria, logo, apenas PEC e com muita divergencia (principio cliquet), pode alterar dado regramento.
    Espero ter colaborado.

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