As primeiras do dia

A Covid continua fazendo vítimas. A mais recente trata-se do juiz  Normando Napoleão Leitão, titular da 7ª Vara do Trabalho de João Pessoa. O conheci ainda jovem, recém aprovado no concurso para magistrado e atuando com sabedoria e competência na antiga Junta de Conciliação e Julgamento.

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Outro que se foi no final de semana: Fernando Castro. Era o homem que chegava primeiro nas cidades onde estaria o governador para inaugurar ou anunciar novas obras. Levava sua equipe para preparar o terreno, estender as faixas e cuidar para que tudo desse certo.

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A justiça botou água no fervor cívico dos vereadores de João Pessoa e cancelou o aumento que eles se concederam e aos futuros prefeito, vice-prefeito e secretários.

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O poeta Zelito Nunes me manda esses versos sobre infância no interior. Uma infância que é a minha cara e a cara de todo menino sertanejo:

Minha infância foi na casa

De três janelas da frente

A cruz de palha na porta

Lata de flor no batente

Um jumento dando as horas

E um galo acordando a gente

 

Catei algodão de ganho

Matei preá na coivara

Levei queda de jumento

Derrubei enxu de vara

De vez enquanto uma abelha

Deixava um ferrão na cara

 

Rodei mais de um cata-vento

Feito de lata amassada

Pegava mosca na mão

Depois matava afogada

Presa num lençol de nata

De um caldeirão de coalhada

 

Até rolinha eu criava

Em gaiola de palito

Piei mocotó de cabra

Quebrei perna de cabrito

O meu passado na roça

Foi pobre mais foi bonito

 

Fiz capitão na bacia

De feijão verde e farinha

Quando o angu estava feito

Mãe saía da cozinha

Subia em cima da cerca

Dava um grito papai vinha

 

Vi em oco de cortiço

Abelha entrando e saindo

Me escondi por trás de cerca

Para ver vaca parindo

E roubei açúcar da lata

Quando mãe estava dormindo

 

Um cinto de couro cru

Pai nunca deixou de ter

Mais educou cinco filhos

Sem precisar de bater

Bastava um rabo de olho

Para a gente lhe obedecer

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Tristes, muito tristes as revelações do filho daquele comerciante que matou a esposa, a enteada e depois se matou.

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Bolsonaro apoiou o candidato do Macapá e o rapaz, que estava com um pé na Prefeitura, perdeu a eleição.

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A Prefeitura de João Pessoa saiu na frente e paga os salários de dezembro hoje aos funcionários da ativa e aposentados.

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Logo um jogador baiano praticando o racismo! O mundo vai se acabar mesmo.

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O deputado Eduardo Carneiro se oferecendo para indicar nomes de auxiliares de Cícero Lucena.

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Ele já foi Ricardo, já foi Cartaxo, agora é João, está com Cícero e se brincar…

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Este será o natal da saudade.

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Saudade dos filhos, dos netos, dos irmãos, dos genros, das noras,dos sobrinhos, dos primos, todos pertos e tão longe.

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Mas um dia macaco é gente.