Regina estava no seu cantinho, tranquila, ganhando 60 mil reais de salário da Globo. Bolsonaro foi lá, tentou, tentou, até conseguir levá-la para a Secretaria da Cultura. Regina perdeu o emprego, foi ganhar menos e agora perde a moral. Um simples ato dela, a nomeação de Maria Brant de Carvalho para chefiar a Secretaria da Diversidade Cultural, foi anulado. Isso mesmo. O Diário Oficial publicou a nomeação pela manhã e à tarde, em edição extraordinária, o mesmo Diário Oficial publicou a anulação.
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A justificativa: Maria Brant já trabalhou pra Dilma Roussef.
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E agora, o que fará Regina. Uma pessoa normal pediria o boné e iria embora. Mas para onde, se o emprego na Rede Globo já era?
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Enquanto isso, ali no Conde, um simples corretor de imóveis entrou com pedido de impeachment da prefeita Márcia Lucena, mais um. E, a exemplo de outros, acatado pela Câmara Municipal, que mais depressa do que ligeiramente nomeou comissão processante, com presidente, relator e o escambau.
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Por outro lado, o vereador Kita avisa que vai votar a intervenção de Berg Lima nem que chova canivete aberto e o chão empene. Não adianta recurso de reconsideração, etc e coisa e tal.
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Kita pretende disputar a Prefeitura de Bayeux. É altamente isento, pelo que se vê.
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Depois do presidente, agora é o Clube Militar que, em nota, convoca a população para o ato de 15 de maio em favor de Bolsonaro e contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
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Já sentiram esse cheirinho antes?
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Tá tal e qual 64.
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A Prefeitura de Campina vai pedir ao Ministério Público Federal e a Polícia para investigarem denúncia de vendas das casas do Aluizio Campos. Segundo a Prefeitura, golpistas estão se passando por funcionários da Prefeitura e vendendo as casas.
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Bolsonaro diz ter provas de que houve fraude na eleição em que ele se sagrou vitorioso. Acusação séria contra a Justiça Eleitoral.
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Se a coisa ficar preta, vou me esconder no Michila.
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Ou do Michila pra dentro.
7 Comentários
A acusação do Bolsonaro mais de um ano após assumir a presidência, é pura chantagem pelo fato do TRE ter tido NÃO à validação das assinaturas inapropriadas das fichas para a criação do partido dele.
Como o prazo acaba daqui a uns 20 dias, os planos dele e dos filhos de garfarem prefeituras pelo pais a fora, já era.
Eles ficarão sem o trunfo de terem um partido pars chamar de seu, pelo menos nas eleições de 2020.
Mas uma coisa “jnteressante” é o fato do Bolsonaro, e os filhos, dizerem que têm milhões de seguidores e não conseguirem as 480 mil ecigidas pela lei.
Explicação: Robôs não assinam fichas.
Correção: O TSE
É no mínimo estranho um presidente que foi eleito sem ter apresentado um plano de governo, sem ter participado de um único debate, de ter basesdo a sua campanha em mentiras edpalhadas pelas redes sociais, além da exploração midiática de um fato ainda suspeito, declarar que não fok eleito no primeiro turno por que houve fraude na eleição.
Para mim, o que o Bolsonaro fez foi uma declaração do quanto está incomodado, e invejoso, da receptividade que o Lula está recebendo no exterior.
Incomodado ainda mais com a declaração do predidente do Conseljo Mundial das Igrejas, sobre o Lula.
Isso o Edyr Macedo, e nem os demais evangélicos, de qualquer denominação, não conseguirão dar para ele de presente.
É apenas inveja, muita inveja mesmo.
No fundo o Bolsonaro sabe que quem o elegeu, quem conseguiu votos para ele, atende pelo nome de Robô.
Fica tranquilo Tião Lucena, pessoas de bem não precisa ter medo de milicos … agora, os bandidos que se cuidem
Pelo visto vc desconhece a verdadeira História do paid
Sugiro que assista a programação do Canal 56 e do 150 da Net. Lá quase toda semana passa documentários interessantes.
A FRAUDE É BOLSONARO.
POR FERNANDO BRITO
Em meio a uma pandemia – o que é, ainda que não a batizem assim -, em dia de caos no mercado financeiro e de ameaças à paralisia total da já combalida economia brasileira, Jair Bolsonaro, no exterior, ainda com os afagos de Trump e cercado de miaminions , dispara que as eleições (que o elegeram) foram fraudadas.
Diz ter provas, não diz quais e não as mostra. E nem precisa. Se a imprensa o inquirir, dará bananas ou mandará seu clone palhaço distribuí-las.
A bolsonarada visa dois objetivos: distrair as atenções, enquanto a vaca nacional vai para o brejo e fazer-se de vítima, enquanto articula o mais evidente ataque às instituições, à frente de suas tropas virtuais, que urram pelo fechamento do Congresso e do Judiciário.
Todos sabem – inclusive e sobretudo políticos, jornalistas e juízes – que sim, houve fraude nas eleições passaas, mas longe de ter sido na apuração dos votos. Derrubou-se um governo, destruiu-se o partido majoritário no país e arrancou-se o candidato favorito em todas as pesquisas eleitorais, com a ajuda ativa da mídia, do Judiciário e dos partidos que – tolinhos! – julgavam que iam abocanhar o poder que pelas urnas não lhe vinha à boca.
Não contavam com um outsider feroz que, montado numa máquina virtual que excitava o fanatismo e a selvageria, tomaria deles as coleiras na matilha de ódio que formaram. A qual, agora, volta-se contra eles, porque o ex-capitão não é da política nem da negociação, é do golpe e do totalitarismo.
À direita não-selvagem – ou ao pouco que ela resta – e aos defensores da ordem democrática não se exige autocrítica nem arrependimento. Basta o dilema em que se encontram, porque não possuem força para resistir aos arroubos ditatoriais de Bolsonaro, ainda que esta chantagem com massas na rua seja um tigre de papel, porque garras e presas do presidente são outras: os militares e as polimilícias que rejeitam a ordem constitucionais e estão prontas a se sublevar em nome de seu “mito”.
Mas sabem que ainda não têm forças e unanimidade interna para isso e, portanto, precisam cultivar a vitimização do presidente, que não salva o país “apenas” porque não deixam, políticos e tribunais, fazerem isso. A “esquerda” seria, como em 64, quem estaria comprometendo a democracia, aquela das senhoras de cabelos de chapinha, de senhores desocupados e a de jovens marombeiros, devidamente trajados de camisas da CBF.
Para não lhes dar razão aos queixumes, os chefes dos outros poderes fingem neutralidade. Dizem que votam pelo bem do Brasil e ignoram, na Justiça, os grunhidos golpistas. Fingem ignorar tudo, enquanto o país ameaça entrar numa fogueira econômica que não se sabe para que lado irá arder.
Mas se sabe e se vê que Bolsonaro a assopra e não será fingindo que não se vê que as brasas deixarão de produzir labaredas.
Bolsonaro é e sempre foi uma fraude. Nunca teve não tem e não terá condições de dirigir um país, ainda mais um com as dimensões e as carências do Brasil.
Mas a cegueira ambiciosa do establishment, ao encontrar no lixo este personagem e reaproveitá-lo como via de tomada do poder num pais com a imunidade a aventuras deprimida por uma longa campanha de sabotagem ao jogo democrático, o transformou numa epidemia.
Que precisa ser contida e não o será sem riscos.
O RICARDO NOBLAT PERGUNTA NO TWITTER:
SE HOUVE FRAUDE NA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2018, COMO DIZ BOLSONARO, NÃO SERIA O CASO DE ANULÁ-LA E
CONVOCAR OUTRA?