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As primeiras do dia

20 de dezembro de 2019

A imagem que ficou: pessoas postadas na frente da Polícia Federal com cartazes de apoio e solidariedade ao homem que, durante sua vida pública, lutou bravamente para minorar o sofrimento dos mais humildes e para diminuir as injustiças sociais. Quem esperava execração, viu  demonstração de amizade e mensagens de esperança.

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Claro, os fracos, os oportunistas, os descarados, pularam do barco e já ensaiam outros discursos. Mas eles sempre serão olhados com desconfiança, pois quem trai uma vez, traíra sempre será.

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Advogados criminalistas criticaram o vazamento das fotografias de pessoas presas na operação calvário. Presos provisórios expostos à execração pública, ao deboche de “jornalistas” a serviço de grupos políticos, reputações jogadas na lata do lixo sem que se tenha oferecido aos acusados o direito de exercer o contraditório, em suma, agentes do Estado transformados em agentes do fuxico irresponsável e reprovável. Os advogados querem apuração imediata desse vazamento que nem se explica, nem se justifica.

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Mas voltemos à prisão de Ricardo. Por que a preventiva? Ricardo ia fugir, por acaso? Nesse caso, não seria mais cômodo ele ter ficado na Turquia que não tem acordo de extradição com o Brasil? Mas Ricardo, tão logo soube da decretação da sua prisão, pegou o avião e veio embora, veio enfrentar cara a cara os seus acusadores.

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Seria o caso de destruir provas? Mas como se nem no Palácio da Redenção ele entra mais? Esqueceram que está rompido com o Governo que ele ajudou a eleger?

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Não há como negar: Houve exagero. 

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Continuo a perguntar: Por que para uns se escangalha tudo e para outros se usa o segredo de justiça?

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Quem não teve olhos para enxergar a dinheirama que voou pelas janelas de um prédio tucano, agora delira inventando que o ex-governador Ricardo Coutinho enterrou uma botija para, quando morrer,voltar assombrando promotores e juízes para que ela seja desenterrada.

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Quem vai enterrar dinheiro com as possibilidades que o sistema oferece? Offshores que os tucanos usaram durante as privatizações das estatais estão aí para substituir os buracos mal assombrados das botijas do passado, minha gente.

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A verdade vai aparecer.

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E aquele rapaz alegre, aquele mesmo que se junta a outro em Santa Rita para cheirar pó, continua fazendo suas travessuras sexuais.

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Chico Pinto comemorou seus meia oito com bastante churrasco na Sal e Brasa.

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Vavá da Luz declamou o poema da rola morta.

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João Henriques disse que o rapaz da Correio tem contrato milionário com a Prefeitura de Monteiro.

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Esse povo sabe ganhar dinheiro.

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E como sabe!

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5 Comentários

  • Reply Lídio Dante 20 de dezembro de 2019 at 09:41

    Oxe e quem é esse rapaz da Correio? Quem souber diga aí

  • Reply Delfos 20 de dezembro de 2019 at 09:55

    Sabem onde a botija está escondida?
    No “fiofó” de quem anda inventando tal mentira.
    E à medida que tal mentira passa de boca a boca, a botija vai junto, mudando de “fiofó” a toda hora.
    Para encontrar a tal botija será necessário fazer o exame de dedo em cada “fiofó” por onde ela passou.

    Não sabe o que é FIOFÓ,? É uma palavra monossilaba começada com C e terminada com Ú.

  • Reply Delfos 20 de dezembro de 2019 at 11:09

    Do jornalista Leonardo Sakamoto:

    “Bolsonaro jogou “uma pica do tamanho de um cometa” no colo do filho Flávio.”

  • Reply Lumière 20 de dezembro de 2019 at 11:36

    XADREZ DO CERCO FINAL AO ESQUEMA BOLSONARO.

    Luis Nassif (GGN)

    Vamos entender melhor as razões da Polícia Civil do Rio de Janeiro ter firmado convicção de um envolvimento maior de Jair Bolsonaro nas trapalhadas de seus filhos.
    Peça 1 – o fim da rachadinha

    As revelações sobre Flávio Bolsonaro, divulgadas nos últimos dias, confirmam que, através de seu gabinete, ele financiava a família de Adriano Nóbrega (foragido), o chefe do Escritório do Crime, e Fabrício Queiroz, entre outros. Com os escândalos estourando, o esquema foi desfeito. E os parceiros aparentemente ficaram à míngua.

    No dia 27 de outubro passado, os jornais divulgaram áudio de Queiroz.

    “Resolvendo essa pica que está vindo na minha direção, se Deus quiser vou resolver, vamos ver se a gente assume esse partido aí. Eu e você de frente aí. Lapidar essa porra”, afirmou ele ao interlocutor.

    Ele se referia à formação do PSL no Rio de Janeiro. A “pica vindo em minha direção (…) do tamanho de um cometa” são as investigações do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro.

    O início do áudio é significativo do seu estado de espírito: “O cara lá está hiper protegido, mas não vejo ninguém mover nada para tentar me ajudar aí”.
    Peça 2 – o cerco ao laranjal

    O mesmo apuro está passando Adriano Nóbrega. Apesar de foragido, continua sócio de duas pizzarias em Rio Comprido, zona de atuação das milícias, o Tatyara e a Pizzaria Rio Cap.

    Ambas as pizzarias repassaram dinheiro para Fabrício Queiroz. Um de seus sócios é Francisco da Rocha Veras – mesmo sobrenome da mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, que também aparece como sócia de uma das pizzarias.

    Tanto a mãe de Adriano, Raimunda, como a esposa Danielle Mendonça, ficaram lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro na ALERJ de setembro de 2007 a novembro de 2018.

    O curioso é que, segundo a nota do G1, “o MP suspeita que Adriano da Nóbrega seja sócio oculto dos dois restaurantes”. Bastaria uma consulta ao CNPJ para constatar que Adriano aparece como sócio visível dos dois estabelecimentos.

    As investigações foram fundo no esquema de lavagem de dinheiro de Adriano e Queiroz, sufocando-os financeiramente, no momento em que a “pica do tamanho de um cometa” parte em sua direção.
    Peça 3 – os PMs que vendiam segurança

    Outro modus operandi do grupo já havia sido atingido ainda na gestão do ex-Secretário de Segurança José Maria Beltrame. Era um esquema de PMs que cobravam para retirar moradores de rua das calçadas dos prédios da Zona Azul.

    Uma das empresas é a Santa Vigilância, registrada como Santa Clara Serviços LTDA., que tem entre os seus sócios o cabo da PM Diego Sodré de Castro Ambrósio. Ontem, o PM, lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP) da Polícia Militar, foi exonerado da Secretaria estadual de Direitos Humanos, para onde havia sido cedido em 2014.

    Quem é Diego Sodré de Castro? É justamente o sargento da PM que pagou R$ 16,5 mil de um imóvel adquirido pela esposa de Flávio Bolsonaro.

    Segundo matéria de O Globo de ontem:

    Em 2014, o policial abriu a empresa de vigilância Santa Clara Serviços. Nos anos seguintes (2015 a 2018), foram identificados transferências bancárias e depósitos em cheque do próprio Ambrósio e da Santa Clara para a conta corrente da loja de chocolates de propriedade de Flávio Bolsonaro. Segundo a investigação, a contabilidade da loja era usada por Flávio para mascarar dinheiro devolvido por seus asssessores na Alerj. Os promotores também identificaram, em 2016, transferências do policial para dois assessores de Flávio.

    O esquema era claro.

    Possivelmente a pedido de Flávio, um deputado (no caso o deputado estadual Pedro Fernandes) requisita o PM. Daí, ele é liberado para fazer bico e arrecadar dinheiro. Pedro Fernandes é de uma família de políticos, e, apesar de ser do PDT, foi nomeado Secretário de Educação do governo Wilson Witzel.

    Em maio passado, a Receita anunciou a constituição de uma equipe especial para mapear o notável crescimento patrimonial de Flávio Bolsonaro e também as denuncias de que parte do dinheiro de Queiroz foi parar na conta da primeira dama. Até agora, nada foi divulgado.
    Peça 4 – a armação do COAF

    Como mostram as investigações do MPE, o esquema era amplo, pegando vários parentes próximos dos Bolsonaro. Já em janeiro, se soube que o COAF havia identificado R$ 7 milhões em movimentação nas contas de Queiroz, e não apenas o R$ 1,2 milhão divulgados. Evidentemente a interrupção do fluxo de recursos de tal ordem desestruturou a organização e abriu flancos perigosos nos laços de lealdade do grupo.

    Além disso, as investigações do MPE trouxeram à tona outro possível crime administrativo cometido em 2018, para blindagem da candidatura de Jair Bolsonaro.

    Até agora já se sabe que na conta do Queiroz foram depositados, no mínimo, mais de R$ 2 milhões (a suspeita final é de R$ 7 milhões). Significa que a movimentação financeira dele é no mínimo R$ 4 milhões, pois a movimentação é a soma de débitos e créditos na conta da pessoa.

    O primeiro relatório do COAF sobre Queiroz apontou uma movimentação de apenas R$ 1,2 milhão. Obviamente foi fraudado.

    O relatório COAF é um resumo de um conjunto de indícios de irregularidades que apontam para as autoridades investigativas uma situação que precisa ser esclarecida. Se uma parte desses relatórios são manipulados para esconder das autoridades investigativas a real situação de uma pessoa, seja para blinda-la, ou para colocá-la em evidência, então as autoridades investigativas são enganadas e induzidas ao erro.

    Trata-se de um erro gravíssimo cujo objetivo foi deixar Queiroz e Flávio Bolsonaro de fora da lista de alvos da Operação Furna da Onça, comandada pela Lava Jato do Rio de Janeiro.

    No Caso Queiroz, está evidente. Se o primeiro relatório COAF estivesse correto, é possível que todo o resultado eleitoral de 2018 teria sido diferente

    Quem foi a autoridade que encomendou aquele relatório COAF manipulado?

    A coordenação da Lava Jato?

    O Ministério Público do RJ?

    O núcleo de inteligência fiscal da Receita Federal que tinha acesso direto ao COAF?

    Recorde-se que o chefe da inteligência da Receita Federal de Curitiba, Roberto Leonel, seria nomeado por Sérgio Moro para presidente do COAF. E o chefe da inteligência fiscal do Rio de Janeiro, Marco Aurélio Canal, também homem de confiança da lava jato, foi preso naquela operação extorquindo empresários alvos da Lava Jato
    Peça 5 – o desmanche da ORCRIM

    O modelo financeiro ruiu. Os principais parceiros – Queiroz e Adriano – ficaram desamparados. Ao se retirar da defesa de Fabricio Queiroz, o advogado Paulo Klein deu sinal de debandada final do sistema.

    É aí que se entra na parte mais delicada.

    Tudo tem a ver com a falta de dinheiro no esquema. Vários assessores tiveram que ser demitidos. Queiroz teve que ser mantido e tiveram que bancar todas as suas despesas.

    Há os milicianos que perderam suas tradicionais fontes de renda. Há os foragidos que nem o Adriano do escritório do crime que têm que ser bancado.

    De onde vem o dinheiro?
    Peça 6 – o pedido de quebra de sigilo

    Vamos desbastar mais um ponto da história.

    Ontem à tarde, o Ministério Público Federal do Distrito Federal, a pedido do Ministro Sérgio Moro, divulgou uma denúncia contra o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Felipe Santa Cruz. Moro havia entrado há tempos com a representação. A divulgação foi ontem, horas depois de uma nota em O Globo, na qual Felipe havia pedido abertura do sigilo de Jair e seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo.

    — As acusações são muito graves, mas devemos garantir aos Bolsonaro a presunção de inocência. Agora seria a hora do presidente e seus filhos abrirem seu sigilos e dos gabinetes da família provando que são inocentes. É hora de o presidente Bolsonaro abrir o sigilo e provar que não deve nada. É o momento do presidente desmonstrar que a prática não era sistêmica nos gabinetes da família.

    Santa Cruz vai mais longe.

    Acha que deveriam ser abertos também os sigilos dos parentes de Bolsonaro que moram no Vale da Ribeira, em São Paulo. Completa Santa Cruz:

    — Tem que abrir inclusive do núcleo do Vale do Ribeira que explora atividades comerciais. Só assim Bolsonaro pode acalmar o país. À mulher de Cesar não lhe basta ser séria, tem que parecer séria. Basta que o presidente apresente ao ministro Sérgio Moro e ao MP a documentação necessária para auditoria.

    Ali, pegou no nervo exposto e chega-se a um dos pontos enigmáticos do tema: o aumento exponencial dos gastos do cartão corporativo da presidência.

    Até novembro, a Presidência gastou R$ 14,5 milhões com cartões corporativos.

    Em novembro, o STF ordenou que se abrisse o sigilo do cartão. O Palácio simplesmente decidiu ignorar a decisão do STF. Recorreu à Lei de Acesso à Informação para fundamentar o grau de sigilo aplicado às despesas.

    Alega que “as informações passíveis de pôr em risco a segurança do presidente, do vice-presidente e dos respectivos cônjuges e filhos serão carimbadas como reservadas, ficando sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição”. Que despesas poderiam colocar em risco a família do presidente?

    Ouvida na ocasião, a secretária executiva do Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, Marina Atoji, sustentou que o trecho da LAI citado pelo Planalto para manter os gastos com cartão corporativo em segredo não justifica essa decisão.
    “Simplesmente porque as informações que eles classificaram sob essa justificativa não colocam em risco a segurança do presidente. Elas só são divulgadas depois que a compra foi feita. Ou seja, se alguém quisesse usá-las para atentar contra a vida dele (Bolsonaro), por exemplo, precisaria ter uma máquina do tempo (…) No máximo, uma ou outra despesa recorrente, a ponto de revelar brechas de segurança, trajetos ou outra coisa que comprometa a segurança dele, poderia ser enquadrada nesta lei. Mas todas serem dessa natureza, é impossível. Ou o cartão está sendo usado de forma indiscriminada”.

    Seria muito, mesmo para uma família sem senso algum como os Bolsonaro, imaginar o uso do cartão corporativo para bancar amigos colocados ao relento, mesmo sabendo-se do desespero do grupo com a desestruturação financeira.

    Mas é evidente que o cerco se fechou sobre os Bolsonaro. Desse enorme novelo sairão os fios capazes de se chegar ao mistério maior, da morte de Marielle.

    Todos os personagens envolvidos no caso Marielle tem relação direta ou indireta com o esquema Flávio Bolsonaro. Daí, a convicção da Polícia Civil sobre o envolvimento dos Bolsonaro com a morte de Marielle.

  • Reply Zé Bedeu 20 de dezembro de 2019 at 14:34

    Estou aguardando como será o apoio ao eterno governador. Irei aonde ele estiver, no momento que ele precisar! O melhor governador da história está sendo injustiçado.
    O chefe da casa cívil de Bolsonaro fez caixa 2, foi aceito seu pedido de perdão. O próprio Sérgio Moro aceitou como equívoco.

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