1 – Só fazendo uma ligeira correção: Anisio Maia não é mais PT. Está filiado ao partido, mas não é mais PT. Hoje Anísio Maia é mais fiel a João Azevedo do que ao PT. E depois que votou aquele decreto deixando a Cagepa às portas da privatização, deixou de vez de ser PT. E PT saudações.
2 – Na cidade do Lastro, ali perto de Sousa no sertão, morava um velho chamado Manoel Pereira, que foi vaqueiro do coronel Manoel Gonçalves, conhecido fazendeiro na região e tio do advogado Johnson Abrantes.
Certa vez, ao procurar um garrote perdido no mato, aproveitou uma sombra pra mijar placidamente. Depois, enquanto balançava a “coisa” enrugada, comentou bem calmo para o seu sobrinho: -Ah!…nada como uma mijada naquilo que é da gente…” -Oxente! – espantou-se o sobrinho – mas essa fazenda é do senhor ou do coronel Manoel Gonçalves?” -A fazenda é do coronel. Minha é a botina.” |
3 – Aquela reunião da CPI, ontem, deixou todo mundo arrepiado. Terá e trará consequências. Tremo só de pensar.
4 – De Miguelzinho Lucena, meu irmão caçula, sobre a Serra do Gavião, palco de nossas infâncias e alvo de nossas saudades eternas:
A Serra do Gavião
num eterno serenar
encoberta pelas matas
tem coisas especiais:
bentevi de manhãzinha,
um sanhuçu à tardinha
e à noite a serenata
de todos os animais.
5 – Esse Ricardo Barros citado na CPI como sendo o principal ator do drama trágico em torno da vacina Covaxim e dos 45 milhões de dólares que escoariam dos cofres públicos para bolsos nada recomendáveis, é a cara daquele pastor do Rio que está preso por corrupção.
6 – O então prefeito de Manaira, Joaquim Mariano, aproveitou a vinda à Capital para um encontro com João Agripino e foi, ao final, conhecer o mar. Estava a olhar, deslumbrado, para aquele mundão de água, quando um gaiato praieiro, vendo o matuto, quis zonar com a cara dele.
– O senhor já viu um mar maior do que esse?
E Seu Joaquim, sem virar o rosto:
-Vi sim, o “má” dos cachorros.
7 – O presidente da CPI ofereceu uma flor a Carla Zambelli, que minutos antes o agredira pelas redes sociais, mandando ele “tirar a bunda gorda da cadeira de presidente”.
8 – Ramalho Leite fez exame de próstata (aquele da dedada) na clínica do Doutor Lavoisier, aqui em João Pessoa e foi informado, pelo próprio, que tinha próstata de adolescente. Não sorriu de felicidade, ao contrário, fechando a cara chamou o doutor para um particular e indagou:
-Não dá pra trocar por outra coisa de adolescente não?
9 – Ontem teve mutirão de vacinação no coreto de Bananeiras. O prefeito Matheus Bezerra comandou os trabalhos.
10 – Assessor chega até o gabinete do prefeito e diz:
— Aqui está, senhor prefeito. Esta é a relação com os nomes de todas as pessoas na cidade insatisfeitas com a sua administração.
O prefeito pergunta:
— Muito bem. E a relação está em ordem alfabética?
— Sim, senhor. É a lista telefônica
11 – E agora chegou a hora de abraçar Albierge Fernandes, Kalina Alencar, Glauce Burity, Ana Paula da Tabajara, Cláudia Carvalho, Amanda Rodrigues, Wanderleia Gadi, Regina Carneiro, Rayssa de Bananeiras, Raquel Ingrid, Ana Patrícia,Tamirys Cordeiro Letícia do Bradesco, Fátima Ventura, Tereza Duarte e Tereza Crispim.
12 – Severino Cabral disputou sua última eleição em 1968. Chamado de “pé de chumbo”, Cabral enfrentava dois jovens candidatos. Um representando o Argemirismo, o Tribuno Vital do Rego, sobrinho do Senador Argemiro de Figueiredo. O outro, a juventude e os movimentos estudantis, Ronaldo Cunha Lima.
Destemido, Seu Cabral foi à luta. Visitou quase todas as casas dos bairros populares de Campina Grande. Sempre espertos, os eleitores aguardavam esta oportunidade para fazerem seus “pequenos” pedidos. Telhas, tijolos, cimento, roupas, óculos e dentaduras representavam a demanda dos candidatos. Não se falava em dinheiro naquele tempo. O eleitor era “agradado” com coisas simples e materiais.
Fechadas as urnas, iniciaram-se as apurações. Quatro longos dias de ansiedade e angústia. No segundo dia, Seu Cabral sempre na frente na marcha das apurações (porém perdeu no final), estava trancado em casa, analisando a evolução dos mapas, ao lado do seu Vice, o saudoso Raimundo Ásfora. Bateram insistentemente na porta. Atenderam. Era uma mulher.
– Seu Cabral?
– Não está.
Quase meia noite, Seu Cabral abriu a porta da frente para tomar uma fresca e a mulher ainda estava lá. Seu Cabral não teve como fugir.
– O senhor lembra-se de mim… Esteve lá em casa e me prometeu um milheiro de telhas…”
– Sei. Vou atender. A Semana vindoura…”
– Mas Seu Cabral, sou pobre como o Senhor viu, três filhos, o marido paralítico em cima de uma cama, que só mexe com o pescoço…”
Seu Cabral olhou bem para a mulher, e percebeu que ela estava grávida.
– E este buchinho?
A mulher explicou:
– Foi uma melhorazinha que o pobre teve”.
3 Comentários
Dizem que enquanto a CPI pegava
fogo, o Bolsonaro comia pizza com
deputados, ontem à noite.
O falso Messias repitia a cena da
última ceia?
Coincidência ou não, a pizza tem
o mesmo formato do pão ázimo
que Jesus comeu na última ceia
com os 12 apóstolos, inclusive
Judas.
Coincidência ou não, naquele
tempo como agora rolou grana
na história.
Só por curiosidade eu fui atrás
do site da Precisa Medicamentos.
É o que mais se ver lá é o nome
da Bharat Biotech, a fabricante
da Covaxin.
Mas o quê eu procurava, não há
nenhum registro. E depois dos
últimos acontecimentos, talvez
não venha a ter. Espero.
E o quê eu procurava? Qualquer
referência à vacina Moderna
Por que? Porque dizem que a
empresa Precisa Medicamentos
também esteve no Ministério da
Saúde para negociar a venda de
doses da vacina Moderna.
Será que a Moderna também tem
subsidiária em Singapura?
É se tem, será que o endereço é
o mesmo do escritório de
Contabilidade Sashi Kala Devi
Associates, localizado à rua
Cantonment n° 31?
Luiz Ricardo Miranda é funcionário
concursado do Ministério da Saúde,
e essa condição deu a ele um certo
respaldo para poder ir a CPI contar
tudo o que sabia. A estabilidade
fez toda a diferença!
Já o outro funcionário que, segundo
ele, falou sobre uma suposta
cobrança de propina dentro do
ministério, na negociação das
doses da vacina, é terceirizado.
E como terceirizado , ele não
estabilidade. Está sujeito a receber
o cartão vermelho a qualquer
momento. Deve ter sido por isso
que tão logo um dos senadores
presente à sessão conseguiu
descobrir o seu nome completo,
pipocou noticia na imprensa
dando conta que o terceirizado
negação qualquer menção à ele
com o caso. Virou a estória do
macaquinho cego, surdo e mudo!
É será preciso muito jogo de
paciência, e convencimento, por
parte dos membros do G7 na CPI
para evitarem que o próprio
macaquinho da história se
sente na cadeira do depoente.
Para os governistas quanto mais
macaquinho melhor, é claro!