Advogado bom cobra caro para trabalhar e quem não tem dinheiro para pagar advogado, se socorre da Defensoria Pública. Essa é a regra.
E quando o chamado paciente se socorre da banca de advogados mais cara do Brasil, pode ter certeza de que ou ele é milionário ou protegido por alguém que muito tem.
Mas o motoboy que conseguiu, no STF, salvo conduto para não comparecer à CPI da Covid esteve representado por essa banca mais cara do Brasil.
E, talvez por coincidência das coincidências, esses mesmos advogados têm, como seus constituintes, famosos milicianos do Rio de Janeiro.
Cai o pano.
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Tenho até medo, até porque não desejo o mal de ninguém.
Mas sempre que alguém me faz o mal, recebe o troco lá adiante.
Eu não quero isso e não fico feliz por isso, mas acontece.
Que cousa!
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A variante Delta está na Paraíba. Já matou um. Vou me esconder de novo.
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A Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Carlos Bolsonaro e de outras 26 pessoas. É o caso das rachadinhas retornando com gosto de gás.
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A roda tá girando.
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Muito estranho, e bote estranho nisso, esse cacete no lombo de Adriano Galdino. É gente daqui e de alhures, imprensa unida para bater no homem que até ontem era paparicado, chaleirado e elogiado.
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Não dá pra entender.
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Eita que em Santa Rita o dinheiro vadiou.
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Cicero Lucena sinaliza que está com Aguinaldo Ribeiro para o Senado.
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O prefeito de Princesa também tem sinalizado nesse sentido.
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Mas Efraim, feito fogo de monturo, está se movimentando.
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E Ricardo já começou a ser visitado em casa por prefeitos, ex-prefeitos e vereadores.
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Em 90, o então candidato Ronaldo Cunha Lima tinha 5 por cento nas pesquisas e Wilson Braga 63 por cento. Previa-se uma vitória acachapante. Ronaldo chegou a Princesa e só não ficou no meio da rua porque o vereador George da Socimol o recebeu.
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O governador Tarcisio Burity lançou a candidatura de João Agripino Neto e essa manobra forçou um segundo turno.
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No segundo turno, os votos de João Neto se juntaram aos de Ronaldo e Braga foi derrotado.
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Veio 94. Lúcia era a ampla favorita. Tinha mais de 50 por cento nas pesquisas. Antonio Mariz, seu adversário, patinava lá embaixo, mesmo com o apoio do Governo Cunha Lima. Além disso estava doente. O câncer já o consumia.
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Mas aí apareceram os carros de Gesner Caetano, fizeram o maior rapapé e Lúcia terminou naufragando.
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Mariz assumiu, mas não governou.
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Zé Maranhão, seu vice, passou a maior parte do governo administrando o Estado e do meio para o fim assumiu definitivamente. Mariz morreu e começou a era Maranhão.
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De modo que campanha eleitoral e amor por interesse são coisas muito parecidas.
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No amor por interesse sempre fala mais alto a melhor oferta.
3 Comentários
Tiao me diga ai uma obra estruturante de joao azevedo
É fácil responder:
● tem aquela que ele inaugurou….
feita pelo RC;
● tem aquela outra ali…….também
feita pelo Rucardo Coutinho;
● E mais está, aquela… aquela…
aquela…e muitas outras que
também são obras do Ricardo
Coutinho.
E o João Azevedo fez o quê?
Inaugurou obras que o antecessor
deixou quase prontas.
“Tempos estranhos ”
Primeiro a POR disse ao ministro
Alexandre de Moraes, do STF, que
o bolsonarista Roberto Jeferson ,
presudente do PTB, agitou dentro
dos limites da “liberdade de expressão ”
Passados dez dias, a mesma POR
pede o indiciamento do ex-deputado
por incitação à violência ao postar
vídeos armado.
Além de ter também respondido
tardiamente ao STF e se pronunciado
contra a prisão do bolsonarista,
passou a recomendar que a prisão
preventiva passasse a ser domiciliar,
tudo com a assinatura da sub-procuradora Lindaura Araújo
Ontem, o próprio procurador-geral,
Augusto Aras, recém reconduzido
ao cargo, mudou o entendimento
da PGR e pediu que o Sr. Roberto
Jefferson continue preso.
É isso não é tudo!
No seu depoimento à polícia o ex-deputado afirmou que o celular que
ele usou para as postagens foi jogado
no rio Paraibuna.
É acredite se quiser, mas o bolsonarista
disse à polícia que pediu a uma pessoa
que passava na rua que atirasse o
aparelho no rio.
Quem acredita?
Se houve alguma tentativa de busca
pelo celular, não se tem notícia.
Como o ministro Fachin também negou
o pedido de prisão domiciliar, como já
o fizera o ministro Alexandre de Moraes,
o ex-deputado, possivelmente, verá
o seu mito só pela televisão. Isso se
tiver acesso a um aparelho na prisão.
Se o ex-deputado apostava que nadica
de nada aconteceria a ele, e se sentia
seguro e sob alguma proteção especial,
parece que fez a aposta errada.