Confesso, estou me sentindo vencido, derrotado, triste. É como se estivesse numa batalha na qual me dei bem até a metade da luta e depois, por falta de armas, sucumbi diante do inimigo. A euforia inicial da guerra foi substituída pela sensação de impotência, de lerdeza, de “deixa pra lá que não tem mais jeito”.
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Falo, claro, da vacina, a bendita vacina que consegui tomar no dia 20 de março e que seria reforçada no dia 17 de abril, mas que no meio do caminho tomou doril, sumiu, desapareceu, se escafedeu, bebeu chá de sumiço, virou alma penada, malassombro, bicho feio, mula sem cabeça.
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No dia 17 de abril não tomei a vacina como era para tomar, pois decorridos foram os 28 dias estabelecidos pelos fabricantes da coronavac, mas, como houvera um atraso causado pela falta da mesma vacina nos postos da Prefeitura, me foi dito que eu ficaria na fila, dando vez aos que foram vacinados antes e já estavam atrasados para receber a segunda dose, até chegar a minha vez.
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E assim foi. Primeiro os que tomaram a primeira dose no dia 14, depois os que tomaram no dia 15 e a fila andava e eu contava nos dedos: Só faltam cinco para chegar aos que tomaram a vacina no dia 20. Parei a contagem ontem. A vacinação fora suspensa por falta de vacinas. Mas uma vez o estoque furou, a vacina sumiu, não tinha mais doses.
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Agora, só quando Queiroga mandar mais. E os 28 dias que foram completados dia 17, agora são 32, com perspectiva de chegar a 40, talvez a 60, talvez a 365, talvez ao nunca mais ou ao tempo do ronca.
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Vem a pergunta que não quer calar: Por que esse desmantelo em cima de um trabalho até então impecável da Prefeitura Municipal? Eu respondo: A Prefeitura acreditou nas promessas do trapalhão Pazuelo e gastou tudo de uma lapada só. O então ministro mandou vacinar adoidado, sob a promessa de que viria vacina de encher carreta. Tudo mentira, tudo falácia, tudo bazófia, conversa fiada, conversa mole de quem não sabe o que está dizendo.
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E me vem outra pergunta: O que veio fazer aqui o ministro Queiroga além de tirar retrato e fazer discurso? Nadica de nada. Não trouxe vacina, não mandou vacina, quando perguntado sobre os próximos envios respondeu que não era vidente e quem tomou no fiofó fomos nós, os brasileiros dependentes da boa vontade das chamadas autoridades constituídas.
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Um dia a casa cai.
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O deputado Julian Lemos deve estar sentindo o tamanho da potência do chamado gabinete do ódio, que não perdoa adversários e passa as 24 horas do dia pensando no mal que pode fazer aos inimigos.
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O prefeito de Tavares, no sertão da Paraíba, está procurando a justiça para responsabilizar quem, segundo ele, clonou seu celular e divulgou imagens e textos difamatórios contra sua pessoa e outras pessoas do seu convívio. Ele promete não descansar enquanto não encontrar os culpados e puni-los severamente.
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Com as 42 mortes de ontem, a Paraíba alcançou o montante de 6.520 mortos pelo Covid.
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Afinal de contas, o livro de Eduardo Cunha sai no papel ou não?
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Ler aquele amontoado de páginas na internet é um suplício.
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Meus zóios num guentam.
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E o bom do livro é poder folhear suas folhas sentado na bacia de celite.
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Esse negócio de ler na tela é coisa pra gente jovem, que não conserva os bons costumes.
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Não troco uma cagada lendo pelas telas on line de ninguém.
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Né não, Alexandre Moca? Diz aí se estou errado, Sebastião Gerbase!
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Segundo o Fonte 83, a maldade contra Julian Lemos teria sido orquestrada dentro da Assembléia da Paraíba, sob a inspiração de um dos filhos do presidento Bolsonaro.
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E com essa eu me vou-me a mim.
7 Comentários
Tião!
Nada melhor que aprender fazendo
Escapar fedendo
E cagar lendo.
Tião,
Nada melhor que beber roendo
Escapar fedendo
E cagar lendo.
Sem ousar corrigir o digno jornalista, o MS não determinou, apenas recomendou”… que Estados e Municípios avançassem na 1ª dose”. Tanto isso é verdade que a Prefeitura de Natal não seguiu a orientação, pelo contrário, a cada primeira dose, estocava uma para ser aplicada em até 28 dias, decorridos os 14 da primeira. Aqui houve, sim, FALTA DE PLABEJAMENTO, que começou errado com a estratégia de avançar na 1ª dose, sem reservar a dose de reforço. Simples, assim!
Em reforço à minha afirmação acima, trago à baila os seguintes dados, até 20/4/21: do total de vacinados em João Pessoa (178.483) apenas 18,06% (32.238) receberam a dose de reforço, enquanto a média nacional, por estado, é de 28,29% para a segunda dose.
Essa bagunça da vacinação tá muito desorganizada.
Imagina, o homem é empresário bem sucedido.
Já conto 7 dias de atraso para tomar a 2ª dose e conto – também – com muita conversa mole das ditas autoridades.
Meu Deus se tem um prazo pra segunda dose que absurdo foi esse de aplicar as doses sem guardar a segunda, principalmente porque dependemos da China pra fazer a coronavac, falta total de bom senso. Aqui em Campina a mesma coisa, eu teria que tomar a segunda dose quinta-feira, a sogra de minha filha era pra ter tomado dia 16 mas não tem, e agora Jose????. É inacreditável isso, é muita falta de profissionalismo, estão brincando com nossa vida. Bando de amadores.
O Pazuello tentou melhorar imaagem
dele ferrando os outros. Passou um
conto do vigário nos prefeitos, que
acreditaram na ficção de uma
enxurrada de vacinas propostas
num cronograma fictício de entrega
de vacinas. De repente a colossal
entrega de 47 milhões de vacinas
foi diminuindo….diminuindo…..
diminuindo. Mas nem com isso
os prefeitos quiseram acreditar
que haviam sido enganados, e
ignoraram os sinais de alerta que
piscavam insistentemente.
E de “enganados” passaram ao
papel de “enganadores”. Se tornaram
cúmplices do crime que outros
praticaram. Estão levando uma
culpa que poderiam ter evitado se
tivessem tidoo a coragem de
apontar o dedo para o verdadeiro
mentiroso: o ministro da Saúde,
Eduardo Pazuello.
Enquento isso, a novela Sputnik V
continua, inexplicavelmente,
mesmo com a aprovação de 60
países nos quais está sendo aplicada.
Eu desconfio que quem vai ajudar
a liberar a Spunik, talvez em breve,
atende pelo nome IFA, e é originário
da Índia.
É só esperar pra ver!
E ter cuidado pra não ver uma
miragem indiana.