AS PRIMEIRAS DO DIA

 

Eu admiro a deputada doutora Paula pela sua coragem.Não tem medo de cara feia, já peitou o topetudo Ricardo Barbosa em plenário e assim, sem papas na língua, vai marcando sua presença na cena política.

Mas doutora Paula é mulher, esposa e mãe. E nessa condição, também tem coração, alma e emoções.

E, ferida nos seus brios de mulher, enfrenta a situação com a mesma coragem demonstrada no plenário da Assembléia diante de um surpreendido e até certo ponto amedrontado RB.

Em entrevista a uma rádio de Cajazeiras, não escolheu termos nem mediu as consequências ao denunciar que o marido, prefeito José Aldemir, deve satisfações a opinião pública pelo fato de, segundo ela, ter adquirido ou alugado um carro que vale 200 mil reais para a amante.

Uma cacetada na cabeça do alcaide que, pelo visto, estaria afagando as suas emoções com recursos públicos.

E nesse caso o amor não é lindro.

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No meio da tarde de domingo, a deputada compareceu ao Trem das Onze de Fernando Caldeira e ameaçou processar o autor do áudio onde ela aparece falando desse carro de 200 mil reais. Segundo a deputada, sua fala foi editada e no contexto original ela não teria posto em dúvida a honra de Zé Aldemir, apontado por ela como um gestor probo e o grande amor da sua vida, com quem vive há mais de 50 anos.

E nesse caso o amor é lindro.

Pelo sim, pelo não, ouça a gravação feita nos estúdios da Rádio Alto Piranhas de Cajazeiras e observe se houve mesmo a edição denunciada pela corajosa deputada sertaneja.

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Quem não chora, não mama, já ensinava finado Mané Pitito depois de engolir duas meiotas no pé do balcão de Chico Martílio. E Olavo de Carvalho chorou. Chorou ameaçando, mas chorou. Mandou Bolsonaro enfiar a medalha com a qual pretendia homenageá-lo no cu, chamou o Véi da Havan de Zé Carioca e ameaçou implodir o Governo que não o estaria ajudando financeiramente depois que teve seus dinheiros bloqueados para pagar 2 milhões e meio a Caetano Veloso, sem falar noutras sentenças condenatórias por conta da sua língua solta.

Resultado: Bolsonaro ficou com medo. E já orientou os amigos a fazerem uma vaquinha para amaciar o coração do Olavão.

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Lilia Saldanha, dona do Cabaré Sol e Lua de Caicó, entrou na era da tecnologia e fez live pedindo ajuda para suas meninas, em recesso forçado por conta da pandemia do coronavírus.

A live foi um sucesso.

Só no Youtube foi vista por 164 mil pessoas.

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Os velhinhos da Globo estão sendo demitidos. De uma lapada só foram postos no olho da rua Miguel Falabela, Zé de Abreu e, pasmem, Vera Fischer, a loira que povoou as fantasias eróticas da minha geração de ouro.

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Ontem o Brasil viveu mais um dia de protestos, só que contra Bolsonaro. Em algumas cidades eles foram magros,  fraquinhos, noutras foram numerosos, impressionantes, mas em todos eles o que predominou foi a paz.

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E por enquanto é só.