O noticiário político anda muito preocupado com quem Lula vai se juntar ano que vem aqui na Paraíba e não registra, como devia, o trabalho do prefeito Cícero Lucena nessa briga contra a Covid. O prefeito está dando um show. Nesta segunda começa a vacinação dos jovens a partir de 21 anos.É um pulo grande, um feito heróico, um registro histórico. Palmas para o prefeito, que ele merece.
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O presidento Bolsonaro anuncia alguma coisa para o dia 7 de Setembro. Como todos sabem, no dia 7 de Setembro os colégios desfilam, as forças armadas idem, o Hino Nacional é cantado do rincão mais distante ao centro mais avançado e o patriotismo aflora. Tomara que não seja o que estou pensando, tomara.
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E agora, preso, trancado, como Roberto Jefferson vai dar a sua tacadinha semanal, “com a ajuda de Deus?”
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O fim de semana só não virou rotina total porque o Flamengo venceu, desta vez o Sport Recife, pra variar.
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Parece que pela primeira vez, desde o começo da Pandemia, não morreu gente de Covid em João Pessoa e Campina Grande no dia de ontem.
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Agnaldo Almeida, o bom Agnaldo, saiu da UTI e se recupera num apartamento do Memorial São Francisco.
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Conheço Agnaldo há mais de 44 anos. Quando entrei em A União, num distante dia de 1075, Agnaldo era o editor geral e comandava a equipe mais brilhante que já existiu no jornalismo da Paraíba. Redatores e repórteres que sabiam ler e escrever formavam a equipe de Agnaldo. E eu cito aqui, só de passagem, Rubens Nóbrega, Assis, Marcone Carneiro Cabral, Frutuoso Chaves (chefe de reportagem), Josemar Pontes,Feitosa, Marcone Formiga, Renato, Chico Pinto, o Tião que vos fala (eu era foca, ainda), além do general Zé Souto, superintendente e jornalista formada na velha escola de Zé Leal.
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Depois, uns dois ou três anos mais adiante, Wellington Fodinha Farias foi incorporado ao elenco e ainda hoje brilha no cenário paraibano e nacional.
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Naquele tempo, a gente bebia com gosto de quero mais as crônicas de Wilma Vanda, Osias Gomes, Carlos Romero e Vamberto Costa. Sonia Yost escrevia uma coluna social cheia de polêmicas e Zé Goró, com seu cigarro de fumo no canto da boca, servia um café forte e gostoso, enquanto Freire oferecia aos famintos um sanduiche de pão francês com mortadela e queijo de coalho que, de tão saboroso, a gente comia e repetia.
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Maviael de Oliveira, patriota e revolucionário, escrevia uma coluna sobre os militares e os quartéis e lá no bloco da frente, de cara amarrada e coração amanteigado, Murilo Sena cuidava dos nossos vales.
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Sem esquecer Valter de Souza fazendo o Dário Oficial e Cláudio Pilunga na Administração Geral da editora.
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Ah, Chicão, grandão, goleiro do time de A União, figura inesquecível, gente fina além da conta.
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Lembrei de todos e de tudo isso graças a Agnaldo e a alegria que tomou conta do ambiente ao saber das boas novas. Que ele volte logo ao batente para nos deliciar com seus escritos suaves, as vezes irônicos e sempre verdadeiros.
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Nesses tempos de jornalismo de tendências, torna imperiosa a presença de profissionais como Agnaldo Almeida, Frutuoso Chaves, Wellington Fodinha Farias e Rubens Nóbrega.
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O jovem Bruno Roberto avisa que “somente Deus tira minha candidatura ao Senado”.
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E eu, desinformado, nem sabia que o jovem era candidato.
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Mas, me diga aí, tem alguém querendo tirar a candidatura dele?
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Eita povo ruim!
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Ruim e malvado.
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Isso é coisa que se faça!
1 Comentário
Todas vacinas foram compradas pelo governo federal. Até agora, prefeitos e governadores não compraram uma única dose de vacina. Tem muita gente gozando no pau dos outros.