As primeiras do dia

A Paraíba, que adora um escândalo, pode se escandalizar hoje com as revelações sobre a morte de importante figura do nosso meio político. Pelo pouco que me adiantaram ontem, é coisa de arrepiar cabelo em cabeça de careca. Aguardemos.

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O Brasil não tem data para iniciar a vacinação contra Covid. Aliás, o Brasil nem seringa tem para aplicar a vacina. Se, hoje, for dada uma data ao ministro do Supremo, ela pode ser apenas uma data inventada para matar a curiosidade do magistrado.

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O escultor e poeta Marcos Pinto anunciando sua partida para os Estados Unidos.

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A especialista disse ontem que ainda estamos na primeira fase do vírus. Uma primeira fase com recrudescimento, mas primeira fase ainda. Significa dizer que, quando a segunda fase vier, não vai escapar nem a galinha amarrada no pé da mesa para a janta de natal.

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Sabia não, mas o paciente internado na uti com Covid tem que ficar só de cueca (ou de calcinha), emborcado, com a bunda pra cima.

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Essa doença é terrível. Só alguns a consideram uma gripezinha.

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Sílvio Santos fez 90 anos. Assisti alguns momentos do programa dele ontem. O velho está em forma. Meio envergado pra trás, mas em ordem. Fala bonito e enxerga bem ainda.

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Alex Viana, filho dos meus amigos Alexandre e Marluce, morreu vítima de embolia pulmonar após bariátrica a que se submeteu em João Pessoa.

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O conheci menino, brincando ao lado dos meus em Jacumã.

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A morte e seus mistérios.

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Quero ver a partir de janeiro os condenses chorando de saudade de Márcia Lucena.

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E Márcia, só de longe, assistindo de camarote.

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Faltam duas semanas para o natal.

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Natal sem gente e sem abraços.

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Natal on line.

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E aí me vem lembranças de natais mais simples, no sertão distante, com as quermesses dos padres, os leilões da igreja, as galinhas assadas no forno da padaria, o capilé de João Costa ao natural, o cachorro quente só de caldo e osso de Maria Costa e o bolo de Cecília Mandaú que papai comprava pra meninada comer com café preto na hora da ceia.

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Era tão bom que chega dá saudade.

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Agora pronto, cientista descobriu que furico de frango dá imunidade a quem o come.

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Exatamente aquela parte que o frango (ou o galo) utiliza para fazer o ovo na galinha.

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Ou seja, o órgão reprodutor do macho.

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Que recebe o pomposo nome de cloaca.

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Agora o preço sobe.

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Cu de frango pela hora da morte.

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Tem gente desesperada por ver Cícero Lucena escolhendo outras pessoas para cargos de secretário e se esquecendo de outras. Já estão ressuscitando até a velha “me chamou e não aceitei” para dar desculpas ao distinto público.