Camilo Santana impôs o lockdown a partir de amanhã no Ceará, Rui Costa fez o mesmo na Bahia, Albaneis seguiu na mesma pisada em Brasília, só falta João Azevedo dar uma de paraibano sangue no olho e fazer o mesmo na Paraíba. Porque se o governador fosse Ricardo Coutinho, isso já teria acontecido lá atrás. Vamos, João, mande fechar tudo .
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A necessidade dessa medida está às vistas de todos. As filas de espera já acontecem nas portas dos hospitais e das UPAS. Daqui a pouco haverá fila na porta dos cemitérios. E aí não adiantará mais lockdon, pois defunto não fala, não geme, nem reclama do calor.
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E agora são as crianças. O Hospital do Valentina, segundo informações da direção do próprio hospital, já recebeu seis mil crianças com Covid.
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Eita que os governadores resolveram botar a mão no bolso e comprar, com recursos próprios, 39 milhões de doses da vacina Sputinik, aquela da Rússia, já testada e aprovada, que surte efeito logo na primeira dose e faz o paciente ficar pulando num pé só, de alegria.
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Eu não faço questão, já disse, de tomar vacina de qualquer marca, seja da China, de Cuba, da Russia, da Índia, do Butantan ou da FioCruz. E se brincar, tomo todas elas de uma vez, só para experimentar.
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Cumpade Aldo Lopes, cadê o material que você ficou de mandar?
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Um alcaide afundou de madrugada, com carro e tudo , no centro de sua cidade
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O danado é que, naquela hora, a cidade estava sem ninguém na rua em obediência ao decreto estadual que determinou o toque de recolher após as 21 horas.
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Segundo o vereador Jeremias Santos, de Alhandra, as igrejas estão fechadas, mas os cabarés estão de portas abertas. E ainda dá o detalhe: “É de descer o suor”.
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Passagem de trem subiu 25 por cento.
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É pra se lascar.
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Pra torar na emenda.
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Abrir em banda.
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E sem direito a choro ou a vela.
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Crise igual a essa só vi no tempo de Sarney.
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Manoel e Ivonete Ludgerio, ele deputado e ela vereadora em Campina, pegaram Covid e se afastaram das suas atividades legislativas.
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E morreu Helio Fernandes, o jornalista mais polêmico do Brasil. Viveu exatos 100 anos.
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Ele criou e manteve o jornal Tribuna da Imprensa.
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Coitado do Samuka.
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Mas ele vai superar tudo isso.
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Eu acho que ninguém pode atirar a primeira pedra.
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Deus tá vendo.
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E mais não me perguntem, porque não digo.
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Hoje é sexta-feira.
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Mas uma sexta insossa, como têm sido as sextas-feiras nesses tempos de quarentena.
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Nada de Bar de João, de Mercado da Torre, de idas ao Geisel ou ao Bar de Renato no Funcionários II.
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E a Budega de Bigu, em Jacumã, cada vez mais distante.
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Vou parar por aqui, senão eu choro.
4 Comentários
Tião , desculpe-me, mas as tuas
lamúrias de toda sexta-feira
não são uma contradição à defesa
que fazes das medidas restritivas?
São não. Lamurio e me contenho. Vontade dá e passa. É como coceira de butico
minha cara, a gente não se isola pq gosta, se isola pq é o certo a ser feito. é ruim, dá depressão, dá agonia, dá ansiedade, dá torpor, dá suicídio. em suma: não é saudável pra saúde mental. mas diante de uma PANDEMIA ALTAMENTE CONTAGIOSA, é uma ferramenta IMPRESCINDÍVEL para que hospitais e funcionários da saúde consigam atender e tratar quem pega o vírus sem serem sobrecarregados. só isso e a história taí pra provar. agora, realmente, sem um ESTADO pra gerir a crise e até trabalhando em favor do vírus (sendo contra isolamento, máscara e vacina), fica tudo mais difícil e só sai ganhando o vírus e a dona morte.
Ontem, uma leitora do teu blog,
acho que se chama Ivana, duvidou
que o vice-presidente,Hamilton
Mourão, tivesse dito que “não
haverá ruptura” caso o Lula
vença em 2022. Pois quem publivou
foi o jornalista Ricardo Noblat, da
revista Veja.