A mulher de Eduardo Bolsonaro precisa urgente de um adjutório. A moça, que se chama Heloisa Bolsonaro, disse no twitter que passa perrengue com o salário de R$ 33.763,00 que o rapaz recebe como deputado federal.
**
Ela só não falou dos “pro fora” que são pagos a cada deputado: auxilio moradia, verba de gabinete e por aí vai, que somando-se ao principal dá ao deputado uma merreca superior aos R$ 100 mil. Mas ajudemos a moça. Nós estamos em melhores condições. Principalmente os do salário mínimo, que acabou de baixar 8 reais por ordem do seu amado sogro.
**
Confira os perrengues da nora do Presidento:
**
Ainda não se tem maiores informações sobre a morte de Heraldo Nóbrega além daquelas que já foram noticiadas. Velório e enterro, por exemplo, só serão providenciados pela família quando o corpo for liberado pelo Gemol.
**
O PSB está sendo estruturado em todos os municipios paraibanos e os dirigentes prometem surpresas.
**
A coisa anda tão feia por aqui que brigadistas são presos porque foram flagrados apagando o fogo.
**
O negócio é tocar fogo. E estamos conversados.
**
Esse negócio de “traíras” tá pegando fogo.
**
Tem gente que, nem bem acorda, vai olhar se o traíra do dia foi ele.
**
Tenham calma, tem traíra pra todo mundo e pra mulher de Seu Raimundo.
**
A decisão do TRF 4 vai ser derrubada logo no STJ. Nem vai precisar da intervenção do Supremo.
**
E aquele desembargador que votou primeiro, falava baixinho e não levantava as vistas.
**
Ele devia ter seus motivos.
**
Vavá da Luz vai comemorar bodas. Mandou convite com este versinho:
Você está convidado
Pra minha boda de ouro
E vê um velho safado
Ainda furando couro.
**
Se bem que essa última parte integra o rol das propagandas enganosas.
**
Ele não conta, mas eu conto: Vavá botou uma de borracha por sugestão de doutor Osório Abath.
**
Hoje saiu na marra.
4 Comentários
Mas que maldade é essa de ficar revelando intimidades dos amigos?
Daqui a pouco vão começar a te chamarem de “traíra de intimidades alheias”
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
HOSPÍCIO BRASIL: INEPTOS, CANALHAS, BOÇAIS E VINGATIVOS ENGORDAM O GOVERNO DA MORTE.
Ricardo Kotscho
Ricardo Kotscho é jornalista e integra o Jornalistas pela Democracia. Recebeu quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo e é autor de vários livros.
Faltam-me adjetivos para definir o que sinto ao ver e ouvir essa gente que assumiu o governo como se fosse um exército de ocupação disposto a rifar e destruir tudo o que construímos antes.
À imagem e semelhança de seu chefe, pousaram no ministério e nos diferentes escalões de poder exemplares de tudo o que o país tem de pior, uma gente ressentida, frustrada e rancorosa, que quer se vingar de tudo e de todos.
Basta olhar para a cara deles, reparar nos seus gestos. Não são pessoais normais com quem você possa conversar numa mesa de bar sem correr o risco de levar um tiro pelas costas.
Saídos das catacumbas da ditadura, vivem de fazer ameaças e agora as agressões ao vernáculo e ao bom senso estão saindo das redes sociais para as vias de fato.
São tantos os casos de violência gratuita, de ministros a guardas de esquina e milicianos, que já nem dá tempo de registrar tudo o que vem acontecendo.
Nesta quarta-feira, um apoiador de “Bolsonaro 17” nas milícias virtuais matou a socos e pontapés um cidadão apenas por divergir das suas posições políticas.
Aconteceu em Balneário Camboriú, Santa Catarina.
Segundo a revista Fórum, em matéria reproduzida no portal Brasil 247, o troglodita bolsominion Fábio Leandro Schwindlein, de 44 anos, avançou sobre o idoso Antônio Carlos Rodrigues Furtado, de 61 anos, por divergir das suas posições políticas.
Furtado era um homem de esquerda, conhecido e respeitado na cidade. O assassino resolveu cortar o mal pela raiz, como pregam os defensores da “exclusão de ilicitude”, que querem adotar a pena de morte na prática.
Parece inesgotável o estoque de idiotas recrutados a cada dia pelo governo demente para implantar o fascismo em todas as áreas da vida nacional.
Esta semana, o novo chefe da Secretaria de Cultura, um celerado chamado Roberto Alvim, contribuiu com duas nomeações inacreditáveis, que só podem ser vistas como uma provocação ao setor.
Para a Fundação Nacional Palmares, criado para defender os valores e a influência negra na sociedade, nomeou um negro racista, o jornalista Sérgio de Camargo, que já disse ter “vergonha e asco da negrada militante” e prometeu se nortear pelos “princípios que conduzem o governo Bolsonaro”.
Camargo, um ilustre desconhecido, acha que “a escravidão foi benéfica para os descendentes dos africanos” e já atacou lideranças e artistas ligados ao movimento negro.
Sem nenhuma ligação com cinema ou televisão, uma certa Katiane Gouvêa foi nomeada para a Secretaria do Audiovisual, como representante da Cúpula Conservadora das Américas, uma das fornecedoras de mão de obra desqualificada para o governo.
Antes de ser nomeada, Gouvêa fez várias reuniões na Ancine e chegou à conclusão que “todos lá são comunistas”. Prometeu cumprir uma “missão cristã”.
Os dois fazem parte do exército que Roberto Alvim está formando para desencadear uma “guerra cultural”.
Nas muitas guerras em que Jair Bolsonaro já meteu o país, a Cultura é um alvo preferencial e deve ter o mesmo tratamento dado ao Meio Ambiente pelo alucinado Ricardo Salles, que só não rasga dinheiro, e à Educação, entregue ao inqualificável Abraham Weintraub.
Do jeito que as coisas avançam rumo ao fascismo tropical, ainda vamos ter saudades de 2019.
Vida que segue.
TRF-4 JOGOU LENHA NA FOGUEIRA E STF PREPARA O TROCO.
Por Helena Chagas,
trecho do julgamento do TRF 4 que mais agastou integrantes do Supremo Tribunal Federal foi a afirmação do relator João Pedro Gebran Neto de que a suprema corte “cria uma norma processual não escrita, fazendo com que todos os juízes do Brasil tivessem que adivinhar que, em determinado momento, seria aplicada uma nova norma”. A frase pegou mal — e, entre interlocutores de ministros do Supremo, a aposta é de que haverá troco.
Com base numa brecha jurídica aberta pelo próprio STF ao não concluir o julgamento, o TRF 4 recusou a anulação da sentença de primeira instância e ainda aumentou a pena do ex-presidente Lula no caso de Atibaia. Rejeitou entendimento expresso pelo STF, por 7 x 3, de que os réus delatados têm direito a apresentar alegações finais depois dos delatores. Com isso, segundo esses observadores, desmoralizou o próprio Supremo.
Sua primeira reação, prevista internamente para ocorrer ainda este ano, poderá ser fazer o dever de casa e concluir o julgamento da ordem da apresentação das considerações finais de delatores e delatados. Falta estabelecer parâmetros para sua aplicação nos casos já julgados para a decisão valer.
Apesar das divergências internas, a tendência é estabelecer limites, decidindo, por exemplo, que só cabe a anulação das sentenças de primeiro grau nos casos em que o réu delatado pediu, na época, para ser ouvido depois dos delatores. Esse é, por exemplo, o caso de Lula no processo de Atibaia. É possível ainda que se estabeleça que o réu mostre ter sofrido prejuízos, ainda que esta seja uma avaliação subjetiva.
A partir disso, a defesa de Lula e de outros réus poderão recorrer. No caso do ex-presidente, poderá ser ajuizado um habeas corpus junto ao próprio Supremo. Esse recurso poderia até ser apresentado de imediato, com pedido de liminar, e serviria mais para uma vitória simbólica, já que Lula não está preso e nem deverá sê-lo enquanto vigorar o entendimento, também do STF, contrário à execução da pena após a condenação em segunda instância.
A defesa de Lula pode também ajuizar recurso no STJ, onde há um precedente, no caso do triplex do Guarujá, em que foi revista sentença anterior do TRF 4 que aumentara a pena do ex-presidente de oito para 12 anos.
Nessa virada do ano, com a proximidade do recesso do Judiciário, a situação jurídica do ex-presidente tende a se congelar, já que ficou para o próximo ano o julgamento do habeas corpus impetrado por Lula na Segunda Turma questionando a imparcialidade do ex-juiz Sérgio Moro. Já havia, segundo observadores do STF, chances razoáveis de anulação ou suspensão da primeira condenação de Lula com base na divulgação do materlal obtido pelo site The Intercept. Agora, de acordo com essa avaliação, essas chances podem ter aumentado com o grau de politização alcançado pela decisão de ontem. O TRF 4 jogou lenha na fogueira.
Acho esses comentários a respeito desses salários altos, uma falta de respeito a maioria do trabalhador brasileiro que ganha um salário minimo e que no papel dá pra tudo: saúde, alimentação, lazer etc. Eita país desigual e cheio de caras de pau, isso me noja ecaaaaaaa