As primeiras do dia

Claro que o papa brincou quando disse ao padre de Campina Grande que o povo brasileiro não tinha salvação porque vivia de cara cheia, tomando cachaça. Mas disse uma verdade verdadeira. “Cachaça e mulher bonita é a minha perdição”, cantava o boiadeiro  nas estradas do Nordeste, sendo aplaudido de pé por todos os que ouviam seu cantar e concordavam com os seus dizeres.

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“Vocês não têm salvação. É muita cachaça e pouca oração”,foi a resposta do pontífice ao pedido do padre João Paulo, que na ocasião clamava ao papa para orar pelo povo por causa da pandemia e pela falta de perspectiva por dias melhores diante dos maus exemplos dados pelas autoridades ditas competentes.

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De novo não errou. O brasileiro “só vai pru culto orar” quando está na pindaíba, lascado em banda, torado no meio, com a calça rasgada e o fundo de fora. Quando está no bem bom só pensa na gandaia, na farra, na birita, nas quengas e assim por diante.

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Falar em quengas, li indagorinha interessante postagem de Italo Lorenzon se referindo aquela “modelo” que pediu 2 mil reais para transar com aquele cantor que morreu ao pular do quinto andar de um hotel no Rio. “É modelo que fala hoje em dia?”, perguntou ele. E o seu colega de rede social Renato Silva solucionou a dúvida:

“O nome é de acordo com a faixa de preço:

Acima de 1000 reais é “modelo”

De 500  a 900 reais é garota de programa

De 100 a 400 é puta

De 50 a 99 é quenga

De 1 a 49 é craqueira.”

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E quem come sem pagar é xexeiro ou gigolô.

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O velho Jacaré se foi, pondo por terra aquela teoria de que cachaceiro não pega covid. Jacaré gostava de um mezinho. Mas fumava muito. Uma coisa invalidou a outra. O certo é que não o teremos mais animando a torcida do Botafogo ou enchendo o saco dos deputados na porta da Assembléia Legislativa. Ou aperreando o juízo dos notívagos nos bares da vida. Tomara que lá no outro mundo, se outro mundo houver, encontre um barzinho, uma pracinha e um campo de futebol para alegrar seus eternos dias.

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A Câmara de Santa Rita desaprovou o projeto do vereador Minininho, que queria instituir na cidade o Dia do Corno. Que povo mais sem senso de humor!

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Eu só fiquei meio assim quando o vereador Nininho do Bode, ao explicar o seu projeto de lei, declarou peremptórios que “Todos nós somos.”

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Do WSCOM: “O pedido de recurso contra a flexibilização das medidas cautelares impostas contra o ex-secretário estadual Gilberto Carneiro feito pelo Ministério Público Federal (MPF) foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quarta-feira (26). O órgão havia liberado anteriormente o ex-auxiliar do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) da obrigatoriedade de recolhimento noturno, nos finais de semana e feriados. A decisão do STJ foi tomada pela ministra Laurita Vaz.”

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Agora é oficial, o PTB da Paraíba, que já foi de Wilson Santiago, será liderado  por Bruno Cunha Lima e por Nilvan Ferreira.

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Ambos bolsonaristas, como bolsonarista é o dono do partido, o “pistoleiro” Roberto Jefferson.

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Sugiro a leitura do artigo de Wellington Fodinha Farias, logo abaixo das primeiras e também publicado no PB Agora.

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A vereadora Eva Gouveia reclama quebra de acordo na Cãmara de Campina. Segundo ela, havia o compromisso para ela assumir a Presidência da Câmara nesse  primeiro biênio  e isso não aconteceu.

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Acordo em política, Doutora Eva, não se cumpre nem que chova canivete.

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Lembrei de Gominho, o maior orador sacro, político, cachaçal e anárquico de Princesa. Eleito vice de Batinho, esperava que este cumprisse a promessa de entregar-lhe a Prefeitura dois anos após a posse. Batinho gostou pelo cargo de prefeito e não entregou.

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Aí Gominho, na eleição seguinte, já no palanque do adversário, desabafava:

“Mais vale uma rapadura “saigada” do que duas promessas doces”.