Ricardo Coutinho tem coragem de mamar em onça. Fazer uma live em pleno horário de Jornal Nacional, a maior audiência da televisão brasileira, não seria um ato só de coragem, mas de loucura. Ele o fez ontem. Fez e pipocou em número acessos.
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É por isso que Ricardo é Ricardo e ninguém o supera. Fazem de tudo para tirá-lo de cena e o homem sempre ressurge como uma Fenix, se superando e superando as barreiras colocadas na sua frente.
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O nome disso é respeito. Respeito que o povo sente por ele, por saber que tem diante de si um homem público além do seu tempo, um político com P maiúsculo, que fala o que sente e sente o que fala.
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Um político que gera respeito em toda a esquerda e setores democráticos e que tem a capacidade de juntar figuras de proa da política e da intelectualidade brasileira, como fez ontem ao liderar o debate do Pensa Brasil da Fundação João Mangabeira em torno do tema “Diálogos de um Novo Brasil: Desafios e Requisitos para um Projeto Democrático e Avançado”.
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E liderar um debate com figuras de projeção nacional como o ex-governador e ex-senador do Paraná, Roberto Requião, o presidente nacional do PSB Carlos Siqueira, a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores Gleisi Hoffmam, o deputado federal do PSOL Marcelo Freixo e a vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do PCdoB Luciana Santos.
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Logo no início da Live Ricardo Coutinho lançou para os companheiros de debate a pergunta: -Que País é esse? Marcelo Freixo, o primeiro a falar, focou seu discurso no presidente da república, que, segundo ele, se comporta como um genocida, citando como exemplo o decreto baixado ontem abrindo salão de beleza e academia em plena pandemia do coronavirus. O ex-senador Roberto Requiãop afirmou que ao Governo Bolsonaro falta identidade com o povo, falta projeto para o Brasil. Em seguida, Ricardo propôs para debate o tema Frente Política. Os debatedores defenderam a necessidade da amplitude de uma frente que apresente um modelo econômico e político para o País. Foi dito também que é preciso uma frente calcada no diálogo de enfrentamento à desigualdade. Uma frente ampla, com democracia plena, considerando que a democracia, segundo eles, corre risco. Que é preciso um projeto nacional de desenvolvimento, inclusive com inovações tecnológicas. Sobre a mídia comercial foi dito que a recente campanha eleitoral foi feita à base de Fake News através do Gabinete do Ódio para manipular o eleitor. Por fim, o último tema do debate foi o Papel do Estado Nacional. Requião aproveitou para dizer que Bolsonaro é um oportunista e Freixo respondeu ao questionamento defendendo um estado nacional forte, capaz de cumprir o que determina a Constituição Federal na questão da renda básica e da saúde.
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José Américo de Almeida saiu do Governo da Paraíba para ser ministro de Getúlio. E com uma entrevista derrubou a ditadura getulista.
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João Agripino quando falava o Congresso parava para ouvi-lo.
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Argemiro de Figueiredo era voz acatada e respeitada na tribuna do Parlamento.
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Outros grandes paraibanos foram protagonistas na política nacional a exemplo de Ernani Sátyro, Burity, Marcondes Gadelha, Mariz, Raimundo Asfora, Vital do Rego e Ronaldo Cunha Lima.
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Com a morte de Mariz em pleno exercício do cargo de governador, a Paraíba emudeceu.
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Os representantes do Estado passaram a usar o mandato para levar recados e percorrer, com o pires na mão, os Ministérios de Brasília em busca de verba para seus prefeitos.
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Ricardo surgiu para devolver a Paraíba ao posto de destaque que sempre foi seu ao longo da história.
5 Comentários
Como o senado perdeu sem RC, seria hoje uma voz altiva contra o doido que preside o país.
Concordo em absoluto!
O mago é o cara!!
Meu caro tiao, tem uma empresa de consultoria fazendo uma pesquisa pra prefeitura de João Pessoa, não sei quem é o contratante sei que fui selecionado pra responder o questionário. Na pergunta : em quem vc votaria para prefeito ? Felizmente colocaram o nome de Ricardo, mas com aquela mutreta, colocaram uma lista grande e nome de Ricardo lá no final, mas disse pra entrevistadora que se não houver erros Ricardo da de câmbao.
Se Ricardo tivesse cedido às pressões, e ido para o Senado, eu creio que estaria arrependido, frustado e decepcionado. E nem é preciso explicar os motivos, é?