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As primeiras do dia

30 de março de 2018

Pobre do Temer. Já estava saindo do buraco, já botara a cabeça pra fora do buraco, já ensaiava uma candidatura à reeleição, mas aí a Polícia Federal foi lá e “crau”, pegou seus principais amigos e encalacrou-os na cadeia. Agora o pau canta e o presidente acaba de se lascar. A maldade dessa gente é tanta que as prisões foram programadas para acontecer logo na Semana Santa, véspera de sexta-feira da paixão.

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A não ser que o presidente, com seus marqueteiros, aproveitem a data e martirizem o dito cujo, comparando-o a um sofredir e não ao Judas em que foi transformado após aplicar o golpe na presidente Dilma para assumir o poder.

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Diz um ditado popular que “aqui se faz, aqui se paga”. Quem não lembra do Temer que lambia os beiços antevendo a possibilidade de se tornar presidente com a queda de Dilma? Pois agora ele experimenta do mesmo fel, da mesma sopa sem osso, do mesmo chicote cortante. Os que o ajudaram a subir tramam para ajuda-lo a descer.

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E o sonso Rodrigo Maia só espiando, lá do seu canto preparando o bote para imitar o Temer e tomar o lugar de Temer.

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O deputado Bruno Cunha Lima descobriu a pólvora. Disse que os candidatos da oposição ao Governo do Estado não se entendem porque não dialogam, cada um cuida de si como na lei de Murici.

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A semana que vem promete.

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Quem se encontra em Bananeiras curtindo o friozinho de zero grau é o amigo Herbert Fitipaldi. Acompanhado da família, saboreia as delícias do clima bananeirense, hospedado em bela mansão no condomínio Monte Carmelo.

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Cadê o bredo?

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Cadê o corró?

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Cadê a piaba?

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Nem traíra tem por aqui.

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Quer dizer que Romulo Gouveia convidou Raissa a sair do PSD?

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Pense num povo desunido!

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E Nonato Bandeira, caladinho, deu um cangapé em Pedro Cunha Lima e continuou comandando o PPS.

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Quem não tem competência, não se estabelece.

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Inté.

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5 Comentários

  • Reply Ricardo 30 de março de 2018 at 07:15

    Fodam-se os fracos, os corruptos e os que os defendem. Todos eles….

  • Reply Candieiro 30 de março de 2018 at 08:52

    Texto do Sakamoto, em seu blog:
    Após prisão de amigos, Temer tenta convencer que vale a pena mantê-lo
    Leonardo Sakamoto
    29/03/2018 16:05

    Após a Polícia Federal prender seu amigo (o empresário José Yunes), seu faz-tudo (o coronel João Batista Lima Filho), seu parceiro de negócios (Antônio Crecco, dono da Rodrimar), entre outros aliados (como o ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi), Michel Temer ainda teve capacidade de provocar risos nesta quinta (29). Ainda que de forma involuntária.

    Durante um evento em Vitória (ES), afirmou que aqueles que quiserem criticar seu governo ”vão precisar de muito malabarismo”. E rasgou elogios a si mesmo, como se tivesse salvado o país.

    Ironicamente, a declaração foi dada no mesmo dia em que o IBGE divulgou que o desemprego ficou em 12,6%, com a estimativa de 13,1 milhões de desempregados no trimestre entre dezembro e fevereiro. Taxa maior que os 12% entre setembro e novembro e menor que os 13,2% de um ano atrás. Ou seja, a geração de empregos patina apesar da autoglorificação presidencial sobre a retomada da economia. Em outras palavras, o governo federal pode até ser bom, mas não para os trabalhadores.

    Temer fala com conhecimento de causa. Afinal, tem se mostrado o maior malabarista deste país, fazendo o que é impossível e o imoral para se manter no Palácio do Planalto.

    Para chegar lá, ajudou a conspirar contra Dilma Rousseff sendo vice da mesma chapa. Ele não precisava ter derramado nem uma lágrima pela ex-presidente, mas poderia ter ficado como Itamar Franco, vice de Fernando Collor, na dele, ao invés de ter agido de forma proativa para retira-la.

    Depois, entregou quase tudo o que o mercado financeiro e grandes empresas desejavam. Ou seja, a aprovação da PEC do Teto dos Gastos (congelando investimentos para a melhoria do serviço público por 20 anos e afetando áreas como educação e saúde), a Lei da Terceirização Ampla (precarizando trabalhadores e impondo a eles perdas salariais e aumentos de jornadas, enquanto reduz custos do grande empresariado) e a Reforma Trabalhista (que deve reduzir a proteção à saúde e à segurança do trabalhador e aumentar a lucratividade e a competitividade de grandes empresas).

    Daí, após ser gravado em conversas pouco republicanas com o dono da JBS no porão de sua casa à noite, obteve a façanha de ser o primeiro presidente da República denunciado por um crime (corrupção passiva), em pleno exercício do mandato, pela Procuradoria Geral da República. Insatisfeito com apenas um, dobrou a aposta e foi o primeiro a ser denunciado uma segunda vez (organização criminosa e obstrução de Justiça).

    Em ambas as ocasiões perdoou dívidas públicas do agronegócio e de grandes empresas, liberou emendas bilionárias, distribuiu cargos, apoiou a aprovação de projetos que beneficiavam poucos em detrimento de muitos. Até tentou mudar o conceito de trabalho escravo contemporâneo – o que dificultaria libertações de pessoas e deixaria determinados ruralistas e empresas da construção civil muito felizes. Graças à conhecida honestidade de parte da Câmara dos Deputados, foi salvo.

    Vendo que poderia mais, tornou-se o primeiro presidente da República em exercício que teve seu sigilo bancário quebrado pelo Supremo Tribunal Federal. E dependendo das investigações, que tentam comprovar as suspeitas de que recebeu propina para beneficiar empresas do setor portuário, ele pode fazer uma tríplice coroa em denúncias.

    Temer, hoje, tem uma popularidade menor do que chá de boldo, com aprovação que varia entre 3% a 7% e com 1% nas intenções de voto à Presidência (provavelmente de quem não entendeu a pergunta do instituto de pesquisa). Portanto, um deputado – mesmo de sua base aliada – poderia conseguir uns votinhos junto ao eleitorado caso aceitasse uma futura denúncia contra ele.

    Abandonado por parte do mercado por não conseguir a Reforma da Previdência, em mais um malabarismo de sobrevivência, cercou-se de militares – Ministério da Defesa, na Funai, Secretaria Nacional de Segurança Pública, chefia de gabinete da Casa Civil, Gabinete de Segurança Institucional e, portanto, Agência Brasileira de Inteligência. E isso antes mesmo de decretar a intervenção federal na área de segurança pública do Rio de Janeiro e entregar o seu comando às Forças Armadas – em uma ação midiática, eleitoreira e sem planejamento algum.

    Malandrão, visitou a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, em um sábado, na casa dela, para tentar convencê-la de que a investigação que quebrou seu sigilo bancário fere suas prerrogativas presidenciais. A visita, pouco transparente e bizarra, fez com que a Suprema Corte se “apequenasse”, mostrando que uns são mais iguais que os outros.

    E como se tudo isso não bastasse, ainda colocou Carlos Marun como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, para vir a público sempre que algo ruim aparecesse a fim de dizer que não estamos vendo aquilo que estamos vendo. Ou nas palavras do fiel escudeiro ”O presidente Temer nada tem a ver com isso”. Uma frase tão engraçada quanto a piada do papagaio que passava trote em Tietê.

    Ou seja: não basta ter ajudado a transformar a política nacional na Casa da Mãe Joana e depois insultar a inteligência de quem critica seu governo. Coloca também um bufão que espanca a razão para ser seu porta-voz, tratando os jornalistas como se fossem otários.

    Mas, mesmo na dificuldade, mantém-se equilibrando tensões e interesses.

    O que me leva a crer que, no fundo, é ele quem ri de nós.

  • Reply Ricardo Maciel 30 de março de 2018 at 10:13

    Será que o Senador Zé Maranhão vai aceitar essa pérola no MDB, só se estiver caducando, isso ele não está ainda. Uma sugestão: a vereadora deveria criar o PBdaPB – ” Partidos das Barraqueiras da Paraíba’ . E como teria um bom time para fazer parte.

  • Reply Angela 30 de março de 2018 at 16:26

    O “oráculo” da Globo disse que o Rocha Loures (da mala com 500 mil) delatou o Temer e todo o seu grupo. Segundo ele, isso
    explicaria o fato da prisão dele não ter sido pedida. Muitos também dizem que a família dele colocou à venda a maior empresa
    deles (no Paraná) por causa da delação. A empresa Nutrimental está à venda por 1 bilhão, e a familia contratou o banco
    Itaú BBA para a tarefa. Rocha Loures teve a sua prisão preventiva transformada em domiciliar, no dia 30 de junho de 2917, pelo
    ministro do STF Edson Fachin. Se lembrarmos que o ministro Barroso alegou riscos de destruição de provas como uma das
    razões da prisão, é realmente muito estranho que o Rocha Loures, também amigo e membro do grupo do Temer, tenha sido
    “deixado de lado”. E se o Rocha Loures realmente fez a delação muitas outras figuras do MDB, próximas do Temer, devem
    estarem preocupadas, mesmo aquelas não envolvidas com a questão do porto de Santos. Rocha Loures privava da intimidade
    do Temer e era conhecedor dos “assuntos financeiros” do grupo. A pergunta é: a delação do Rocha Loures foi do tipo “entrega
    total”? Se foi, “não restará pedra sobre pedra”.

  • Reply Jose Pereira 30 de março de 2018 at 22:46

    Só são presos os amigos dos chefes, prender os chefes é outra história.

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